terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Reflexão: 17º dia da Quaresma... A Língua...

 


Usar o estilingue

É fácil usar o estilingue. o difícil é ajudar quem errou.
É fácil descer a lenha no casal irresponsável. o difícil é ir procurá-los e oferecer ajuda.
É fácil falar do ladrão que incomoda a vila. o difícil é tentar mudá-lo com amizade e ajuda.
É fácil falar da menina grávida que nem sabe quem é o pai.o difícil é ouvi-la e ajudá-la a enfrentar o drama de seu erro.

É fácil rir dos chifres do marido traído e falar da mulher dele com risos e piadinhas engraçadas. o difícil é ajudar os dois a se amarem de novo sem mágoas ou novas traições.
É fácil falar do padre, do pastor, do papa, do bispo, do governante, do político, do rapaz e da menina que aparecem um pouco mais do que nós.
Damos uma estilingada com a língua e pronto, está quebrada a sua luz.
Pouquíssimos de nós podem dizer que não atirarão pedras em alguém que está por baixo. Jesus tinha razão ainda esta vez.

A mulher fora surpreendida em adultério e um monte de adúlteros a trouxeram para que Ele os ajudasse a apedrejá-la. Só haviam esquecido de trazer o companheiro de adultério, já que, também naquele tempo, era impossível uma mulher praticar o adultério sozinha. Trouxeram a adúltera e não trouxeram o adúltero. Jesus ameaçou desmascará-los. Foram todos embora com seus estilingues.

Ficou a mulher adúltera que Jesus perdoou, mas a quem pediu que nunca mais pecasse.
Não atirou a primeira, nem a segunda, nem a centésima pedra. Ajudou-a, acolheu-a. Conversou com ela. Propôs mudança de vida.
Não sei que lição vamos levar do Evangelho. O que sei é que eu, você e todos nós, de vez em quando, falamos mal da vida alheia.
E julgamos e apedrejamos por nossa própria conta homens, mulheres, moças, rapazes, padres, freiras, pastores, políticos, vizinhos e até amigos.

A nossa pedra é sempre a primeira, mesmo quando não fomos os primeiros a atirar. Deixemos de imaginar o pior, o mais errado e o mais sujo dos outros. Seremos melhores e a vida será melhor.
Queimemos nossos estilingues de moleques crescidos.

Reflexão: 16º Dia da Quaresma... Olha para cima...

 


Olhe para cima

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e, inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o voo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado.

Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido.Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo.
Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto se atirar contra o fundo do vidro. Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos,sem perceber que a saída está logo acima.

Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima. Lá estará DEUS, para ajudá-lo.

Reflexão: 15º dia da Quaresma... Dizimo...



Contribuir hoje (DIZIMO)

Conta-se que um rico fazendeiro foi queixar-se ao padre da paróquia local, dizendo que as pessoas não o viam com bons olhos porque ele não ajudava as outras pessoas nem contribuía com as obras assistenciais da igreja e disse ao sacerdote:

– Ora, todos sabem que quando eu morrer deixarei tudo o que tenho para a igreja e seus pobres.


O sacerdote, homem sábio, disse ao fazendeiro:

– Vou lhe contar uma história. A história da vaca e do porco.


Fez uma pausa e continuou:

– Um dia o porco foi reclamar com a vaca porque ninguém lhe dava valor. Todos o desprezavam. Afinal, disse o porco, eu doo tudo o que tenho aos homens. Eles consomem a minha carne, usam meus pelos para fazer pincéis, e aproveitam até meus ossos. Mesmo assim sou um animal desconsiderado. O mesmo não acontece com você, que dá apenas o leite e é reverenciada por todos, concluiu o pobre porco.


A vaca, que ouvia com atenção, falou:

– Talvez seja porque eu doo um pouco de mim todos os dias, enquanto estou viva, e você só tem utilidade depois de morto.


O fazendeiro agradeceu ao padre pela lição e se retirou pensativo.


