terça-feira, 23 de julho de 2024

Reflexão: Canção da Vida...

 






Canção da vida

Como qualquer mãe, quando Paula soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar a sua outra filha, Catarina, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era um menino, e todos os dias Catarina cantava perto da barriga de sua mãe. Ela já amava o seu irmãozinho antes mesmo dele nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos. depois a cada três. então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Paula demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, o irmãozinho de Catarina nasceu. Só que ele estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou o recém-nascido para a UTI neonatal do Hospital Santa Maria. Os dias passaram. O menininho piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças.” Paula e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Catarina todos os dias pedia aos pais que a levassem para conhecer a seu irmãozinho. “Eu quero cantar pra ele”, ela dizia.  A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Catarina continuava insistindo com seus pais para que a deixassem cantar para seu irmãozinho, mas crianças não eram permitidas na UTI.

Entretanto, Paula decidiu, ela levaria Catarina ao hospital de qualquer jeito. Ela ainda não tinha visto o irmão e, se não fosse hoje, talvez não o visse vivo.

Ela vestiu Catarina com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ela entrasse e exigiu que ela a retirasse dali. Mas Paula insistiu: “Ela não irá embora até que veja a seu irmãozinho!” Ela levou Catarina até a incubadora. Ela olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.

Depois de alguns segundos olhando, ela começou a cantar, com sua voz suave e  pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Paula encorajou Catarina a continuar cantando. “Você não sabe, querido, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Catarina cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.

“Continue, querida!”, pediu Paula, emocionada. “Outra noite, querido, eu sonhei que você estava em meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Catarina”. A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro… Por favor, não leve o meu sol embora…”

No dia seguinte, o irmão de Catarina já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa…

O Woman Day Magazine chamou essa história de ‘O milagre da canção de uma irmã’. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Paula chamou de milagre do amor de Deus.

MORAL DA ESTÓRIA: Nunca abandone quem você ama. O amor é incrivelmente poderoso. Que você tenha a certeza de que está exatamente onde deveria estar. Que você use as graças que recebeu e transmita o amor que lhe foi dado. Que você se sinta feliz por ser filho de Deus. Que a Sua presença suporte o seu corpo e permita à sua alma cantar, dançar e caminhar ao sol, ele brilha para todos nós.

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