quarta-feira, 14 de maio de 2025

Coroação de Nossa Senhora

 

Coroação de Nossa Senhora

Sendo Jesus Cristo o centro, Rei dos Reis e fundador da Igreja Católica, fica claro que é correta a veneração e coroação da mãe de Deus (Lc 1,43).

Assim nos diz, em uma linda música composta por Valmir Alencar e interpretada pelo Ministério de Música Vida Reluz:

PERFEITO É QUEM TE CRIOU

Se um dia um anjo declarou
Que tu eras cheia de Deus
Agora penso: Quem sou eu
Para não te dizer também
Cheia de graça, ó Mãe?
Agraciada (Lc 1,28)

Se a palavra ensinou
Que todos hão de concordar
E as gerações te proclamar
Agora eu também direi
Tu és bendita, ó Mãe (bis)
Bem-aventurada (Lc 1,41-48)

Surgiu um grande sinal no céu
Uma mulher revestida de sol
A lua debaixo de seus pés
E na cabeça uma coroa (Ap 12,1-2)

Não há com que se comparar
Perfeito é quem te criou
Se o Criador te coroou
Te coroamos, ó Mãe
Nossa Rainha


Vejam então que a coroação de Nossa Senhora tem fundamento bíblico.

Um sinal grandioso apareceu no céu: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz (Ap 12,1-2).

Segundo um bom número de teólogos e exegetas, essa mulher simboliza em primeiro lugar e diretamente a Igreja do povo de Deus, tanto do Antigo Testamento como do Novo; porém, indiretamente, simboliza também a Virgem Maria.

Está tudo na Bíblia!

A lógica: Jesus é Deus. Maria é a mãe de Jesus, logo, Maria é mãe de Deus.(Lc 1,43)
Agora: Jesus é Rei dos Reis. Maria é a mãe do Rei Jesus, logo, a mãe do Rei só pode ser a Rainha, tanto que foi coroada pelo próprio Deus (Ap 12,1-2).
Nossa Senhora é intitulada: Rainha dos céus, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Anjos, Rainha dos Santos, simplesmente porque ela é a mãe do Rei, Jesus Cristo, a quem ela adora e serve. (Lc 1,43).


Nossa Senhora, Rainha do Céu e da Terra

No dia 15 de agosto a Igreja celebra solenemente o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao Céu; no Brasil a festa litúrgica foi transferida para o domingo seguinte.
Sete dias depois de 15 de agosto, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Rainha, coroada no Céu pela Santíssima Trindade como Rainha do Céu e da Terra, dos anjos e dos santos, dos homens e de toda a criação de Deus.

Esta festividade, paralela à de Cristo Rei, foi instituída pelo grande Papa Pio XII em 1955. Antes será celebrada no dia 31 de maio, como coroação da devoção mariana do mês a ela dedicado. Para o dia 22 de agosto estava reservada a comemoração do Imaculado Coração de Maria, em cujo lugar entrou a festa de Maria Rainha para aproximar a realeza da Virgem à sua gloriosa Assunção ao céu. O Papa Pio XII deu vários títulos á Virgem Maria na carta encíclica “A Rainha do Céu” (11 de outubro de 1954): “Mãe da Cabeça e dos membros do Corpo místico, augusta soberana e Rainha da Igreja, que a torna participante não só da dignidade real de Jesus, mas também do seu influxo vital e santificador sobre os membros do Corpo místico”.

Elevada ao céu de corpo e alma, Nossa Senhora recebeu ali sua justa e merecida glorificação. A coroação de Nossa Senhora no céu não é um ato apenas simbólico ou mero cerimonial. Não. É um acontecimento de grande profundidade, por meio do qual Deus fez de Maria a Rainha de todas Suas criaturas. Ela é elevada à glória de Rainha do Universo.

