segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Hoje 4º feira dia 01/02/2012 as 19:30 hs não perca Noite de louvor com Maria e os anjos.

Noite de louvor com Maria e os anjos na com. sto. Antonio em Sumaré - SP venha e traga toda a sua família, Tema: ESPIRITO SANTO. Pregador: Pe. Fernando Venâncio e animação Paulo boa semente e ministério Cristo em nós.













domingo, 29 de janeiro de 2012

Liturgia do dia 31 4ª Semana Comum 31 JANEIRO

Oração
Pai, torna-me solidário com todas as vítimas da exclusão social, especialmente, as mulheres, a exemplo de Jesus que as libertou da opressão em que se encontravam.
Primeira leitura: 2Sm 18,9-10.14b.24-25a.30-19,3
Leitura do Segundo Livro de Samuel - Naqueles dias, 18,9Absalão encontrou-se por acaso na presença dos homens de Davi. Ia montado numa mula e esta meteu-se sob a folhagem espessa de um grande carvalho. A cabeça de Absalão ficou presa nos galhos da árvore, de modo que ele ficou suspenso entre o céu e a terra, enquanto a mula em que ia montado passou adiante.
10Alguém viu isto e informou Joab, dizendo: “Vi Absalão suspenso num carvalho”. 14bJoab tomou então três dardos e cravou-os no peito de Absalão. 24Davi estava sentado entre duas portas da cidade. A sentinela que tinha subido ao terraço da porta, sobre a muralha, levantou os olhos e divisou um homem que vinha correndo, sozinho.
25aPôs-se a gritar e avisou o rei, que disse: “Se ele vem só, traz alguma boa nova”. 30O rei disse-lhe: “Passa e espera aqui”. Tendo ele passado e estando no seu lugar, 31apareceu o etíope e disse: “Trago-te, senhor meu rei, a boa nova: O Senhor te fez justiça contra todos os que se tinham revoltado contra ti”.
32O rei perguntou ao etíope: “Vai tudo bem para o jovem Absalão?” E o etíope disse: “Tenham a sorte deste jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazer o mal!”
19,1Então o rei estremeceu, subiu para a sala que está acima da porta e caiu em pranto. Dizia entre soluços: “Meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Por que não morri eu em teu lugar? Absalão, meu filho, meu filho!”
2Anunciaram a Joab que o rei estava chorando e lamentando-se por causa do filho. 3Assim, a vitória converteu-se em luto, naquele dia, para todo o povo, porque o povo soubera que o rei estava acabrunhado de dor por causa de seu filho - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 85
          — Inclinai vosso ouvido, ó Senhor, e respondei-me!
— Inclinai vosso ouvido, ó Senhor, e respondei-me!

— Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! Protegei-me, que sou vosso amigo, e salvai vosso servo, meu Deus, que espera e confia em vós!

— Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh’alma.

— Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração!
 
Evangelho: Mc 5,21-43
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!”
24Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?”
32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade.34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”.
35Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
39Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!”42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados.43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Homilia Diária
texto
 
Comentário do Evangelho
Nesta narrativa de Marcos, minuciosa em detalhes, participam Jairo e sua filha e uma mulher anônima. O número doze (doze tribos de Israel) está associado tanto à filha de Jairo, privilegiada, como à mulher na multidão, oprimida. Jairo e sua filha representam a sinagoga e seus fiéis, que estão nas últimas. A mulher anônima representa a multidão dos excluídos pelo sistema religioso elitista, que Jesus vem libertar. Jesus prioriza a mulher anônima, chama-a de "filha" e a liberta da exclusão decorrente de sua impureza legal. Em continuidade, também atende a "menina", levantando-a. Jesus vem comunicar a vida a todos que o buscam.
 
Leitura Orante
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão. (Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade) 
- O que a Palavra diz?
Preparando-me para a Leitura Orante, invoco o Espírito Santo:
A Vós, Espírito de Verdade, consagro a mente,
a fantasia e a memória: iluminai-me.
Fazei-me conhecer Jesus Cristo
e compreender o seu Evangelho
e a doutrina da Santa Igreja.
(Bem-aventurado Alberione)

