quinta-feira, 31 de março de 2022

Reflexão: O jovem e o trem

 

O jovem e o trem


Um jovem pegava todos os dias o mesmo trem, no subúrbio onde morava, até o centro da cidade, onde trabalhava. O trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos de um prédio localizado em nível inferior.

Naquele lugar o trem diminuía a velocidade e por isso o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama. Ele via aquela cena há mais de um mês. A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, pensava o moço ao vê-la.
O jovem começou a ter pena dela e desejou vê-la restabelecida.

Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.

Perguntou ao porteiro o nome da senhora doente e depois enviou-lhe um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas: "Um rapaz que passa diariamente de trem."

Dentro de uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou como sempre, para a janela. No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.

No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão, iluminado por uma lâmpada de cabeceira. Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: "Deus o abençoe".

Aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar e encorajar, anonimamente, a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração. Foi um pequeno gesto... importante! Um gesto de solidariedade que não custa nada, não tem contraindicação e está ao alcance de todos.

quarta-feira, 30 de março de 2022

Noite Mariana em Sumaré SP

É com muita alegria que convidamos você e sua família a participar conosco da 3º Noite Mariana de 2022 e dessa vez vai acontecer na comunidade Santo Antônio em Sumaré SP a partir da 19:30. 

Venha e traga toda a família, estamos vencendo a pandemia e queremos agradecer a Deus por todas as bençãos recebidas. 

 Venha todos #BORA LOUVAR


MISSÃO BOA SEMENTE PRESENTE EM SUMARÉ SP.  




Reflexão: Sem Deus não há Paz.

 

Sem Deus não há Paz.


Linda era uma modelo famosa. 
Requisitada e disputada, conseguia contratos milionários. 
Apesar do dinheiro, da fama e da beleza, ela não era feliz. 
Sentia um imenso vazio por dentro. Sofria de pavor, ansiedade e insônia. Pensou em tomar medicamentos. Alguns amigos 
aprovaram, outros não.
Ela decidiu procurar outras terapias.
Assinou contratos que jamais havia sonhado. Trabalhava muito,
mas continuava atormentada. Um dia, pela manhã, indo de carro 
para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou.
Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia rompido na avenida principal.
Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja.
Um cartaz, escrito à mão, dizia: “sem Deus não há paz. 
Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos”.

Ela achou estranho e seguiu em frente.
No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. 
Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha.
– De novo!, pensou linda.
E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente. De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto. Mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
– Vai ser um teste, pensou. – Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. Um grande acidente, explicou um dos policiais, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
– É demais, falou linda, consigo mesma.

Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou:
– Por que demorou tanto? – ele havia visto o carro de linda passar ali nos três dias.
Eles conversaram muito e como resultado, linda passou a frequentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que estava esperando.
Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. 
E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, entendesse que ela precisava voltar-se para Ele, alimentar o seu espírito com a Fé, a Esperança e o Amor.

terça-feira, 29 de março de 2022

Reflexão: Lenda sobre o sábado (Dois Anjos)

 

Lenda sobre o sábado (Dois Anjos)


Diz uma lenda Israelita em relação ao sábado que:

Quando o bom israelita, na véspera do sábado, ao declinar da tarde, deixa o Templo e
retorna ao seu lar, dois Anjos o acompanham passo a passo: um Anjo Bom e um Anjo
Mau.
Entra o israelita em sua casa. Se a mesa está preparada para o sábado e as velas iluminam
a sala, o Anjo Mau fica privado da voz. Fala, então, o Anjo Bom, e proclama em tom de
intenso regozijo:
— Que a Paz e a Prosperidade permaneçam, para o resto da semana, neste lar
abençoado e feliz.
O Anjo Mau, embora a contragosto, é obrigado a aderir. Abaixa a cabeça e resmunga:
— Amém!
Mas se a habitação estiver escura, suja e em desordem, o Anjo Bom permanece mudo
como uma estátua. Cabe, nesse caso, a palavra ao Anjo Mau, que assim se manifesta em
tom roufenho e aziago com as pupilas a faiscar lume:
— Tão escuro e triste como o dia de hoje sejam, para este lar infeliz, todos os dias da
semana!
O Anjo Bom, com imenso pesar, é forçado a aceitar aquele voto, reafirmando com
profunda mágoa:
— Amém.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Reflexão: O Ultimo Folheto

 