E você, em que tem contribuído com a sociedade da qual faz parte, enquanto está a caminho? Muitos pensam e agem como o fazendeiro. Pretendem dispor dos seus bens apenas depois da morte, quando não precisarão de mais nada. Outros pensam em doar um pouco do seu tempo ao próximo só depois que se aposentarem. No entanto, a necessidade não aguarda o tempo propício para visitar os desafortunados. A carência pede socorro agora, não mais tarde. A necessidade roga mãos caridosas hoje, não amanhã. A ignorância solicita esclarecimento imediato, não num futuro distante.


Existem tantas frentes de trabalho aguardando mãos dispostas a se movimentar em prol do semelhante, nos mais variados campos de ação. Basta boa vontade e disposição.

Reflexão: 14º dia da Quaresma... Mãe…


 

Mãe

Fui a uma festa, e me lembrei do que você me disse. Você me pediu que eu não tomasse álcool, mãe… Então, ao invés disso, tomei uma ‘Sprite’. Senti orgulho de mim mesma, e do modo como você disse que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram, fiz uma escolha saudável, e teu conselho foi correto.

E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições… Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz .. Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe… Algo que eu não poderia esperar …. Agora estou jogada na rua, e ouvi o policial dizer:
O rapaz que causou este acidente estava bêbado…
Mãe. sua voz parecia tão distante…

Meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou tentando com todas as minhas forças, não chorar… Posso ouvir os paramédicos dizerem: – ‘A garota vai morrer’.
Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer..

Então por que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas ? E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas… Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe! Diga ao Papai que ele seja forte. E quando eu for para o céu, escreva ‘Garotinha do Papai’ na minha sepultura.

Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir. Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com Possibilidades de continuar viva. Minha respiração está ficando mais fraca, mãe, e estou realmente ficando com medo… Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada ..! Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe… Enquanto estou Estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe.!

Então….. Te amo e adeus…! Essas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter, anotando…

Reflexão: 13º dia da Quaresma... Trocas...

 


Trocas

Há pessoas que não sabem o que é o sorriso. E por isso o trocam por uma lágrima. Não sabem o que é um canto. E o trocam por um grito de agonia. Não sabem o que é uma amizade. E a trocam pela antipatia.

Não sabem o que é o amor. E o trocam por um grande ódio. Não sabem o que é a paz. E a trocam pela intriga. Não sabem o que é a verdade. E a trocam por um mundo corrido de mentiras.

Não sabem o que é uma flor, uma árvore, uma paisagem. E trocam-nas por uma poluição desenfreada não sabem o que é o diálogo. E se trancam dentro de si mesmas. Não sabem o que é união. E vivem isoladas. Não sabem quem é Deus.

E o trocam por superstições vazias. Não sabem o que é vida. E vivem trocando-a pela morte. Todas estas trocas são feitas porque o mais cômodo tem caminhos mais fáceis. Mas a verdade é uma só: lutar, perseverar, servir, servir .

As trocas pelo mais cômodo, pelo mais fácil, não levam a lugar nenhum. Pelo contrário: atrapalham, esvaziam, machucam, destroem.

Reflexão Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas. Mas não inventes falsos infortúnios…

Reflexão: 12º dia da Quaresma... Tarde de mais...

 


Tarde demais

Uma vez um homem de negócios estava pescando num lago quando pegou um peixe de um tipo que nunca havia visto antes. Ele tinha escamas douradas e nadadeiras prateadas que brilhavam e cintilavam enquanto se debatia no chão do barco.

De repente, o homem de negócios, ficou espantado quando o peixe olhou para ele e falou:
– Caro Senhor – implorou o peixe – atire-me de volta ao lago e lhe concederei três desejos.

O homem de negócios considerou cuidadosamente e então disse:
– Faça por cinco e negócio fechado.

– Eu só posso conceder três – disse o peixe ofegante.

– Quatro e meio – propôs o homem.

– Três – disse o peixe, quase sem voz.

– Ok – disse o homem – Soltarei você por quatro desejos.
O que você diz?

Mas, desta vez, o peixe não respondeu nada. Estava morto no chão do barco.

Reflexão: 11º dia da Quaresma... Fui ajuda-lo a chorar...

