sexta-feira, 29 de julho de 2022

Reflexão: UM NÓ NO LENÇOL

 


UM NÓ NO LENÇOL
Em reunião de pais da escola, a diretora destacou o apoio que os pais devem dar aos filhos.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais da comunidade fossem trabalhadores, eles precisavam encontrar um pouco de tempo para se dedicar e passar com as crianças.
No entanto, o diretor se surpreendeu quando um dos pais se levantou e explicou que não tinha tempo para conversar com o filho durante a semana.
Quando ele saia para o trabalho era muito cedo e seu filho ainda estava dormindo e quando voltava do trabalho já era muito tarde e o menino já estava na cama.
Ele explicou ainda que tinha que trabalhar dessa forma para sustentar a família.
Disse também que não ter tempo para o filho o afligia muito e que tentava repor essa falta dando-lhe um beijo todas as noites quando voltava para casa e para que o filho soubesse que tinha ido vê-lo enquanto dormia, ele dava um nó na ponta do lençol
"Quando meu filho acorda e vê o nó, ele sabe que o seu pai esteve lá e o beijou. O nó é o meio de comunicação entre nós."
A diretora se emocionou com aquela história única e ficou ainda mais surpresa quando descobriu que o filho do homem era um dos melhores alunos da escola.
Esse fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras pelas quais as pessoas podem estar presentes e se comunicar com outras.
Aquele pai encontrou seu caminho, um caminho simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebeu através do nó, todo o carinho do pai.
Às vezes ficamos tão preocupados em como dizer as coisas que esquecemos que o principal é a comunicação através do sentimento.
Detalhes simples como um beijo e um nó na ponta de um lençol significavam muito mais para aquele filho do que um monte de presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas o mais importante é que elas saibam e possam sentir nossa preocupação e carinho por elas.
Para que a comunicação exista, é necessário que as pessoas “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por isso que um beijo, coberto do mais puro afeto, cura uma dor de cabeça, uma pancada no joelho ou o medo do escuro.
As crianças podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem distinguir um gesto de carinho e amor, mesmo que esse gesto seja apenas um nó no lençol. Um nó carregado de carinho, ternura e amor.
"Viva de tal forma que quando seus filhos pensarem em justiça, carinho, amor e integridade, eles pensem em você"
Autor Desconhecido


quarta-feira, 27 de julho de 2022

Reflexão: Folha amassada

 Folha amassada



Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Me entregou uma folha de papel lisa e me disse:

- Amasse-a!

- Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas.

Então, disse-me o professor:

- O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.

Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio". Como uma folha.

Pense nisso!

terça-feira, 26 de julho de 2022

Reflexão: A Bomba d’água

 

A Bomba d’água.


Certo homem, perdido numa região desértica, prestes a morrer de sede, encontra uma cabana desabitada.
No quintal, uma bomba d’água, velha e enferrujada. Imediatamente ele começou a bombeá-la, mas a água não jorrou. Desapontado, sentou-se. Só então viu ao lado da bomba uma garrafa d’água, com um bilhete colado sobre rótulo: “Você precisa primeiro preparar a bomba com TODA a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.”
A garrafa estava quase cheia e ele, de repente, se viu num dilema: Se bebesse a água “velha” e quente da garrafa talvez sobrevivesse, mas se a colocasse naquela bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, mas, talvez não.
Com relutância, despejou a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear, e a bomba começou a chiar, e nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância!
Bebeu até se fartar. Encheu a garrafa novamente e acrescentou uma pequena nota ao bilhete: “Creia, funciona! Você precisa dar TODA a água antes de poder obtê-la de volta!”

Mateus 16.14

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Reflexão: A Cruz trocada

 

A Cruz trocada.


Um cristão carregava sua cruz resignadamente quando avistou uma “Fábrica de Cruzes”. Entrou na loja da fábrica e perguntou:
– Vocês aceitariam a minha cruz à base de troca? É uma boa cruz, mas, já não estou mais aguentando o seu peso.
– Sem problemas, meu amigo. Escolha à vontade.
Passou, então, a experimentar várias cruzes, mas, nenhuma delas lhe agradava. Reclamava de todas:
– Essa é muito grande!
– Essa é muito longa!
– Essa é muito feia!
– Essa é muito mais pesada que a minha!
– Essa é muito áspera!
– Essa é muito fedida!
– Essa é muito…
Por horas, ele revirou a loja inteira, mas, justamente quando o vendedor estava quase perdendo a paciência, finalmente ele encontrou uma cruz de que gostou. Parecia ter sido feito sob medida para ele.
– Vou ficar com essa. Então, quanto lhe devo?– Você não me deve nada, meu amigo. Nessa confusão toda, o senhor acabou escolhendo a sua própria cruz.

domingo, 24 de julho de 2022

Reflexão: Eu não pedi pra nascer.

 

Eu não pedi pra nascer.