Leio o texto do Evangelho de hoje, na minha Bíblia: Mc 5,21-43
Procuro entender melhor o texto:
Jairo era chefe da sinagoga. Devia interpretar a lei, conduzir a oração na sinagoga, ler as Escrituras. Era alguém influente em sua comunidade.
Quando Jesus chegou e a multidão o acolheu, ainda na praia, Jairo, foi também a ele, em busca de socorro para sua filha que estava à morte. A menina, de 12 anos, sofria de algo muito grave. Jesus acompanhava Jairo quando uma mulher que, há doze anos, sofria de uma hemorragia, o tocou e ficou curada. A atenção ao chefe da sinagoga não distraiu Jesus da atenção para com os milhões de pobres e excluídos, representados naquela mulher anônima.
Na casa do chefe da sinagoga, contra toda esperança de vida, Jesus tomou a menina pela mão, ordenou que se levantasse e ela se levantou, e pediu que dessem de comer à menina - sinal de que estava viva!
Duas mulheres, numa cultura em que a mulher não era considerada. Nos dois casos Jesus devolveu a vida e a alegria. E à mulher que sentia medo ao ser flagrada por tocar-lhe a capa, Jesus disse: "Você sarou porque teve fé". O mesmo disse a Jairo: "Não tenha medo, tenha fé!"

2. Meditação (Caminho) 
- O que a Palavra diz para mim?
Será que, às vezes, o meu medo não é maior que a minha fé? Prefiro ficar como estou e não busco ajuda de Deus que é maior do que tudo!Será que meus problemas são maiores que a minha fé? E a batalha da vida, não parece, às vezes, tomar dimensões maiores que a minha fé?
Admito que a minha fé está um tanto anêmica e precisa de um tratamento, um toque na capa de Jesus. Nestes casos, o melhor restaurador é a oração. De preferência, a oração da Palavra, um encontro profundo com Jesus Mestre. Disseram os bispos, em Aparecida: "Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a história..." (DAp 18).

3. Oração (Vida) 
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Como Jairo, prostro-me aos pés de Jesus e suplico-lhe:
Senhor Jesus, Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
vem até a minha casa, a minha família, ao meu trabalho, ao meu mundo.
Ilumina os cantos escuros da minha vida com a tua Verdade.
Mostra-me o Caminho certo que devo seguir.
Dá-me tua mão. Levanta-me da morte de meus ideais, de meus projetos.
Restaura-me as forças com a tua Vida.

4. Contemplação (Vida/Missão) 
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar será de fé, na certeza de que Deus vem ao meu encontro sempre.
Um olhar de fé que me permite tocar o Senhor que passa por mim a cada instante no meio das pessoas.
Um olhar de fé me faz levantar mesmo quando as pessoas me vêem sem coragem, sem forças, sem vida!

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 
Fonte:
Congregação do Santíssimo Redentor
Paulinas
Canção Nova






Liturgia do dia 30 4ª Semana Comum 30 JANEIRO





Oração
Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
Primeira leitura: 2Sm 15,13-14.30;16,5-13a
Leitura do Segundo Livro de Samuel - Naqueles dias, 13um mensageiro veio dizer a Davi: “As simpatias de todo o Israel estão com Absalão”. 14Davi disse aos servos que estavam com ele em Jerusalém: “Depressa, fujamos, porque, de outro modo, não podemos escapar de Absalão! Apressai-vos em partir, para que não aconteça que ele, chegando, nos apanhe, traga sobre nós a ruína, e passe a cidade ao fio da espada”.30Davi caminhava chorando, enquanto subia o monte das Oliveiras, com a cabeça coberta e os pés descalços. E todo o povo que o acompanhava subia também chorando, com a cabeça coberta.
16,5Quando o rei chegou a Baurim, saiu de lá um homem da parentela de Saul, chamado Semei, filho de Gera, que ia proferindo maldições enquanto andava. 6Atirava pedras contra Davi e contra todos os servos do rei, embora toda a tropa e todos os homens de elite seguissem agrupados à direita e à esquerda do rei Davi. 7Semei amaldiçoava-o, dizendo: “Vai-te embora! Vai-te embora, homem sanguinário e criminoso! 8O Senhor fez cair sobre ti todo o sangue da casa de Saul, cujo trono usurpaste, e entregou o trono a teu filho Absalão. Tu estás entregue à tua própria maldade, porque és um homem sanguinário”.
9Então Abisai, filho de Sarvia, disse ao rei: “Por que há de este cão morto continuar amaldiçoando o senhor, meu rei? Deixa-me passar para lhe cortar a cabeça”. 10Mas o rei respondeu: “Não te intrometas, filho de Sarvia! Se ele amaldiçoa e se o Senhor o mandou maldizer a Davi, quem poderia dizer-lhe: ‘Por que fazes isto?’”. 11E Davi disse a Abisai e a todos os seus servos: “Vede: Se meu filho, que saiu das minhas entranhas, atenta contra a minha vida, com mais razão esse filho de Benjamim. Deixai-o amaldiçoar, conforme a permissão do Senhor. 12Talvez o Senhor leve em conta a minha miséria, restituindo-me a ventura em lugar da maldição de hoje”. 13aE Davi e seus homens seguiram adiante - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 3
          — Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
— Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

— Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!”

— Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do Monte santo ele me ouviu e respondeu.

— Eu me deito e adormeço bem tranquilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e furiosos se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!
 
Evangelho: Mc 5,1-20
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.
3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.
11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.
16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Homilia Diária
texto
 
Comentário do Evangelho
Em um estilo dramático, Marcos apresenta-nos esta narrativa de expulsão de um espírito impuro. No início de seu ministério Jesus expulsara o espírito impuro do homem na sinagoga. Era a denúncia da doutrina da própria sinagoga. Agora, em território gentílico, é a denúncia do espírito do império romano que dominava a região. O espírito era uma "legião", nome da unidade militar romana de ocupação. A legião é expulsa para os porcos que se lançam no mar, como foi submerso o exército do faraó, na saída do Egito. Temos aí uma afirmação da prática de Jesus como libertação dos oprimidos pelos poderes, religioso ou político. No fim da narrativa, Jesus envia o homem liberto para anunciar a misericórdia que experimentou. Podemos ver na narrativa uma caracterização da ação missionária para as comunidades.
 
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todas as pessoas
que se encontram neste espaço virtual:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós

1. Leitura (Verdade) 
Leio na Bíblia o texto todo, de uma vez: Mc 5, 1-20.
Releio, devagar, versículo por versículo. Pergunto-me: O que diz o texto em si?
Ajudando a compreender...
Jesus entrou em Gerasa, território pagão, onde cuidavam de animais impuros, conforme a concepção da época. Aí encontrou um homem que estava dominado por um espírito mau e que vivia escondendo-se no cemitério. Este homem dominado pela "Multidão" de espíritos maus é liberto por Jesus e toda impureza foi para o fundo do mar. Os moradores daquela região não agradecem a Jesus por esta purificação. O homem, antes endemoninhado, recuperou sua dignidade individual e social. Os moradores assustam-se com o poder de Jesus e se sentem incomodados. A eles pesa mais o custo do rebanho de porcos do que a cura do homem. As coisas "valem" mais do que a pessoa. Jesus é mandado embora. O homem liberto quer segui-lo, mas Jesus não o permite. Quer que ele seja testemunha do que Deus lhe fez.

2. Meditação (Caminho) 
Paro onde Deus me fala interiormente, sem pressa, aprendendo a aprofundar.
Pergunto-me: O que o texto diz para mim? Acolho o que vier à mente, o que tocar o meu coração: desejos, luzes, apelos, lembranças, inspirações.
Meus valores dão prioridade à ação de Deus na minha vida e na vida das demais pessoas?
Os bispos, em Aparecida, falaram sobre este tema: "os cristãos precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido. Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprende d'Ele, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude de vida. E necessitamos, ao mesmo tempo, que o zelo missionário nos consuma para levar ao coração da cultura de nosso tempo aquele sentido unitário e completo da vida humana que nem a ciência, nem a política, nem a economia nem os meios de comunicação poderão proporcionar. Em Cristo Palavra, Sabedoria de Deus (cf. 1 Cor 1,30), a cultura pode voltar a encontrar seu centro e sua profundidade, a partir de onde é possível olhar a realidade no conjunto de todos seus fatores, discernindo-os à luz do Evangelho e dando a cada um seu lugar e sua dimensão adequada." (DAp 41 ).

3. Oração (Vida) 
Deus é o Pai que nos ama muito mais do que imaginamos. Pergunto-me: O que o texto me faz dizer a Deus? Faço oração com louvores, pedidos, ação de graças, adoração, silêncio.
Jesus Mestre,
ao meu coração, se substitua o teu.
Ao meu amor a Deus, ao próximo, a mim mesmo,
se substitua o teu.(Bem-aventurado Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus. Vou viver este dia como discípulo e missionário de Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida.
E rezo, finalizando:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. 
 
Fonte:
Congregação do Santíssimo Redentor
Paulinas
Canção Nova









Liturgia do dia 29 4º Domingo do Tempo Comum 29 JANEIRO

Oração
Senhor Jesus, afasta para longe de mim o mal que me impede de ser livre e de fazer-me servidor do Reino.
Primeira leitura: Dt 18,15-20
Leitura do Livro do Deuteronômio - Moisés falou ao povo, dizendo: 15“O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. 16Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: ‘Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo’.
17Então o Senhor me disse: ‘Está bem o que disseram. 18Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. 19Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. 20Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei, ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer’”. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 94
          — Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
— Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

— Vinde, exultemos de alegria no Senhor,/ aclamemos o Rochedo que nos salva!/ Ao seu encontro caminhemos com louvores,/ e com cantos de alegria o celebremos!

— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,/ e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!/ Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,/ e nós somos o seu povo e seu rebanho,/ as ovelhas que conduz com sua mão.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:/ “Não fecheis os corações como em Meriba,/ como em Massa, no deserto, aquele dia,/ em que outrora vossos pais me provocaram,/ apesar de terem visto as minhas obras”. 
 
2° Leitura: 1Cor 7,32-35
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios - Irmãos: 32Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor.
33O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher 34e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido.
35Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Mc 1,21-28
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

        21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar.
22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”.
25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”
26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu.
27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!”
28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Homilia Diária
O Senhor Jesus, durante Seu ministério terreno, orou por muitas pessoas perturbadas por espíritos imundos. Muitas vezes, expulsou demônios de pessoas religiosas, frequentadoras das reuniões nas sinagogas, como aquela mulher que havia dezoito anos sofria de paralisia. O espírito de enfermidade foi repreendido e a mulher tornou a andar de forma correta (cf. Lc 13,10-17).
No texto deste 4º Domingo do Tempo Comum, encontramos a narrativa da expulsão de um espírito impuro na sinagoga. É o início de uma série de conflitos de Jesus com o rígido sistema religioso judaico e com sua ideologia de superioridade. O conflito final se dará no confronto com as autoridades máximas no Templo de Jerusalém.
Na narrativa, há quatro menções ao ensino de Jesus. Com Seu ensinamento novo, Cristo causa admiração por Sua prática libertadora da doutrina legalista, elitista e excludente dos escribas, a qual se apossa dos fiéis como um espírito impuro. Jesus, que a todos ensina por meio de Sua prática, toca os corações com Seu amor misericordioso e acolhedor, expulsando deles aquele espírito impuro e libertando-os. É a mudança que vem pela Palavra libertadora e que orienta para uma nova prática nas comunidades.
A libertação é uma necessidade da Igreja, pois todos os que buscam Deus estão à procura de um socorro, seja a cura de uma doença ou enfermidade, seja o livramento de um vício, de uma perturbação, medo, depressão, angústia, ou de qualquer outro mal. Ao entrar em uma igreja, o necessitado precisa encontrar o alívio que veio buscar, ter um verdadeiro encontro com Deus.
A beleza do lugar, a liturgia ou qualquer dos atributos da Igreja devem ser coisas a ser contempladas após a libertação. Só os verdadeiramente libertos podem louvar ao Senhor de todo o coração. Não se pode dizer: “Sirvo a um Deus vivo que liberta” e viver perturbado, tendo visões de vultos e a doença como uma constante na vida. É bom lembrar também que todo aquele que busca a bênção de Deus deve crer que Ele existe (cf. Hebreus 11,6), pois “tudo é possível ao que crê” (cf. Mc 9,23); porém, a Igreja deve crer e aceitar a promessa do Senhor e buscar vivê-la.
A expulsão de demônios não é tão somente um ministério como alguns afirmam que seja, trata-se, na verdade, do primeiro passo na obra de libertação, está incluído no “ide e pregai” (cf. Mc 16,1). É uma ordem e não um pedido ou um ato facultativo a alguns que creem. É uma ordem taxativa. Ordem esta que é cumprida por todos aqueles que estão qualificados no critério “crê em mim”. Temos observado inúmeras pessoas que viviam doentes, tristes, depressivas, oprimidas, serem libertas após a oração da fé.
Os espíritos malignos convulsionam, caem por terra, são dominados e finalmente expulsos em nome do Senhor Jesus Cristo. O poder de Deus está onde há pessoas que creem, os demônios se manifestam diante do poder do nome de Jesus. Muitas vezes, mesmo antes da chamada “oração forte” feita com fé e em nome de Jesus, a libertação é necessária porque é certo que os males provêm de espíritos malignos, portanto, expulsos os demônios, o homem pode caminhar para grandes e poderosas bênçãos de Deus, o nosso Pai.
Padre Bantu Mendonça
 