 



Fui ajudá-lo chorar

Como anda seu envolvimento com as outras pessoas? Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda? Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?

Há uma certa passagem que pode ilustrar isso. passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: ”a criança que mais se preocupa com os outros”.

O vencedor foi um menino cujo vizinho, um senhor de mais de oitenta anos, acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem. Nada – disse o menino – ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo chorar.

A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos. Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar. Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar. Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse. Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer “estou aqui com você”, são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso. Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar. Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

“Ainda que sejamos inábeis ao falar, se as nossas palavras forem ditas com amor, terão o poder de mover as pessoas.”

Reflexão: 10º dia da Quaresma... Muito bom! Esta feito!...






Quebra-cabeça

Ganhei de um amigo, há dois meses, um quebra-cabeças de 1.500 peças. Eu não montava um quebra-cabeça desde que era criança. É engraçado como nós deixamos de fazer certas coisas quando crescemos:

quebra-cabeças, colorir, brincar com bonecas, pular corda, pique de esconder… Coisas que nos trouxeram tanta alegria quando criança, nós paramos de fazer quando alcançamos uma certa idade – é uma vergonha, não é?


Devo admitir, eu realmente aproveitei o quebra-cabeças. Embora muito frustrante às vezes, era um bom desafio. Cada vez que eu achava uma peça que se encaixava, era extremamente recompensador.


Bom, e daí?


Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra-cabeças e a vida?


Num quebra-cabeças, cada peça é parte muito importante no grande quadro. Na vida, são as pessoas e os acontecimentos as partes importantes. Como peças de um quebra-cabeças, cada um de nós é único, especial em seu próprio jeito. Embora semelhantes, não há dois iguais. Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem “encaixar”.


Enquanto eu trabalhava no quebra-cabeças, havia uma peça que eu estava certa de pertencer à um ponto em particular. Mas não encaixava. Acabava voltando a ela tentando encaixa-la, me esquecendo que já havia tentado. Eu tinha meu pensamento focado no fato de que eu sentia que a peça era daquele espaço.


Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida. Tentando fazer acontecer coisas que simplesmente não era pra ser. Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era pra ser… e nada do que eu fiz mudou isso.


Se você já montou quebra-cabeças, sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico. De repente parece tão obvio… mas eu não conseguia achar. Consegui foi embaralhar ainda mais as peças. Fiquei frustrada e decidi deixar pra lá e ficar longe dele. Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente. Estava bem na minha frente desde o começo.


Minha vida foi assim muitas vezes. Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam. Procurava as respostas por todos os lados e às vezes as respostas estavam bem na minha frente. Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirar e acalmar que as respostas me encontravam.


Olhando as peças deste quebra-cabeças, eu penso nas “peças” de minha vida: minha família, meus amigos, acontecimentos, marcos e celebrações. Uma mistura de bom e ruim, alegria e lágrima, felicidade e tristeza.


Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito. Reflito em todos as peças que em minha vida me fizeram perguntar… “Por que, meu Deus?”… “Por que isto?”


E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem.


Tudo em nosso vida acontece por uma razão. Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do

quebra-cabeças. Deixe uma peça de fora e se quebra a harmonia inteira do produto final.


Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida, ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro. Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça final estiver em seu lugar, eu entenderei. E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.


Até lá, eu continuarei a viver com fé. Sabendo e confiando que todas as peças que eu preciso estão aí e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem. Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, e que sou incapaz de ver agora.


Acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, têm propósito e cumprem papel importante. E quando estiver fraca, procurarei força pela oração.


Farei isto até que a obra-prima de Deus em mim estiver finalmente completa, e Ele então cochichará… “Muito bom! Está feito!

Reflexão: 9º dia da Quaresma... O Sonho de Maria...

 





O sonho de Maria

Tive um sonho esta noite, José. E não entendo. Realmente, não entendo, mas acho que foi sobre uma celebração de aniversário para nosso Filho. As pessoas tinham se preparado para isso durante umas seis semanas aproximadamente. Tinham decorado a casa e comprado novas roupas. Tinham feito muitas compras e presentes bem elaborados também foram comprados.