Quando S. João viu surgir no céu “um grande sinal” (Ap 12,1) lhe era revelado por Deus toda a glorificação que os próprios elementos prestavam a Maria. Ela apareceu “revestida” de Sol; isto é, o Sol serviu-lhe de vestimenta gloriosa, a Lua veio pôr-se sob seus pés, como um rico pedestal, e as estrelas se ajuntaram em torno de sua cabeça, formando uma coroa, em número de 12, que é símbolo da plenitude, da perfeição e da graça. Os astros do universo glorificam sua Rainha!

Maria é Rainha desde o momento em que foi escolhida e aceitou ser a Mãe do Rei do Universo. Filho e Mãe participam da mesma realeza. A Mãe do Rei é Rainha, dizem os santos.
Diz S. Bernardino de Sena:
“Desde o momento em que Maria aceitou ser Mãe do Verbo Eterno, mereceu tornar-se Rainha do mundo e de todas as criaturas.. Quantas são as criaturas que servem a Deus, tantas também devem servir a Maria. Por conseguinte estão sujeitas ao domínio de Maria os anjos, os homens e todas as coisas do céu e da terra, porque tudo está sujeito ao império de Deus” (Glórias de Maria, p. 26).

É por isso que S. Agostinho ensinava que “a Mãe de Deus tem mais poder junto da Majestade divina que as preces e intercessões de todos os anjos e santos do céu e da terra” (Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima, n. 27).

S. Luiz de Montfort, baseado em S. Boaventura, garante:
“No céu, Maria dá ordem aos anjos e aos bem-aventurados. Para compensar sua profunda humildade, Deus lhe deu o poder e a missão de povoar de santos os tronos vazios, que os anjos apóstatas abandonaram e perderam por orgulho. E a vontade do Altíssimo, que exalta os humildes (Lc 1,52), é que o céu, a terra e o inferno se curvem, de bom ou mal grado, às ordens da humilde Maria, pois Ele a fez soberana do céu e da terra, general de Seus exércitos, tesoureira de Suas riquezas dispensadora de Suas graças, artífice de Suas grandes maravilhas, reparadora do gênero, mediadora para os homens, exterminadora dos inimigos de Deus e a fiel companheira de suas grandezas e de seus triunfos” (Tratado…, n. 28).

Assim como o “reino de Deus está no meio de nós” (Lc 17,21), em nossa alma, também o reino de Maria está em nosso interior, e aí ela é mais glorificada com Jesus do que nas outras criaturas visíveis. Por isso, Maria é a Rainha dos corações.

Jesus, ensinam-nos os santos, escolheu Maria para sua companheira inseparável na vida, na morte, na glória, em seu poder no céu e na terra. Afirma S. Luiz: “Deus deu-lhe pela graça, relativamente à sua majestade, os mesmos direitos e privilégios que Ele possui por natureza” (Tratado n. 27).

Portanto, afirmam os santos, aquele que é escravo de Jesus o é também de Maria. E devemos nos fazer escravos da Santíssima Virgem para deste modo nos tornarmos mais perfeitamente escravos de Jesus Cristo.
Inspirada pelo Espírito Santo, a Igreja sempre viu na rainha Ester, do Antigo Testamento, a figura de Maria. A seu pedido o rei Assuero livro da morte o povo judeu.
“Ora, pergunta S. Afonso, “se Assuero por amor a Ester, lhe concedeu a salvação dos judeus, como poderá Deus, cujo amor por Maria é sem medida, deixar de ouvi-la quando pede pelos pobres pecadores que a ela se recomendam?” (GM, p. 28).

Da mesma forma que Ester, Maria se apresenta diante do Rei e faz por nós a mesma súplica. Ela sabe que é a “bendita entre todas as mulheres”, a única entre todas as criaturas que “achou graça diante de Deus”, perdida pelos homens; sabe que é a Filha predileta do Senhor, por Ele querida acima dos Anjos e dos homens. Todas essas prerrogativas Maria usa diante de Deus para rogar por nós. Não é possível que o Senhor deixe de atendê-la. É isto que levava os Santos a chamá-la de “Onipotência Suplicante”.