O Ultimo Folheto


Todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
– Ok, papai, estou pronto.
E seu pai perguntou:
-Pronto para quê?
-Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.
Seu pai respondeu:
-Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-Mas… Pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?
Seu pai respondeu:
-Filho, eu não vou sair nesse frio.
Triste, o menino perguntou:
-Pai, eu posso ir?
O pai hesitou por um momento e disse:
-Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado.
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via. Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar. Uma senhora idosa com um olhar triste. Ela perguntou:
-O que você deseja meu filho?
Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:
-Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe!
Bem, no domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a sua pregação perguntou:
– Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?
Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. E começou a falar.
– Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo. No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, quem será? :
-Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. 
Eu esperei, mas a campainha era insistente. depois a pessoa a bater forte. E pensei: 
-Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa há tempos, ainda mais num dia desses.
Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:
-Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO.
Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos. Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês veem, eu agora eu estou aqui! Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma.
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração. O coordenador do Grupo de Oração foi em direção a primeira fila onde seu menino estava sentado. Tomou seu filho nos braços e chorou. Provavelmente nenhum Grupo de Oração teve um momento tão grande como este e provavelmente este universo nunca tenha visto um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho… Exceto um.
Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

sábado, 26 de março de 2022

Reflexão: Prova de Amor

 

Prova de Amor


Certo dia um homem saía para trabalhar, pensando que aquele seria um dia comum como todos os outros.
Mas não era.
Seu pequeno filho, ao vê-lo saindo, gritava-lhe o nome, pedindo ao pai que o levasse junto ao trabalho.
O pai não resistiu ao olhar e ao pedido de seu filho. Aquele olhar meigo e amoroso de seu filho.
Então, pegando seu filho no colo, lhe beijou a face e o levou para o trabalho.
Os dois estavam muito felizes.
O homem trabalhava em uma ponte levadiça, e sua função era erguê-la para a passagem dos navios por ali, ou abaixá-la para a passagem dos trens, pois a ponte era de trilhos.
Por volta das 9:00 da manhã, o homem ouviu um apito de trem, e percebeu que era de passageiros, esse tipo de trem, na maioria das vezes transportavam aproximadamente umas 200 pessoas, então ele pensou logo em baixar a ponte, mas algo lhe tirou o fôlego.

Ele viu que seu filhinho estava brincando no meio das engrenagens da ponte, então começou a suar frio e entrar em desespero, pois não havia tempo para tirá-lo de lá.

Ele tinha que fazer uma escolha muito difícil, salvar a vida de seu único filho, e assim condenar aquelas 200 pessoas à morte, sem ao menos saberem o porquê, ou salvar a vida daquelas pessoas sacrificando assim seu único filho, ele tinha que escolher rápido, pois o trem se aproximava cada vez mais, então, com lágrimas nos olhos o homem disse: meu filho, me perdoe, e então ele baixou a ponte, e seu filho morreu.
Sei que esta estória é muito triste, mas não se preocupe, ela é apenas ilustrativa.
Nesta estória, o homem representa Deus e seu filho representa Jesus, e aquelas 200 pessoas representam você, eu, sua família, seus amigos enfim todos por quem ele deu a vida de seu único filho...

sexta-feira, 25 de março de 2022

Reflexão: Mês da Mulher



O homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.

Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
‘Será que a minha mulher passou mal?’ ele pensou.
‘Será que alguma coisa grave aconteceu?’
Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa?
Por que toda essa bagunça?
Ela sorriu e disse:
– Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta:
– Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?’
–Pois Bem… Hoje eu não fiz nada !!!!

quinta-feira, 24 de março de 2022

Reflexão: A escolha certa




Há muitos anos, um homem muito rico que não tinha mulher, filhos, nem qualquer outro familiar, decidiu presentear todos os empregados de sua mansão.


Na hora do jantar, ele chamou os funcionários e pediu para que eles se assentassem à mesa.


 À frente de cada um havia uma Bíblia e uma pequena quantidade em dinheiro. 

Depois que todos se acomodaram, o homem perguntou: O que vocês preferem receber de presente: 

esta Bíblia ou este valor em dinheiro? 

Não fiquem tímidos, vocês podem escolher o que quiserem.


O primeiro a se manifestar foi o Zelador: 

- Senhor, eu gostaria muito de receber a Bíblia. 

Mas como não aprendi a ler, o dinheiro será mais útil para mim.