Era peculiar, embora, porque os presentes não eram para nosso filho. Embrulharam-nos em papel lindo e os amarraram com laços adoráveis e os empilharam sob uma árvore.

– Sim, isso mesmo, uma árvore, José, dentro de casa. Tinham decorado a árvore também. Os ramos estavam cheios de bolas e ornamentos cintilantes. Havia uma figura no topo da árvore. Pareceu-me ser um anjo.

– Ó, mas era lindo. Todo o mundo risonho e feliz. Estavam todos animados com os presentes. Deram os presentes um ao outro, José, mas não a nosso Filho.

– Eu acho que eles não o conheciam. Eles nunca mencionaram seu nome. Não te parece estranho as pessoas celebrarem o aniversário se eles não conhecem o aniversariante?

– Tive o estranho sentimento que se nosso filho tivesse ido a esta celebração, ele teria sido um intrometido.

– Tudo era tão lindo, José, e todo o mundo tão cheio de alegria, mas fizeram-me chorar. Como é triste para Jesus não ser querido na celebração de seu próprio aniversário…

– Mas estou feliz por ter sido apenas um sonho, José. Como seria terrível se tivesse sido real…

Reflexão: 8º dia da quaresma... Poucas Palavras...

 


Poucas palavras

Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras. É necessário admirá-las em silêncio para apreciá-las em toda a sua plenitude.
As grandes falas servem, frequentemente, para confundir ou doutrinar. Às vezes, o silêncio é mais esclarecedor que um fluxo de palavras. Olhe para uma mãe diante do seu filho no berço. Ele consegue muito bem tudo o que quer sem dizer nenhuma palavra.

Na realidade, as palavras devem ser a embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer longos discursos para expressar os sentimentos de seu coração. Um olhar diz muito mais que um jorro de palavras. 

Creio que, em sua grande sabedoria, a natureza nos deu apenas uma língua e dois ouvidos para escutarmos mais e falarmos menos. Se as palavras não são mais bonitas do que o silêncio, então é preferível não dizer nada. Quanto mais o coração é grande e generoso menos úteis são as palavras. É necessário lembrar do provérbio dos filósofos: as verdadeiras palavras não são sempre bonitas e as palavras bonitas nem sempre são verdades.

As grandes mentes fazem com que, em poucas palavras, muitas coisas sejam ouvidas. As mentes pequenas acham que têm, pelo contrário, a concessão para falar e não dizer nada. Poucas palavras são necessárias para expressar “eu gosto de você.” Portanto, todas as outras que poderiam ser ditas são supérfluas… e não são palavras curtas e fáceis de serem ditas. São aquelas que causam as maiores consequências.

São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio. Ser comedido com as palavras é uma prova de profunda sabedoria. Saber ouvir também.

Reflexão: 7º dia da quaresma... Mães más...

 


Mães más

Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem, a lógica que motiva um pai, eu hei de dizer-lhe:
Eu amei-te o suficiente para ter perguntado: onde vais, com quem vais, e a que horas regressas para casa.

Eu amei-te o suficiente para ter insistido que juntasses o teu dinheiro e comprasses uma bicicleta para ti, mesmo que eu tenha tido hipótese de comprar.
Eu amei-te o suficiente para ter ficado em silêncio e deixar-te descobrir, que o teu novo amigo não era boa companhia.

E amei-te o suficiente para te fazer pagar a pastilha que tiraste da mercearia, e dizeres ao senhor: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.
Eu amei-te o suficiente para ter ficado em pé, junto de ti 2 horas, enquanto limpavas o teu quarto. tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.

Eu amei-te o suficiente para te deixar ver: fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.
Eu amei-te o suficiente para te deixar assumir a responsabilidade das tuas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo eu amei-te o suficiente para te dizer não, quando eu sabia que me irias odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci, porque no final vocês venceram também. E qualquer dia quando os vossos filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais, tu vais-lhes dizer quando eles te perguntarem se a tua mãe era má…

“que sim, era má, era a mãe mais má do mundo.
Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço, nós tínhamos de comer: cereais, ovos, torradas.
Os outros miúdos ao almoço bebiam Pepsi e comiam batatas fritas, nós tínhamos de comer sopa, verdura e fruta.
E, não vais acreditar a nossa mãe obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães também.
A nossa mãe insistia em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.