Certa vez, no ano de 1996, fui tentar aconselhar um adolescente que estava usando drogas. Ele já havia abandonado a escola, raramente tomava banho, estava roubando coisas de sua própria casa e havia se envolvido com uma gangue do bairro, tentei fazê-lo ver como seus pais sofriam com este seu mau comportamento, mas ele me disse:
– “Eu não pedi pra nascer!”.
Lembrei-me, então, que na minha adolescência eu também falava isso para a minha mãe, e fui embora pensando no que os adolescentes querem dizer com estas palavras. Talvez estejam dizendo algo mais ou menos assim:
– “Vocês me trouxeram a este mundo horrível sem me perguntar se eu queria vir ou não; agora vocês vão ter que me aguentar!”.
Ao chegar em casa, entrei em oração, pedindo sabedoria a Deus. De repente, não sei como, uma imagem maravilhosa formou-se diante dos meus olhos. Vi um óvulo humano cercado de espermatozoides que tentavam fecundá-lo, e vi o momento exato em que um deles conseguiu entrar, deixando todos os demais do lado de fora.
Tudo isso bem à minha frente, em tamanho gigante – a imagem formada tinha cerca de um metro quadrado.
No dia seguinte voltei à casa do rapazinho, e disse-lhe:
– Ontem você mentiu para mim!
Ele ficou me olhando espantado, tentado adivinhar do que eu estava falando:
– Ontem você me disse que não pediu pra nascer, mas é mentira, quando sua mãe engravidou, você lutou desesperadamente contra mais de trezentos milhões de outros espermatozoides para poder fecundar o óvulo. Correu, lutou, venceu, fecundou, se desenvolveu e nasceu, ao invés de ser você, poderia ter sido qualquer outro. Seus pais tiveram mais de trezentos milhões de chances de ter um outro filho ou filha. Alguém melhor ou pior que você, eu não sei, mas isso agora não importa mais.
Você lutou para estar aqui agora e venceu, Valorize a sua vida e deixe de arranjar desculpas. Dê alguma alegria aos seus pais.


Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente – Tiago 1.5

Eu não pedi pra nascer.
Fato verídico (Ano: 1996).

sábado, 23 de julho de 2022

Reflexão: O segredo milenar

 

O segredo milenar

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio que o ajudasse a melhorar o rendimento de sua granja.
– Vou deixar com você este poderoso amuleto, disse o sábio, enquanto tirava da sua sacola uma pequena caixa de madeira.
Escreveu uma frase mágica, lacrou a caixa e a entregou para o granjeiro:
– Esta caixa vai mudar a sua sorte. Dentro dela há um segredo milenar. Você não deve tentar abri-la. Apenas a leve por todos os lados da sua granja, três vezes ao dia. Daqui a um ano virei buscá-la.
E o granjeiro cumpriu as ordens do sábio.
No primeiro dia, logo pela manhã, encontrou um de seus empregados dormindo, escondido, num monte de feno. Chamou sua atenção e o reorientou.
Num outro dia, ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem ração. Chamou o responsável pelo setor, chamou sua atenção e também o reorientou.
Noutra ocasião, passou pela cozinha e se deu conta de que o cozinheiro estava cometendo muitos desperdícios. Reorientou-o também.
Ao final do ano, quando o sábio veio buscar seu amuleto, ele lhe disse:
– Deixa esta caixa comigo por mais um ano, por favor, minha granja melhorou muito desde que você a deixou aqui.
O sábio riu e, abrindo a caixa, disse :
– Podes ter este “amuleto” pelo resto da sua vida. O segredo milenar é simples.
E leu para ele o que estava escrito no papel: Se queres que as coisas melhorem, acompanhe-as constantemente.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Reflexão: Erros da vida

 

Erros da vida

Um sábio conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto o rapaz escorrega e cai a todo instante.
O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro, e continua a acompanhar seu mestre.
Depois de uma longa caminhada, sem nada dizer, o sábio dá meia volta e começa a viagem de volta.
– Você não me ensinou nada hoje, diz o aprendiz, logo após levar mais um tombo.
– Ensinei sim, mas parece que você não quer aprender, responde o sábio. Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida. 
– E como se lida com eles?
– Como deveria lidar com seus tombos, responde o sábio, em vez de ficar praguejando o tempo todo, procure descobrir o que está te fazendo escorregar e cair.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Reflexão: Lição dos sapatos

 