Comentário do Evangelho
Mateus, no seu evangelho, destaca que Jesus, após a prisão de João, por quem fora batizado, voltou para a Galileia e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum (Mt 4,12-13). Esta é uma cidade à margem do Mar da Galileia, que serviu de base para a irradiação do ministério de Jesus para a Galileia e territórios gentílicos vizinhos. O povo da região, gentios em geral, estava sujeito à opressão do império romano, e aqueles vinculados ao judaísmo, sujeitos à opressão dos seus chefes religiosos subservientes àquele império. Em Cafarnaum encontrava-se uma densa população em torno do comércio dos produtos que chegavam das regiões gentílicas vizinhas através do Mar da Galileia. Sendo um lugar de concentração de moradores judeus, aí, também, se localizava uma sinagoga. No evangelho de Marcos encontramos apenas três narrativas envolvendo a presença de Jesus em sinagogas. Na primeira vez, na narrativa de hoje, ele encontra um homem com espírito impuro; outra vez encontra um homem paralisado com a mão seca. Com estes tipos, Marcos indica o caráter alienante e excludente da religião oficial da sinagoga em relação a seus fiéis. Na terceira vez, ensinando em uma sinagoga em Nazaré, Jesus admirou-se da incredulidade em suas palavras da parte dos que aí encontrou. No evangelho de hoje, Jesus entra em uma sinagoga, em Cafarnaum, e se põe a ensinar. O evangelista Marcos, então, menciona que "na sinagoga deles" estava um homem com um espírito impuro. Ao referir-se à sinagoga "deles" (v. 23), Marcos insinua que este não era o espaço de Jesus. Em sua narrativa, Marcos nos delineia o conflito de Jesus com o rígido sistema religioso judaico, com sua ideologia religiosa da superioridade do povo de Israel e do desprezo dos demais povos. Na sinagoga Jesus repreende severamente o espírito impuro com o qual se defronta. É uma contundente expressão que indica forte rejeição. Ela é usada com frequência nas narrativas de exorcismos e também na repreensão a Pedro (cf. 16 fev.), quando ele externa sua opinião de que Jesus é o messias esperado, ao qual se atribuíam poder e glória. Na conclusão da narrativa fica em destaque o ensinamento novo de Jesus que vem subjugar os espíritos impuros. A palavra de Jesus é uma fonte de luz que dissipa das mentes as trevas alienantes da ideologia do poder. É um ensinamento novo que liberta e gera esperança e alegria entre todos. É a novidade do anúncio com a proposta de conversão de vida, abandonando uma religião estéril para aderir a uma prática do amor transformante das relações humanas, no desapego, na fraternidade, na justiça e na paz. Em continuidade a este episódio, Marcos narra a ida de Jesus, com os discípulos, para a casa de Pedro, que será a base da comunidade em seu convívio e em seu ministério. É a substituição da sinagoga pela igreja doméstica.
 
Leitura Orante
O que diz o texto do dia?
Leio na Bíblia, atentamente, o texto: Mc 1,21-28.
Este texto apresenta o encontro de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, num dia de sábado. Dois aspectos aparecem: 1º. O ensino de Jesus "com autoridade" e 2º. O espírito mau que dominava o homem.
O espírito mau dominou e desestruturou a vida do homem que chegou à sinagoga. Sua vida era tão desintegrada e vulnerável que achou que Jesus queria lhe fazer mal: "Você veio para nos destruir?" Diante desta incapacidade do homem de reconhecer a necessidade de libertação, Jesus se impôs. Usou de sua "autoridade", ordenando ao espírito mau: "Cale a boca e saia desse homem!".
O povo se impressionou com a autoridade de Jesus e tentava entendê-lo. Convencido da autoridade do Mestre, o povo "espalhou" o fato por toda a Galileia.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Recordo o que disseram os bispos em Aparecida sobre a vulnerabilidade dos mais fracos: "De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação" (DAp 394).

3.Oração (Vida) 

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com Jesus: Pai nosso...
E faço o Oferecimento do dia
Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.
Agradeço-vos porque me criastes,
me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia:
que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.
E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.
Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.
Que a vossa graça, benção, luz e presença
permaneçam sempre comigo
e com todos aqueles que eu amo. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 
Fonte: 
Congregação do Santíssimo Redentor