Ela tinha de saber quem eram os nossos amigos, e o que nós fazíamos com eles.
Ela insistia que lhe disséssemos que íamos sair por uma hora, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite a pensar em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. Na altura em que éramos adolescentes ela conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.
Nossa mãe não deixava os nossos amigos tocarem à buzina para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer.
Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez esteve envolvido em: roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.

Agora que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor, para sermos maus pais, tal como a nossa mãe foi”.
Eu acho que este é um das males do mundo de hoje: Não há suficientes mães más.

(Rezemos hoje por todas as mamães que sofrem com seus filhos rebeldes e envolvidos com o mal)

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Reflexão: 6º dia da Quaresma... O poder das escolhas...

     





    O poder das escolhas

A todo instante fazemos escolhas em nossas vidas.

Até mesmo o fato de não escolher, já é uma escolha.

Escolhemos sair ou ficar em casa, escolhemos terminar o trabalho hoje ou deixar para amanhã, se queremos andar com fulano ou ciclano…

Tudo na vida é uma questão de escolha.

O fato é que as escolhas têm consequências. Todas as escolhas têm consequências!

O que precisamos avaliar é que ao decidirmos seguir um caminho, realizar um sonho, conquistar uma meta iremos pagar um preço por isso.

É uma escolha.

Podemos perder algo, mas também podemos ganhar algo.

A dica é que você reflita sobre suas atitudes, procure ser menos impulsivo e perceba que não existe o certo e o errado: tudo é uma questão de valorização pessoal e uma avaliação sobre “o que se ganha e o que se perde com cada escolha que fazemos”.

Não quero aqui, de forma alguma, pregar minha escala de valores, tampouco julgar suas escolhas, apenas alertá-lo que, se estiver consciente das consequências, talvez sua vida comece a ter resultados mais acertados a cada dia.

Lembre-se: Todas as escolhas têm consequências, reflita antes de agir.

E creia: você terá mais liberdade de dizer sim ou não para os eventos de sua vida e com certeza irá se arrepender bem menos de resultados diferentes dos esperados.

Reflexão: 5º dia da Quaresma... O estresse...

 


O estresse

Será que precisamos realmente viver neste estresse? Então precisamos nos estressar para depois aprendermos técnicas para reduzir o estresse? Então precisamos ficar doentes porque depois temos o medicamento para nos curar?

Por que não nos dedicarmos a manter a nossa saúde?

Por que não nos dedicarmos a viver com mais calma?

Afinal, por que tanto estresse?

Simplesmente porque esquecemos de viver bem, ou seja, como viver o momento presente de nossas vidas.

Esquecemos de respirar profundamente. Esquecemos de sorrir e de brincar, de ser gentil , de respeitar. Esquecemos quem somos nós. Esquecemos nossa luz anterior. Esquecemos de amar.

Estamos confusos em relação a valores .No esforço de obtermos resultados e sucesso, esquecemos da simplicidade da vida que é o aqui e agora. Deixamos a vida passar, ou pior… passamos pela vida correndo tanto, que o tempo passa tão depressa, que não o vemos passar.

Está mais que na hora de acordarmos nossas consciências e vivermos com serenidade e confiança cada minuto de nossas vidas, sem desperdiçar sequer uma gota do néctar (seja em que embalagem vier) que a vida tem a nos oferecer a cada momento!

Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência…
A perfeição, portanto, não é um ato isolado. É um hábito”.(Aristóteles)

Reflexão: 4º dia da Quaresma... Tocar o Coração das Pessoas...

 


    Tocar o Coração das Pessoas

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar


(Rezemos por todas as pessoas que perderam um ente querido)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Reflexão: 3º dia da Quaresma... O Poder das Palavras...