O JARDINEIRO foi o segundo a falar: 

Senhor, minha esposa está muito doente e por esta razão eu tenho mais necessidade do dinheiro. Caso contrário, escolheria a Bíblia, com certeza!


A terceira foi a COZINHEIRA:

-Senhor, eu sei ler.

Pra falar a verdade, é uma das coisas que mais gosto de fazer. 

Porém, eu trabalho tanto que nunca consigo arranjar tempo nem para folhear uma revista, quanto mais ler a Bíblia. Por isso, vou aceitar o dinheiro.


Por fim, chegou a vez do MENINO que cuidava dos animais da mansão. E Como o senhor sabia que a família do garoto era muito pobre, ele se adiantou e disse: 


É claro que você vai pegar o dinheiro, não é mesmo, rapaz!? 

Você pode comprar alimentos para os de sua casa, além de comprar uns sapatos novos.


O MENINO, então, surpreendeu a todos com a sua resposta:

Não seria nada mal comprar  comidas saborosas para dividir com meus pais e meus irmãos. 

Eu também preciso de um par de sapatos novos, já que os meus estão muito velhos. 

"Mas, mesmo assim, vou escolher a Bíblia". Sempre quis ter uma. 


Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus vale mais do que o ouro e é mais saborosa que um favo de mel 


Ao receber a Bíblia, o menino imediatamente a folheou e encontrou dentro dela dois envelopes. 


No primeiro, havia um cheque com valor 10 vezes maior do que o dinheiro deixado pelo senhor em cima da mesa.


 Já no segundo, havia um documento que fazia daquele que escolheu a Bíblia, o herdeiro de toda a fortuna do homem rico!


Diante da emoção do garoto e do espanto dos outros empregados, o senhor abriu uma das Bíblias e leu em voz alta para que todos ouvissem:


A lei do Senhor é perfeita, renova as forças.

 As advertências do Senhor são confiáveis, tornam sábio o inexperiente. 

As ordens do Senhor são justas, fazem o coração se alegrar.

Os mandamentos do Senhor são limpos, iluminam os olhos.  

O temor do Senhor é puro, dura para sempre.

Os julgamentos do Senhor são verdadeiros, justos em todos os sentidos. 

São mais preciosos do que o ouro,

Do que muito ouro fino;

E são mais doces do que o mel, o mel que goteja dos favos.

(Salmos 19: 7-10)


Que o Senhor nos dê sabedoria e nos ajude a fazer escolhas certas.


Busque o Reino de Deus em primeiro lugar e o Senhor vai cuidar de te suprir o restante.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Reflexão: A Rocha

 



Um homem dormia na sua cabana quando, de repente, uma luz iluminou a sala e Deus apareceu.
O Senhor disse que tinha um emprego para ele e mostrou-lhe uma grande rocha na frente da cabana.
E explicou-lhe que devia empurrar a pedra com toda a força.
O homem fez o que o Senhor pediu.
Durante muitos anos, dia após dia, desde o nascer ao pôr do sol, o homem empurrou a pedra fria, com todo o seu poder… Mas ela não se movia.
No fim do dia, o homem voltava para a cabana cansado, sentindo que todos os seus esforços estavam a ser em vão.
Quando o homem começou a sentir-se frustrado, Satanás decidiu entrar no jogo, trazendo-lhe pensamentos à mente: “Tu tens empurrado a rocha durante longo tempo
e ela não se moveu nada”.
E deu ao homem a impressão de que a tarefa que lhe foi confiada era impossível de realizar e que ele foi um fracassado.
Estes pensamentos aumentaram o seu sentimento de frustração e decepção.
Satanás disse: “Por que lutar todos os dias para esta tarefa impossível? Basta fazer um mínimo de esforço e será suficiente”.
O homem pensou nestas palavras, na possibilidade daquela proposta, mas decidiu elevar uma oração diante do Senhor e confessar os seus sentimentos:
“Senhor, eu tenho trabalhado duro por muito tempo ao seu serviço. Usei todas as minhas forças para conseguir o que me pediste, mesmo assim, não consegui mover uma polegada da rocha. Por quê? Por que falhei? “
O Senhor respondeu com compaixão e ternura: “Caro filho, quando te pedi para me servires e tu aceitaste, eu disse que a tarefa seria empurrar a rocha com todas as tuas forças, e foi o que tu fizeste. Eu nunca disse que tu devias movimentá-la. A tua tarefa era empurrar. E tu vens-me dizer que falhaste? Tu não falhaste.
Agora olha para ti, os teus braços são fortes e musculosos, a tua parte inferior forte e bronzeada, as tuas mãos calejadas pela pressão constante, as tuas pernas tornaram-se firmes. Apesar das adversidades, tu cresceste muito e as tuas habilidades são maiores do que antes. É verdade, tu não moveste a rocha, mas a tua missão era fazer pressão e confiar em mim. Foi o que tu fizeste. “Agora, caro filho, eu moverei a rocha”.

