quarta-feira, 24 de julho de 2024

A FÁBULA DO BURRO




A FÁBULA DO BURRO

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra! que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da! borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante...!!!
Recorde-se das 5 regras para ser feliz:
1. Liberte o seu coração do ódio.
2. Liberte a sua mente das preocupações.
3. Simplifique a sua vida.
4. Dê mais e espere menos.
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema...

terça-feira, 23 de julho de 2024

Reflexão: Canção da Vida...

 






Canção da vida

Como qualquer mãe, quando Paula soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar a sua outra filha, Catarina, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era um menino, e todos os dias Catarina cantava perto da barriga de sua mãe. Ela já amava o seu irmãozinho antes mesmo dele nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos. depois a cada três. então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Paula demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, o irmãozinho de Catarina nasceu. Só que ele estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou o recém-nascido para a UTI neonatal do Hospital Santa Maria. Os dias passaram. O menininho piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças.” Paula e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Catarina todos os dias pedia aos pais que a levassem para conhecer a seu irmãozinho. “Eu quero cantar pra ele”, ela dizia.  A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Catarina continuava insistindo com seus pais para que a deixassem cantar para seu irmãozinho, mas crianças não eram permitidas na UTI.

Entretanto, Paula decidiu, ela levaria Catarina ao hospital de qualquer jeito. Ela ainda não tinha visto o irmão e, se não fosse hoje, talvez não o visse vivo.

Ela vestiu Catarina com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ela entrasse e exigiu que ela a retirasse dali. Mas Paula insistiu: “Ela não irá embora até que veja a seu irmãozinho!” Ela levou Catarina até a incubadora. Ela olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.

Depois de alguns segundos olhando, ela começou a cantar, com sua voz suave e  pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Paula encorajou Catarina a continuar cantando. “Você não sabe, querido, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Catarina cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.

“Continue, querida!”, pediu Paula, emocionada. “Outra noite, querido, eu sonhei que você estava em meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Catarina”. A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro… Por favor, não leve o meu sol embora…”

No dia seguinte, o irmão de Catarina já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa…

O Woman Day Magazine chamou essa história de ‘O milagre da canção de uma irmã’. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Paula chamou de milagre do amor de Deus.

MORAL DA ESTÓRIA: Nunca abandone quem você ama. O amor é incrivelmente poderoso. Que você tenha a certeza de que está exatamente onde deveria estar. Que você use as graças que recebeu e transmita o amor que lhe foi dado. Que você se sinta feliz por ser filho de Deus. Que a Sua presença suporte o seu corpo e permita à sua alma cantar, dançar e caminhar ao sol, ele brilha para todos nós.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Reflexão: Lembra-se do pato?... Salve essa data 23/08/2024 ....

 




Lembra-se do pato?

Era um pequeno menino que visita seus avós na fazenda. Lhe foi dado uma espingarda de chumbinho para brincar, do lado de fora, nas árvores. Praticou nas árvores, mas nunca poderia atingir um alvo de verdade. Desanimado, ele voltou pra casa, para o almoço.

Enquanto andava, viu o pato de estimação da vovó. Em um impulso, mirou na cabeça do pato e o matou. Ficou chocado e aflito. Em pânico, escondeu o pato inerte na pilha de lenha. Então descobriu que sua
irmã lhe observava. Sally tinha visto tudo, mas não disse nada.

Após o almoço daquele dia, vovó disse,
– Sally, me ajude a lavar os pratos.

Mas Sally respondeu,
– Vovó, Johnny disse-me que quer ajudar hoje na cozinha, não é Johnny?

E então lhe sussurrou,
– Lembra-se do pato?

Assim Johnny ajudou com os pratos.

Mais tarde, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar, e vovó disse,
– Sinto muito, mas eu preciso que Sally me ajude.

Mas Sally sorriu e disse,
– Bem, isso não é problema porque Johnny me disse que queria ajudar.

E sussurrou outra vez,
– Lembra-se do pato?

Sally foi pescar e Johnny ficou.

Após alguns dias com Johnny fazendo o seu trabalho e o de Sally, finalmente não poderia esperar mais. Foi até a vovó e confessou que matara o pato. Ela ajoelhou-se, deu-lhe um abraço e disse
– Querido, eu sei. Eu estava na janela e vi a coisa toda. Mas porque eu te amo, eu o perdoei.

E ela continuou,
– E também porque eu te amo, eu queria ver por quanto tempo você deixaria que o medo e a mentira, fariam com que você deixasse Sally fazer de você o seu escravo.



sábado, 20 de julho de 2024

Reflexão: Os dois mares...

 


Os dois mares

Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.

O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.

Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.

Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.

As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.

Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.

Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.

Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.

Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?

Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.

Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.

A diferença está em que o Mar da Galileia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entra, também saia, adiante.

Nele, o dar e receber são iguais.

O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.

O Mar da Galileia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.

* * *

Tecendo um paralelo entre o coração humano e os dois mares descritos, podemos logo reconhecer se temos uma alma generosa igual ao Mar da Galileia ou avarenta e ciosa qual o Mar Morto.

Os que estamos habituados a distribuir os dons e talentos que a Deus nos concede, somos os seres agraciados com a alegria de viver, farto círculo de amigos, flores de carinho e folhagens de ternura.

Se nos habituamos a viver sós, sem nada repartir, dividir ou partilhar, estamos semeando solidão à nossa volta, tristeza e desamparo, porque a vida é qual imensa seara que retribui a sementeira, de acordo com os grãos cultivados.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Reflexão: Envelhecemos...

 


Envelhecemos

E então algo começa a mudar. Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazerem críticas, reclamarem e apontarem-lhe falhas. Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância.

E isso é uma dor imensa para os pais. Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho. Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.

Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos. A cada dia demonstram mais impaciência.

Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas. Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.

E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novos costumes.

Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.

Quando eles Estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.

Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos. E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente.

Por que então desrespeitá-los?

Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?

E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.

Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa e acaricia. A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação Um dia, o velho pai já não estará aqui. O cheiro familiar da mãe estará ausente.

As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, Os chinelos em um canto qualquer da casa. Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.

Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.

Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto…

Acredite: Dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.