 


O Poder das Palavras

Um mendigo sentava-se na calçada, sempre num lugar onde passavam muitas pessoas. e ao lado, colocava uma placa com os dizeres:

“Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem-humorado”.

Algumas pessoas olhavam intrigadas, outras o achavam doido e outras até lhe davam dinheiro.

Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que, a cada dia, a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava, há algum tempo, aproximou-se e disse-lhe:

– Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

– Vamos lá. Só tenho que ganhar!

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí em diante, sua vida foi uma sequência de sucessos e, em pouco tempo se tornou um dos sócios majoritários.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição:

– Bem, houve uma época em que eu costumava sentar-me nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

“Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!”

– As coisa iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

“Tudo o que você fala a seu respeito vai-se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme que é bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.”

– Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa, e a partir desse dia, tudo começou a mudar. a vida me trouxe a pessoa certa para tudo de que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre Apoiará tudo o que Dissermos, Escrevermos ou Pensarmos a Nosso Respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Ele Materializa em nossa vida Todas as nossas crenças, Positivas ou Negativas.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

– O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

O homem de bom humor respondeu:

– Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!

“A cada degrau da vida, veja a beleza que ela lhe oferece.”


(Hoje rezando por todos os moradores de rua)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Reflexão: 2º dia da Quaresma... O que a vida me ensinou...

 


O que a vida me ensinou…

A vida me ensinou a compreender as pessoas, pois uma pessoa é diferente da outra.

A vida me ensinou a respeitar os animais, eles fazem parte da nossa vida.

A vida me ensinou que muitas vezes amamos e não somos Amados na mesma proporção, mas amar sempre vale a pena.

A vida me ensinou a cuidar da flor, ela é sensível e enfeita o mundo muitas vezes cruel.

A vida me ensinou a estender a mão a quem precisa, embora seja um inimigo.

A vida me ensinou a sorrir, embora esteja com lágrimas nos olhos, o outro pode estar mais triste do que eu.

A vida me ensinou que o sofrimento nos faz mais Fortes e assim compreender melhor o outro.

A vida me ensinou que de cada pedra encontrada no caminho, se faça uma escadaria para se chegar ao topo de mais uma realização.

A vida me ensinou que a beleza esta no coração e não na aparência.

A vida me ensinou a compreender os infelizes que não conhecem e nem sabem o que é o amor.

A vida me ensinou a perdoar aqueles que não são amigos, pois não sabem o significado de amizade.

A vida me ensinou que a solidão é bom para refletir. A vida me ensinou que a essência da vida é o amor.


(Rezemos por todas as pessoas que são descriminadas por causa de sua cor, raça, opção sexual, doença, idade etc...)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Reflexão: 1º dia da Quaresma... Não Espere.

 


Não Espere

Não espere um sorriso para ser gentil. Não espere ser amado para amar. Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado. Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida. Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.

Não espere…

Não espere a queda para lembrar-se do conselho. Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida. Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar. Não espere a mágoa para pedir perdão. Não espere a separação para buscar reconciliação.

Não espere…

Não espere a dor para acreditar em oração. Não espere elogios para acreditar em si mesmo. Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado. Não espere o “eu te amo” para dizer eu também. Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida.

E então, o que você está esperando?

(Motivação de hoje: rezar pelos desabrigados das enchentes da baixada)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Reflexão: Qual a sua natureza?

 



Qual a sua natureza?

Um homem viu quando uma cobra estava morrendo queimada e decidiu tirá-la do fogo, mas quando o fez, a cobra o picou. Pela reação de dor, o homem o soltou e o animal caiu de novo no fogo e estava se queimando de novo. O homem tentou tirá-la novamente e novamente a cobra o picou. Alguém que estava observando se aproximou do homem e lhe disse:
- Desculpe, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-la do fogo vai pica-lo?
O homem respondeu:
- a natureza da cobra é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de um pedaço de ferro, o homem tirou a cobra do fogo e salvou sua vida.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal, não perca sua essência; apenas tome precauções.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque a tua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de ti. E o que os outros pensam, não é o teu problema... é problema deles!!!