Às vezes, quando ouvimos a palavra do Senhor, tentamos usar o nosso intelecto para decifrar a sua vontade, quando na verdade Deus nos pede somente para confiar Nele.
Devemos exercer a nossa fé que move montanhas, mas conscientes de que é Deus quem eventualmente consegue movê-las.
Quando tudo parece dar errado… SOMENTE EMPURRA!
Quando estás com excesso de trabalho… SOMENTE EMPURRA!
Quando as pessoas não se comportam da forma que achas que deveriam… SOMENTE EMPURRA!
Quando não tens dinheiro para pagar as contas… SOMENTE EMPURRA!
Quando as pessoas simplesmente não te entendem… SOMENTE EMPURRA!
Quando te sentires exausto e indefeso… SOMENTE EMPURRA.
Durante tempos difíceis, pede ajuda ao Senhor, levanta uma oração a Jesus para iluminar a tua mente e guiar os teus passos.

domingo, 20 de março de 2022

Reflexão: Educar com dignidade

 


Um jovem encontra um senhor de idade e lhe pergunta:

- Se lembra de mim? E o velho diz NÃO.
Então o jovem diz que ele era aluno dele.
E o professor pergunta:
- O que você está fazendo, o que você faz para viver?
O jovem responde:
- Bem, eu me tornei professor.
- Ah, que bom, como eu? (disse o velho)
- Pois sim.
Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você.
O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor.
E o jovem conta a seguinte história:
- Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele.
Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você.
Então, você parou a aula e disse:
- O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje.
Quem o roubou, devolva-o.
Eu não devolvi porque não queria fazê-lo.
Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarmos e iria vasculhar nossos bolsos até encontrarmos o relógio.
Mas, nos disse para fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados.
Então fizemos, e você foi de bolso em bolso, e quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou.
Você continuou procurando os bolsos de todos e, quando ele terminou, ele disse:
- "Abra os olhos. Já temos o relógio."
Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio.
Nunca disse quem foi quem roubou o relógio.
Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.
Foi o dia mais vergonhoso da minha vida.
Mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva de não me tornar ladrão, má pessoa, etc. Você nunca me disse nada e, mesmo que não tenha me repreendido ou chamado minha atenção para me dar uma lição de moral, recebi a mensagem claramente.
E, graças a você, entendi que é isso que um verdadeiro educador deve fazer.
Você se lembra desse episódio, professor?
E o professor responde:
- "Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava."
Esta é a essência do ensino:
Se para corrigir você precisa humilhar; você não sabe ensinar.

Reflexão: Banco

 

Banco


Um dia na igreja eu me sentei num banco e ouvi o pregador dizer:
– Nós precisamos de alguém para dar algumas aulas.
Quem assumirá essa tarefa?
Eu senti Deus ao meu lado, sussurrando:
– Filho, essa é para você.
– Mas, Senhor, falar para tanta gente é uma coisa que não sei fazer! 
O Sr. Carlos seria o homem ideal para chamar. Não há o que ele não saiba fazer. Eu prefiro ficar aqui no banco assistindo às suas aulas.
Um outro dia, ouvindo o coral, eu sentado no banco, escutei o 
maestro dizer:
– Nós precisamos de alguém para voz principal nos cânticos. 
Quem quer assumir essa tarefa?
Novamente eu ouvi a voz de Deus sussurrando:
– Filho, essa é com você.