Assim como o rei Assuero atendeu prontamente o pedido da rainha Ester, salvando seu povo da morte e condenando seus inimigos, igualmente o Senhor atende prontamente os rogos de Maria, de modo que toda a súplica sua é como se fosse uma lei estabelecida pelo Senhor. Assim, Maria abre o oceano da misericórdia de Deus a quem quer, quando quer e como quer. E diz S. Afonso que “não há pecador, nem o maior de todos, que se perca se Maria o protege”.
A propósito disso, dizia o Papa S. Gregório: “Quanto mais ela é excelsa e mais santa, tanto mais doce e mais piedosa é para com os pecadores que se querem emendar e a ela recorrem” (GM, p. 29).

S. Bernardo dizia a Maria: “Mas como podereis vós, ó Maria, deixar de socorrer os infelizes, se vós sois a Rainha da misericórdia?” (GM, p. 30).
Nossa confiança em Maria deve ser ilimitada, ainda que carreguemos uma multidão de pecados.

A Santa Brígida, Nossa Senhora disse certa vez: “Eu sou Rainha do Céu e Mãe da Misericórdia; para os justos sou a alegria e, para os pecadores, a porta por onde entram para Deus. Não há no mundo pecador tão perdido que não participe de minha misericórdia; pois por minha intercessão todos são menos tentados do que, aliás, haviam de ser. Nenhum deles, a não ser o que de tudo esteja repudiado por Deus, nenhum deles é tão abandonado por Deus que não consiga reconciliar-se com Ele e conseguir misericórdia, se implora minha intercessão. Infeliz, portanto, conclui a Virgem, infeliz será eternamente na outra vida aquele que podendo nesta vida recorrer a mim, tão compassiva com todos, não me invoca e se perde!” (GM, p. 31).

Recorramos, pois, e sempre à proteção dessa Rainha onipotente, não por natureza, mas por graça. Quando nossos pecados nos assustarem perante a justiça de Deus, lancemo-mos confiantes nos braços de Maria. A Igreja nos ensina a chamá-la de “refúgio dos pecadores”.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br


Algumas passagens bíblicas:

(Ap 12,1-2)
1E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. 2E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz.

(Ap 12,3-4)
3Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas; 4a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho.

(Ap 12,9)
9E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.

(Ap 12,13-15)
13Quando o dragão se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão. 15E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente.

(Ap 12,17)
17E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.

(Ap 13,1-3)
1Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. 2E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade. 3Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.

(Ap 17,9)
9Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.

(Jo 19,26-27)
26Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

(Lc 1,33)
33e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

(Ap 12, 5)
5E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.

(Ap 12,4-6)
4a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho. 6E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.

(Ap 21,3-4)
3E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 4Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.


Alegra-te, Jesus fundou a Igreja Católica! (Mt 16,18).

quarta-feira, 24 de julho de 2024

A FÁBULA DO BURRO




A FÁBULA DO BURRO

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra! que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da! borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante...!!!
Recorde-se das 5 regras para ser feliz:
1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema...

terça-feira, 23 de julho de 2024

Reflexão: Canção da Vida...

 






Canção da vida

Como qualquer mãe, quando Paula soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar a sua outra filha, Catarina, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era um menino, e todos os dias Catarina cantava perto da barriga de sua mãe. Ela já amava o seu irmãozinho antes mesmo dele nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos. depois a cada três. então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Paula demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, o irmãozinho de Catarina nasceu. Só que ele estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou o recém-nascido para a UTI neonatal do Hospital Santa Maria. Os dias passaram. O menininho piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças.” Paula e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Catarina todos os dias pedia aos pais que a levassem para conhecer a seu irmãozinho. “Eu quero cantar pra ele”, ela dizia.  A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Catarina continuava insistindo com seus pais para que a deixassem cantar para seu irmãozinho, mas crianças não eram permitidas na UTI.

Entretanto, Paula decidiu, ela levaria Catarina ao hospital de qualquer jeito. Ela ainda não tinha visto o irmão e, se não fosse hoje, talvez não o visse vivo.