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Reflexão: A menina com síndrome de Down

 


A menina com síndrome de Down

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.

Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
– Pronto, agora vai sarar!

E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos…

Talvez os atletas fossem deficientes mentais…

Mas com certeza, não eram deficientes espirituais…

“Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos…”

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Reflexão: A fábula do beija-flor

 


A fábula do beija-flor

Certo dia a mata estava pegando fogo, e um beija-flor começou a pegar água numa folha e jogar no fogo. Os outros animais disseram pra ele que ele estava ficando louco, pois sozinho não iria conseguir apagar todo aquele fogo. Ele respondeu que não conseguiria apagar o fogo sozinho, mas que estava fazendo sua parte.

Fazer nossa parte as vezes só não basta, precisamos convencer as pessoas que aquilo que estamos fazendo é certo. Que assim como um elo apenas não pode formar uma corrente, a união de um grupo em torno do mesmo objetivo é necessária para que esse algo possa ser feito.

Tomar como exemplo o João de Barro, assim como outras aves que mesmo sem ter mãos para carregar o necessário para a confecção de suas casas, vão em frente e fazem um lindo trabalho… É acreditar ser possível aquilo que parece impossível, é acreditar ter condições de ser feito, quando na maioria das vezes, parece não haver condições.

É fornecer a Deus ferramentas para que Ele possa nos ajudar, onde nossa força não nos permite. Dar-nos coragem onde fraquejamos. Conduzir-nos até nosso destino final.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Reflexão: Momentos da Vida

 


Momentos da Vida

Ás vezes aparecem em nossas vidas
Momentos difíceis.

Momentos que tiram as nossas forças,
junto de nossa coragem.

Parecem ser momentos muito fortes,
momentos incombatíveis…

E muitas vezes nós nos deixamos vencer por estes ?momentos?.

Poucas pessoas sabem, que o coração do ser humano,
guarda segredos… Um de seus segredos,
é uma força que combate qualquer momento…

Essa força se chama FÉ!

Ela é imensamente forte…

Ela é a certeza, e o sorriso junto da paz.

Ela é o alimento da alma, o alimento que nos dá força e quando alguem descobre esse segredo que é a FÉ,
ela a cultiva, e faz brotar a Felicidade.

Daí pela frente essa FÉ descoberta, percorre pela veias…
E enfim é vivida.

Faça de cada lágrima de dor,
uma gotinha de coragem em busca pela felicidade!

E tenha sempre em mente o Amor de Deus.

Deus mora em sua vida não tenha dúvidas,
Confie Nele!

Ele não coloca desafios que você não possa enfrentar.

Ele coloca desafios para que você cresça no amor
E na vontade de viver…

E que ?Momentos? são apenas momentos,
E que a FÉ, é um Segredo Eterno.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Reflexão: Afinal quem são os deficientes

 


Afinal quem são os deficientes

São somente aqueles que possuem determinadas deficiências, tipo auditiva, cegueira, mental, etc.?

Engana-se quem pensa assim, pois, quantas pessoas: possuem uma audição perfeita e não fazem questão de escutar o que seu próximo tem a lhe dizer. possuem uma visão extraordinária, mas não quer enxergar o que as pessoas têm a lhes mostrar. é mentalmente sã, mas agem com extrema deficiência.

Esses deficientes esquecem: que escutar palavras que invade nossa alma é tão sublime, que pode ser inesquecível, que a vida nos da a oportunidade de poder manifestar nossos sentimentos e emoções através de nossos olhares e para isso, temos que estar mentalmente aberto e deixemos que flua o que realmente nosso coração deseja expressar, portanto deixemos de ser DEFICIENTES por ignorância, e nos espelhamos naqueles em que Deus trouxe ao mundo para nos transmitir amor, paz e perseverança através de suas deficiências.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Reflexão: O tempo passa

 


O tempo passa

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar. falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e
Não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.

E o tempo passa…

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir, de dar o abraço, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!