– Mas, Senhor, cantar diante de uma multidão é uma coisa que eu não posso fazer! Mas há o Jonas, que poderá fazer isso. É melhor eu ficar ouvindo as músicas aqui sentado no banco.
Uma outra vez, eu sentado no banco, ouvi o pregador dizer:
– Eu preciso de alguém para atuar como anfitrião na entrada da Igreja. Quem aceita essa tarefa?
Mais uma vez ouvi a voz de Deus sussurrando:
– Filho, é algo que você pode fazer!
– Senhor, ficar falando com estranhos é coisa que não consigo fazer! Mas há o Mário, Senhor: ele pode dar boas vindas às pessoas. Não é retraído como eu e fará isso muito bem. Eu preferiria que alguém viesse me cumprimentar aqui no banco.
Os anos se passaram e eu nunca mais ouvi aquela voz. Até que uma noite eu fechei os olhos e acordei numa praia do céu. Éramos quatro lá, encontrando a eternidade: Carlos, Jonas, Mário e eu.
Deus nos disse:
– Eu preciso só de 3 de vocês para fazerem um trabalho para mim.
– Senhor, eu farei o trabalho. – eu clamei – Não há nada que eu não faria.
… Mas Deus me respondeu:
– Obrigado, meu filho, mas sinto muito: no céu não há bancos.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Reflexão: O Tanque de areia

 

Tanque de areia

Um menininho brincava no tanque de areia da praça naquela manhã de sábado. Tinha com ele sua caixa de carrinhos e caminhões, seu balde plástico e uma pá vermelha brilhante. No processo de criar estradas e túneis na areia macia, ele descobriu uma pedra grande no meio do tanque de areia.
O mocinho cavou ao redor da pedra, conseguindo desalojar a sujeira. Com muito esforço, usando as mãos, os pés e em todas as posições possíveis, ele conseguiu empurrar a pedra através do tanque de areia. Era um menino muito pequeno e a pedra, para ele, era enorme. Quando o menino alcançou a borda do tanque de areia, ele descobriu que mais difícil ainda ia ser passar a pedra sobre a pequena parede.
Determinado, o menininho empurrou, empurrou e empurrou, mas a cada vez que ele achava ter feito algum progresso, a pedra virava e rolava de volta para o tanque. O menininho grunhiu, lutou, empurrou, mas sua única recompensa era ter a pedra rolando de volta, esmagando seus dedinhos rechonchudos. Finalmente rompeu em lágrimas de frustração.
Durante todo o tempo, seu pai o observava de sua janela, aguardando o desenvolvimento de todo o drama. No momento em que as lágrimas caíram, uma sombra grande caiu sobre o menino. Era seu pai. Suavemente mas com firmeza, ele disse,
– Filho, por quê você não usou toda a força que você tinha disponível?
Derrotado, o menino respondeu,
– Mas eu usei, pai! Usei toda a força que eu tinha!
– Não, meu filho, corrigiu o pai bondosamente. – Você não usou toda a força que você tinha. Você não me pediu ajuda.
E o pai do menino se abaixou, pegou a pedra e a retirou do tanque de areia.

Soa familiar?
Todos temos pedras a mover, e precisamos ir diretamente ao nosso
Pai para conseguir que o trabalho seja feito!

quinta-feira, 10 de março de 2022

Reflexão: Café com pão

 