Ela vestiu Catarina com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ela entrasse e exigiu que ela a retirasse dali. Mas Paula insistiu: “Ela não irá embora até que veja a seu irmãozinho!” Ela levou Catarina até a incubadora. Ela olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.

Depois de alguns segundos olhando, ela começou a cantar, com sua voz suave e  pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Paula encorajou Catarina a continuar cantando. “Você não sabe, querido, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Catarina cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.

“Continue, querida!”, pediu Paula, emocionada. “Outra noite, querido, eu sonhei que você estava em meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Catarina”. A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro… Por favor, não leve o meu sol embora…”

No dia seguinte, o irmão de Catarina já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa…

O Woman Day Magazine chamou essa história de ‘O milagre da canção de uma irmã’. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Paula chamou de milagre do amor de Deus.

MORAL DA ESTÓRIA: Nunca abandone quem você ama. O amor é incrivelmente poderoso. Que você tenha a certeza de que está exatamente onde deveria estar. Que você use as graças que recebeu e transmita o amor que lhe foi dado. Que você se sinta feliz por ser filho de Deus. Que a Sua presença suporte o seu corpo e permita à sua alma cantar, dançar e caminhar ao sol, ele brilha para todos nós.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Reflexão: Lembra-se do pato?... Salve essa data 23/08/2024 ....

 




Lembra-se do pato?

Era um pequeno menino que visita seus avós na fazenda. Lhe foi dado uma espingarda de chumbinho para brincar, do lado de fora, nas árvores. Praticou nas árvores, mas nunca poderia atingir um alvo de verdade. Desanimado, ele voltou pra casa, para o almoço.

Enquanto andava, viu o pato de estimação da vovó. Em um impulso, mirou na cabeça do pato e o matou. Ficou chocado e aflito. Em pânico, escondeu o pato inerte na pilha de lenha. Então descobriu que sua
irmã lhe observava. Sally tinha visto tudo, mas não disse nada.

Após o almoço daquele dia, vovó disse,
– Sally, me ajude a lavar os pratos.

Mas Sally respondeu,
– Vovó, Johnny disse-me que quer ajudar hoje na cozinha, não é Johnny?

E então lhe sussurrou,
– Lembra-se do pato?

Assim Johnny ajudou com os pratos.

Mais tarde, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar, e vovó disse,
– Sinto muito, mas eu preciso que Sally me ajude.

Mas Sally sorriu e disse,
– Bem, isso não é problema porque Johnny me disse que queria ajudar.

E sussurrou outra vez,
– Lembra-se do pato?

Sally foi pescar e Johnny ficou.

Após alguns dias com Johnny fazendo o seu trabalho e o de Sally, finalmente não poderia esperar mais. Foi até a vovó e confessou que matara o pato. Ela ajoelhou-se, deu-lhe um abraço e disse
– Querido, eu sei. Eu estava na janela e vi a coisa toda. Mas porque eu te amo, eu o perdoei.

E ela continuou,
– E também porque eu te amo, eu queria ver por quanto tempo você deixaria que o medo e a mentira, fariam com que você deixasse Sally fazer de você o seu escravo.



sábado, 20 de julho de 2024

Reflexão: Os dois mares...

 


Os dois mares

Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.

O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.

Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.

Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.

As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.

Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.

Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.

Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.

Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?

Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.

Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.

A diferença está em que o Mar da Galileia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entra, também saia, adiante.

Nele, o dar e receber são iguais.

O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.

O Mar da Galileia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.

* * *

Tecendo um paralelo entre o coração humano e os dois mares descritos, podemos logo reconhecer se temos uma alma generosa igual ao Mar da Galileia ou avarenta e ciosa qual o Mar Morto.

Os que estamos habituados a distribuir os dons e talentos que a Deus nos concede, somos os seres agraciados com a alegria de viver, farto círculo de amigos, flores de carinho e folhagens de ternura.

Se nos habituamos a viver sós, sem nada repartir, dividir ou partilhar, estamos semeando solidão à nossa volta, tristeza e desamparo, porque a vida é qual imensa seara que retribui a sementeira, de acordo com os grãos cultivados.