Ainda é tempo de agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

Pense! Ainda tem tempo! Não o perca mais!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Reflexão: A lição da convivência

 


A lição da convivência

Durante uma era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a unir-se e a ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo, aquele inverno tenebroso.

Porém – vida ingrata! – os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam calor, aquele calor vital, questão de vida ou de morte. E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportar por mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.

Mas esta não foi a melhor solução. Afastados e separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a aproximar-se pouco a pouco, com jeito, com preocupação. De tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviverem sem mágoas, sem causar danos recíprocos. Assim resistiram à longa era glacial. E sobreviveram!

É preciso aprender a conviver. Isto é urgente!  Sim muito urgente!

A vida é a melhor escola! Aqueles porcos-espinhos aprenderam depressa, que, para sobreviverem, era preciso aprender a conviver.

Esta é a moral da história: Viver juntos não basta, é necessário aprender a conviver com o outro!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Reflexão: A árvore e as quatro estações

 


A árvore e as quatro estações

Um homem morava no deserto e tinha quatro filhos. Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra onde tinha muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano. O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que relatassem o que tinham visto. O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas, sem nenhum atrativo. O segundo filho discordou e disse que na verdade as árvores eram muito verdes e cheias de brotinhos, parecendo ter um bom futuro. O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores, com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa! Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos que até se curvava com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.
Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos. Na verdade eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano. Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma fase de sua vida. Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as fases aparentemente ruins que vem daquela vida, só podem ser medidas no final da jornada quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o “inverno”, você vai perder as promessas da primavera, a beleza do verão e a plenitude do outono. Não permita que dor de apenas uma “estação” destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida por apenas uma fase. Persevere através dos caminhos dificultosos e épocas melhores virão com certeza!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Reflexão: Vencendo o desânimo

 


Vencendo o desânimo

O grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.
– Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela?

Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro.
– Sou a Sra. Adams, disse-lhe. – nestes últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana…

– Para as flores, lembrou o vigia.
– Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.

– Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaram que tenho pouco tempo de vida. Então quis vir até aqui para uma última visita e para lhe agradecer.

O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:
– Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores…

– Como assim? Perguntou a dama.

– É que… A senhora sabe… As flores duram tão pouco tempo…
– E afinal, aqui, ninguém vê…

– O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou à senhora Adams.

– Sei, sim senhora. Pertenço a uma associação de serviço social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos.

– Lá, sim, é que as flores fazem muita falta…

– Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.

A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez um sinal ao chofer para que partissem.

Meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro.

– Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável.

– O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e fazem com que eu me sinta feliz.

– Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei.

– É que reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças.

A Sra. Adams descobrira o que quase todos não ignoramos, mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguira auxiliar-se a si própria.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Reflexão: O aborto

 


O aborto

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura. Veio na
hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens. A saúde
debilitada, problemas familiares, o desemprego…

Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de
“resolver”, a debilitaram ainda mais.

Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no
ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante
a gestação.

Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.

Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam
pela mente.

À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo
sono. No sonho viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã
seguinte não soube definir.

Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de
sorte que esqueceu a gravidez.

Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que
acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável
“OBRIGADO”.

Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de
agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz
indefinível.

Desistiu do aborto. Enfrentou tudo, superou todos os riscos e
saiu vitoriosa…

Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve consternada seu belo e
jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua
formatura, ante uma extasiada multidão:

— E agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o
espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e,
principalmente, vida.

E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom
inconfundível:

— Obrigado!

Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo obrigado, doce e agradável de
um sonho, há 23 anos…

A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega-se
a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança
indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.

Perde a oportunidade de dar à luz um espírito sedento de
evolução, rogando-lhe uma chance de VIVER, para juntos
superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.

Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura,
mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.

Permita-se sentir, daqui há alguns meses, o agradecimento no
olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de
viver.

Conceda-se a alegria, de daqui há alguns anos ornamentar o
pescoço com a joia mais valiosa da face da terra: os bracinhos
frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer: obrigado
mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse
mundo negado a tantos filhos de Deus.

Pense nisso!