Café com pão



Parei para tomar meu rotineiro café da manhã no lugar de sempre e fiquei satisfeito em não encontrar nenhum outro carro no estacionamento. Minha rotina normal é esperar numa longa fila até receber minha dose matutina de cafeína. Ao abrir a porta notei apenas um companheiro no balcão.
O cavalheiro lutava para explicar seu pedido à jovem aparentemente impaciente,
– c-a-f-é p-e-q-u-e-n-o e u-m p-ã-o c-o-m c-r-e-m-e.
Ele falou muito lentamente e eu notei que ele segurava seu braço esquerdo contra seu peito. Me era óbvio que ele tinha sofrido um derrame – como eu tive quatro anos antes. Ao contrário deste companheiro, minhas deficiências são poucas e imperceptíveis. O fato de que eu às vezes não consigo me lembrar do que jantei na noite anterior nunca me perturbou. Sou suficientemente afortunado para lembrar-me de que comi, que havia comida na mesa e que eu não fui para a cama faminto como tantos outros neste nosso mundo. Não, o fato de não me lembrar do cardápio é uma questão muito pequena numa vida muito abençoada.
Eu cheguei ao balcão a tempo de ouvir a jovem perguntar novamente,
– O que é que o senhor deseja?
Dei uma olhada no homem, na jovem, e então eu interrompi,
– Acho que o cavalheiro quer um café pequeno e um pão com creme.
A jovem virou-se para mim, deu uma olhada no cavalheiro e foi preparar o pedido. O homem virou-se lentamente em minha direção e sorriu.
Quando o pedido foi colocado à frente do homem, a jovem pegou seu dinheiro e colocou o troco no balcão. Ele cuidadosamente tentou pegar as moedas com suas mãos trêmulas.
– Posso atender a próxima pessoa na fila?
Eu não conseguia acreditar que ela não dava a mínima para a luta daquele homem e só estava preocupada em receber meu pedido.
– A próxima pessoa, a única outra pessoa nesta fila sou eu. Estarei com você num minuto, logo que eu terminar de ajudar a este cavalheiro.
Peguei seu troco e coloquei na sua mão. Então, quando ele tentou levantar seu pão, eu peguei seu café e o ajudei a chegar até uma pequena mesa no canto.
Ele sentou-se lentamente, posicionando seu braço esquerdo na mesa e disse,
– O-b-r-i-g-a-d-o. D-e-u-s m-e m-a-n-d-o-u u-m a-n-j-o h-o-j-e.
Ele sorriu quando respondi,
– Não, Deus mandou o anjo para mim. Veja, sofri um derrame também. Sobrevivi a um aneurisma no cérebro há quatro anos. Foi um golpe de sorte Deus colocar você em meu caminho nesta manhã para me lembrar de como sou abençoado. Abençoado por estar aqui para ajudá-lo. Abençoado porque posso usar meus dois braços. Abençoado porque me foi dado o presente da compaixão que abriu os meus olhos num mundo que é cego ao sofrimento alheio.
Voltei ao balcão e fiz meu pedido. A jovem ignorava a conversa que acabara de acontecer entre meu novo amigo e eu. Eu quis contar para ela. Pensei que talvez abriria os seus olhos.
– Ele teve um derrame e esta é a razão pela qual ele move e fala tão lentamente.
Ela inclinou-se e disse,
– $1.29. Mais alguma coisa?
Entreguei-lhe o dinheiro, tomei meu café e acenei me despedindo de meu novo amigo que sorria e aproveitava seu pão.
Por quê não podemos ver o sofrimento ao nosso redor? Tornamo-nos tão envolvidos em nossa rotina diária, nossas tarefas e nossos trabalhos que não reconhecemos a necessidade de parar ou ir mais devagar e ajudar àqueles menos afortunados? Um simples sorriso. Uma palavra bondosa. Uma mão ajudando estes que têm apenas uma mão.
Que não fiquemos tão envolvidos e possamos ver claramente através do véu de sofrimento que existe ao nosso redor. Agradeçamos pelas pequenas coisas como ser capaz de ajudar alguém que precisa.

quarta-feira, 9 de março de 2022

Reflexão: Tristeza

 

Tristeza


Um anjo estava passeando por um jardim quando ouviu uma bela moça, sentada à beira de um lago soluçando. Aproximou-se e perguntou:
– Por quê estás assim tão triste?
– Não sei dizer ao certo. Apenas estou triste – respondeu com os olhos cheios de melancolia.

O anjo então, olhou em sua volta e novamente perguntou:
– Por acaso podes ouvir como cantam bonito esses pequenos pássaros 
nas árvores?
– Sim – ela respondeu.
– Podes sentir o aroma das flores?
– Sim. Posso sentir o perfume suave que exalam.
– Poderias andar ou correr por estes vales verdejantes se desejasses?
– Sim! – novamente ela respondeu.
– Olhe a sua volta. O que vês?
– Tudo! – ela respondeu, agora com uma fisionomia nova na face.
– Experimente então fechar os olhos e sentir a natureza que a envolve. Procure ver as flores através do olfato, sentir a relva através do toque do vento em sua pele. Procure correr na sua imaginação por estes campos e vales e imagine se tudo isso ou algum desses poderes lhe fosse negado….
A moça abriu os olhos novamente e entristeceu. Olhou então para si mesma e viu que era perfeita e tinha todas as ferramentas que Deus lhe deu para buscar preencher o vazio de sua vida e ser feliz. Só então se deu conta de que aquela pessoa que conversara com ela não estava mais ali.
Procurou entre árvores e arbustos e não mais conseguia ver a voz que com ela falara tão docemente. Fechou os olhos novamente e procurou relembrar tudo o que ouvira.
No final, a mesma voz voltou e lhe sussurrou no ouvido:
– Tu és perfeita e não podes ser triste. Como podes sentir tristeza alguém que consegue conversar com os anjos?