sábado, 28 de janeiro de 2012

Liturgia do dia 28 Santo Tomás de Aquino 28 JANEIRO

Oração
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.
Primeira leitura: 2Sm 12,1-7a.10-17
Leitura do Segundo Livro de Samuel - Naqueles dias, 1o Senhor mandou o profeta Natã a Davi. Ele foi ter com o rei e lhe disse: “Numa cidade havia dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico possuía ovelhas e bois em grande número. 3O pobre só possuía uma ovelha pequenina, que tinha comprado e criado. Ela crescera em sua casa junto com seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do mesmo copo, dormindo no seu regaço. Era para ele como uma filha. 4Veio um hóspede à casa do homem rico, e este não quis tomar uma das suas ovelhas ou um dos seus bois para preparar um banquete e dar de comer ao hóspede que chegara. Mas foi, apoderou-se da ovelhinha do pobre e preparou-a para o visitante”. 5Davi ficou indignado contra esse homem e disse a Natã: “Pela vida do Senhor, o homem que fez isso merece a morte! 6Pagará quatro vezes o valor da ovelha, por ter feito o que fez e não ter tido compaixão”. 7aNatã disse a Davi: “Esse homem és tu! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: 10Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias para fazer dela a tua esposa. 11Assim diz o Senhor: Da tua própria casa farei surgir o mal contra ti e tomarei as tuas mulheres, sob os teus olhos, e as darei a um outro, e ele se aproximará das tuas mulheres à luz deste sol. 12Tu fizeste tudo às escondidas. Eu, porém, farei o que digo diante de todo o Israel e à luz do sol”. 13Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás!14Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento o filho que te nasceu morrerá”. 15E Natã voltou para a sua casa. O Senhor feriu o filho que a mulher de Urias tinha dado a Davi e ele adoeceu gravemente. 16Davi implorou a Deus pelo menino e fez um grande jejum. E, voltando para casa, passou a noite deitado no chão. 17Os anciãos do palácio insistiam com ele para que se levantasse do chão; mas ele não o quis fazer nem tomar com eles alimento algum. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 50
          — Criai em mim um coração que seja puro!
— Criai em mim um coração que seja puro!

— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.

— Da morte como pena, libertai-me, e minha língua exaltará vossa justiça! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e minha boca anunciará vosso louvor!
Evangelho: Mc 4,35-41
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Marcos.
          - Glória a vós, Senhor.

         35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!”36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Homilia Diária
Muitas vezes, costumamos usar frases como “estou passando por uma tempestade” para falar que estamos passando por uma situação difícil. E quantas vezes também dizemos que nossa comunidade está navegando em “águas tranquilas” ou de “vento em popa”. Com isso, queremos dizer que no momento não há dificuldades, que tudo vai bem, as pessoas se entendem e de fora não há maiores ameaças que possam destruir o espírito comunitário.
Mas, é assim que sentimos normalmente a comunidade? Ou existem outras figuras que explicam melhor o que se passa? Por exemplo: parece que “o barco está afundando” ou uma “tempestade” atingiu nossa comunidade, ou ainda, tem muita “onda brava” querendo nos arrasar. Que significa isso? Significa que o “mar” da nossa sociedade está tão cheio de perigos e de ameaças que a gente não consegue mais se defender. Ou que os “ventos” do espírito de egoísmo e consumismo invadem tudo.
E nós? Ficamos com medo ou resistimos com confiança e coragem? Como sentimos a presença de Jesus que acalma a tempestade?
São Marcos usa essa mesma linguagem para mostrar como a comunidade cristã estava 37 anos após a Morte e Ressurreição de Jesus. Explico-me melhor:
Quando surgiu o Evangelho de Marcos, por volta do ano 70 d.C., a comunidade cristã estava sendo perseguida pelo Império Romano. A situação de medo, pavor e intranquilidade fez com que Marcos comparasse essa comunidade com um barquinho perdido no mar da vida, açoitado por ventos fortes e impedido de chegar ao porto.
Para os judeus o mar era o lugar da morada dos monstros e dos poderes da morte, onde a frágil vida do homem estava em constante perigo. Para os cristãos daquela época Jesus parece estar dormindo, pois não aparece nenhum poder divino para salvá-los das perseguições. É em vista desta situação de desespero que Marcos, na hora de escrever o seu Evangelho, como resposta positiva para as comunidades se animarem, recolhe vários episódios da vida que revelam qual o Jesus presente no meio da comunidade cristã.
Com esse episódio, Marcos procura abrir os olhos dos cristãos para mostrar-lhes que o contrário da fé não é a incredulidade, mas sim o medo. E que o medo impede de compreender Jesus como o Senhor da vida, que triunfa sobre a morte. Jesus é vencedor! Não há motivo para os cristãos terem medo. Este é o motivo do relato da tempestade acalmada.
Foi um dia pesado, de muito trabalho. Terminado o discurso das parábolas, Jesus diz: “Vamos para o outro lado!”. Do outro lado do mar da Galileia ficava uma região de gente “pagã”, que não pertencia ao povo israelita. Os discípulos sentiam medo de entrar em contato com essa gente. Do jeito que Jesus estava, eles O levam no barco, de onde tinha feito o discurso das parábolas. De tão cansado, Cristo deita e dorme. Esse é o quadro inicial que o evangelista pinta. Quadro bonito, bem humano.
O mar era um lugar que dava medo. O povo daquele tempo pensava que no mar moravam grandes monstros e onde o demônio andava solto. Quem mandava no mar eram os demônios. Por isso, na Bíblia, muitas vezes, mar não tem só o sentido de grande extensão de água, mas também símbolo de perigo e das forças do mal.
Só que muita gente não sabe que o “mar” da Galileia, na verdade, não passava de um grande lago cercado por altas montanhas. Às vezes, por entre as fendas das rochas, o vento cai em cima do lago e provoca tempestades repentinas provocando as inúmeras interpretações, como as que já vimos.
Vento forte, mar agitado, ondas… São também símbolos de agitação, ligados ao mar. Quando a primeira comunidade cristã refletia sobre essa passagem do Evangelho, lembrava-se das dificuldades e ameaças de destruição que enfrentava.
Os discípulos eram pescadores experientes. Se eles acham que vão afundar, então a situação é perigosa mesmo! A barca era um instrumento para navegar. Mas era também um símbolo da comunidade dos primeiros cristãos. Eles sentiam a sua caminhada como um barco navegando pelo mar.
Jesus nem sequer acorda e continua dormindo. Este sono profundo não é só sinal do grande cansaço, é também expressão da confiança tranquila que Ele tem em Deus. O contraste entre a atitude de Cristo e a dos discípulos é grande!
Os primeiros cristãos, muitas vezes, achavam que as dificuldades e perseguições eram maiores do que as suas forças. Jesus, que tinha prometido estar sempre junto deles, parecia estar dormindo.
Jesus Nazareno acorda, não por causa das ondas, mas por causa do grito desesperado dos discípulos. Primeiro, Ele se dirige ao mar e diz: “Fique quieto! Cale-se! Acalme-se!” E logo o mar se acalma. Não se trata de uma ordem do Senhor que tem efeitos mágicos. Marcos não quer mostrar que Jesus pode mudar as leis da natureza, quer mostrar que Ele é uma presença que vence os poderes do mal e traz de novo coragem e confiança para os seguidores que estão assustados com as dificuldades e perseguições.
Em seguida, se dirige, aos discípulos e diz: “Por que vocês têm medo? Ainda não têm fé?” A impressão que se tem é que não é preciso acalmar o mar, pois não havia nenhum perigo. É como quando você chega a uma casa e o cachorro, ao lado do dono, late muito. Aí não precisa ter medo, pois o dono está lá e controla a situação. O episódio evoca o êxodo, quando o povo, sem medo, passava pelo meio das águas do mar (cf. Ex 14,22). Evoca o profeta Isaías que dizia ao povo: “Quando passares pelas águas eu estarei contigo!” (Is 43,2). Jesus refaz o êxodo e realiza a profecia anunciada pelo Salmo 107 (106).
E acalma o mar e diz: “Então, vocês não têm fé?” Os discípulos não sabem o que responder e se perguntam: “Quem é este homem a quem até o mar e o vento obedecem?” Jesus parece um estranho para eles! Apesar da longa convivência, não sabem direito quem Ele é.
“Quem é este homem?” Com esta pergunta na cabeça, a comunidade cristã daquela época continuava sua leitura. E até hoje, é esta mesma pergunta que nos leva a continuar a leitura do Evangelho. É o desejo de conhecer sempre melhor o significado de Jesus para nossas vidas.
Comentário do Evangelho
No evangelho de Marcos, o início do ministério de Jesus na Galileia se dá a partir do mar. Os primeiros discípulos são chamados de junto do mar e é aí a base deste ministério. "Passemos para a outra margem" indica a abertura para a missão entre os gentios das regiões vizinhas. As diversas viagens de barco são recursos literários, utilizados por Marcos, para organizar a sua narrativa, alternando o ministério na Galileia com o ministério entre os gentios, tendo também importante conteúdo simbólico. Os discípulos, no barco batido pelas ondas, exprimem as comunidades com suas dificuldades, no cumprimento de sua missão transformadora da sociedade. Porém, se até o vento e o mar obedecem à palavra de Jesus, por que, enchendo-nos de fé, não iremos nós também obedecer-lhe, empenhados na construção do mundo novo possível, onde vigorem a justiça, a fraternidade, a alegria e a paz?
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e
compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós

1. Leitura (Verdade) 

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia: Mc 4,35-41, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Quando e onde aconteceu o milagre? O texto diz "de tardinha", no lago. Jesus e os discípulos subiram no barco. E começou a soprar um vento muito forte e as ondas arrebentavam com muita força no barco. Jesus dormia na parte detrás do barco. Os discípulos se apavoram. Então, o acordaram e disseram: Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?
Então, ele se levantou, falou com autoridade ao vento e disse ao lago: Silêncio! Fique quieto! O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí, ele chamou a atenção dos discípulos: Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Este texto me convida a avaliar a minha fé. A tempestade do texto lido lembra as nossas tempestades. Dizemos que temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis nos apavoramos como os discípulos. Achamos que Jesus está dormindo no nosso barco. Pense nas muitas situações de vida das famílias, da sociedade, do seu trabalho em que, às vezes, parece que você tem que acordar Jesus.
Os bispos, em Aparecida, lembraram os muitos desafios que temos que enfrentar: "O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas todo o amor recebido do Pai, graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo. Esta prioridade fundamental é a que tem presidido todos os nossos trabalhos que oferecemos a Deus, à nossa Igreja, a nosso povo, a cada um dos latino-americanos, enquanto elevamos ao Espírito Santo nossa súplica para que redescubramos a beleza e a alegria de ser cristãos. Aqui está o desafio fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências." (DAp 14).

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente e concluo com o Pai Nosso.

4.Contemplação (Vida e Missão) 

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estiver, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vou aumentar minha confiança no Senhor, na certeza de que ele está comigo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Fonte:
Congregação do Santíssimo Redentor
Paulinas
Canção Nova












sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nossa Senhora Aparecida, cuida do filho na dor e na doença.


O pastor da Universal que chutou a Santa, agora é Católico ou é boato?
Para refrescar a sua memória: 12 de outubro de 1995, dia de Nossa Senhora Aparecida, durante o programa Palavra de Vida, transmitido pela TV Record, o pastor Von Helder teve o que podemos chamar de acesso de fúria, descontrole e total falta de respeito pela crença alheia e começou a chutar a imagem da padroeira do Brasil, gerando uma das maiores polêmicas religiosas da história recente do nosso país.

O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, acabou condenado por “incitar a discriminação de preconceito religioso, por meio de palavras e gestos”, mas a maior pena ele nunca imaginada qual seria.

Um dia desses, na TV Canção Nova (Canal 20 UHF RJ), durante a homilia, o padre Edmilson relembrou o fato que nos parecia tão distante, mas que ele trouxe à tona pelo final mais do que surpreendente.

Um tempo depois do episódio, o pastor Von Helder passou a sentir fortes dores na perna esquerda, a mesma que ele havia chutado a imagem da Santa. Aos poucos as dores até então sem explicação foram aumentando até um ponto que ele teve que procurar auxílio médico. Von Helder tentou tipos de tratamentos no país, mas sem nenhum resultado, a dor simplesmente não melhorava.

Recomendado pelo médicos, Sérgio foi procurar ajuda nos Estados Unidos, numa clínica especializada, e lá passou um bom tempo internado. Segundo o próprio Sérgio, o tratamento era o melhor possível e o atendimento exemplar. Mas havia uma enfermeira que sempre lhe dedicou uma atenção especial, acompanhado-o durante todos os momentos difíceis e de muita dor, principalmente durante as noites em que a dor insistia em não passar, cuidando de sua perna e dando-lhe conforto e segurança. E assim o tempo passou e aos poucos o tratamento foi dando resultado, até a cura completa.

Sua alegria era tanta que, comovido, resolveu dar a festa de agradecimento e despedidas para toda a equipe que havia cuidado dele.

Durante a festa, Sérgio notou que a tal enfermeira, que havia sido tão importante em sua recuperação, não estava lá. Então foi procurar o diretor da clínica para saber o seu paradeiro. Perguntou a ele onde estava a tal enfermeira, negra, simpática e atenciosa, que havia confortado-o em todas as noites de dor e desesperanças. 

Para o espanto de Sérgio, o diretor falou desconhecer tal enfermeira e que não havia nenhuma enfermeira negra trabalhando naquela área do hospital. Sérgio ainda insistiu, perguntando inclusive para outros médicos e enfermeiras se não poderia ser de alguma outra área, mas ninguém fazia ideia de quem ela fosse.

Foi aí que o ex-pastor Von Helder caiu de joelhos aos prantos, no meio da festa, se dando conta do que tinha acontecido. Ninguém entendeu nada na hora, mas não havia o que entender. Sérgio se deu conta de que, neste tempo todo, a enfermeira que esteve ao seu lado em todos os momentos de dor e dificuldades era Nossa Senhora Aparecida. Tomado de vergonha e remorso, o Sérgio se converteu ao catolicismo e hoje conta a sua história para quem quiser ouvir. Um testemunho de fé tardia, mas nunca é tarde para a bondade infinita de Deus e o carinho e amor maior de Maria, nossa mãe, que mesmo humilhada, não abandonou seu filho na doença.