Lição dos sapatos

Dois meninos caminhavam ao longo de uma estrada, que se estendia através de um campo.
À beira do caminho viram um casaco velho e um par de sapatos surrados.
Ao longe vislumbraram o dono que trabalhava naquele campo.
O rapaz mais novo sugeriu que eles escondessem os sapatos, se escondessem eles mesmos, e ficassem ali observando a expressão de surpresa do dono, quando retornasse.
O menino mais velho achou que isso não seria tão bom.
Ele disse que, pelo aspecto da roupa e dos sapatos, o dono deveria ser um homem muito pobre.
Então, depois de falarem sobre o assunto, por sua sugestão, concluíram que tentariam outra experiência: ao invés de esconder os sapatos, iriam colocar uma moeda de prata em cada um, e observar o que o dono faria quando descobrisse o dinheiro.
E foi o que fizeram.
Logo, o homem regressou do local onde trabalhava, colocou seu casaco, calçou um pé em um sapato, sentiu algo duro, levou-o para fora e encontrou um dólar de prata.
Maravilha e surpresa brilharam em seu rosto.
Ele olhou para a moeda uma vez e outra vez, virou-se e não conseguiu ver ninguém ali por perto.
Em seguida, calçou o outro sapato.
Para seu grande espanto, encontrou outra moeda de prata.
Ele começou a chorar, ali, sentado sobre o campo.
Em seguida ajoelhou-se, e ofereceu em voz alta uma oração de agradecimento, na qual falou de sua esposa que estava doente e sem esperança, e sobre seus filhos, indefesos, sem comida.
Fervorosamente, agradeceu a Deus por essa graça, vinda de mãos desconhecidas, e evocou as bênçãos dos céus sobre aqueles que lhe deram a ajuda de que precisava.
Os meninos permaneceram escondidos até ele ir embora. Haviam presenciado toda a cena.
Eles tinham sido tocados por sua oração, e sentiram um calor dentro de seus corações.
Enquanto saíam a pé pela estrada, disse um ao outro: Então, realmente, você não tem um bom sentimento no coração?

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Reflexão: Lição da ratoeira

 

Lição da ratoeira



Um rato olhou pelo buraco na parede e quando viu o que o fazendeiro e sua esposa tiraram de um pacote, ficou aterrorizado: era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
– Tem uma ratoeira na casa! Tem uma ratoeira na casa!!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não volte a me incomodar por isso, por favor.
E o porco disse a ele:
– Desculpe-me, Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar pelo senhor. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
E a vaca o questionou:
– O que senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Não me amole.
Naquela noite ouviu-se o barulho do disparo da ratoeira. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira tinha pego na cauda de uma cobra venenosa, tocou na serpente e esta a picou.
Ela foi medicada num hospital, mas voltou para casa com febre. O fazendeiro mandou matar a galinha e fazer uma canja para reanimar sua esposa.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher acabou morrendo e o fazendeiro não podendo arcar de imediato com as despesas do funeral, vendeu a vaca para um frigorífico da região.
MORAL DA HISTÓRIA
Nunca diga que um problema não é seu ou que não o afeta, pois quando há uma “ratoeira na casa” todos correm perigo.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Reflexão: O Menino e o Carvão

 

O Menino e o Carvão



O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que o humilhou na frente de seus amigos.
Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa "botar pra fora" sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de vingança:
- Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que aquela camiseta é menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe.
A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu pai estava do seu lado.
Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:
- E aí, filhão, como se sente?
- Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como ficou a camiseta!

O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão, e o pai lhe diz:
- Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!









 Lição: O mal que desejamos aos outros, retorna para nós e se multiplica em nós: A gente sofre mais, suja-se mais, perde amigos, perde o sono, entristece o bom Deus.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Reflexão: O sangue do Cordeiro

 



O sangue do Cordeiro

“Uma cascavel picou uma das minhas ovelhas na cara há aproximadamente uma semana atrás.
Uma cobra mortal que vive ao nosso derredor.
A cara da ovelha inchou e parecia estar muito dolorido para ela.
Mas a velha cascavel não sabia do tipo de sangue que flui na ovelha.
O soro antiofídico é frequentemente feito com o sangue de ovelhas.
A ovelha inchou por aproximadamente 2 dias, mas o sangue da ovelha destruiu o veneno da serpente.
Eu fiquei preocupado, mas a ovelha parecia não se importar.
Ela continuou comendo, continuou bebendo e continuou andando porque sabia que ela estava bem.
As serpentes dessa vida irão frequentemente nos alcançar e nos morder.
Elas injetam seu veneno em nós, mas elas não conseguem vencer o sangue do Cordeiro de Deus que nos purifica do pecado do mundo e do aguilhão da morte.
Não se preocupem com a serpente ou sua mordida, apenas cuide que o sangue do cordeiro esteja correndo em suas veias. ”

(Autor Desconhecido)

domingo, 17 de julho de 2022

Reflexão: O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS

 

O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS


Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembleia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas”.

A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo proposito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.

sábado, 9 de julho de 2022

Reflexão: Deixe a sujeira baixar

 

Deixe a sujeira baixar


O avô e seu pequeno neto foram dar um passeio pelas redondezas do vilarejo.

Como fazia muito calor pararam para descansar e o avô pediu ao netinho que fosse buscar um pouco de água no riacho. Os riachos daquela região eram de água limpa e potável.

Quando o menino estava chegando perto do riacho, uma carroça puxada por bois passou ao lado do riacho e, saindo um pouco do caminho, as duas rodas de um lado entraram no riacho, agitando e sujando a água. A água não servia mais para beber.

O menino voltou e disse ao avô que não dava para beber a água, pois estava suja, e se ofereceu para ir a um outro riacho.

O avô retrucou, pedindo que fosse novamente ver como estava a água. O menino voltou e repetiu a mesma coisa ao avô.
- Vovô, a água está suja.
- Então, espere um pouco porque a sujeira vai baixar e você poderá buscar água limpa para bebermos.

Em algumas situações a melhor solução é esperar a sujeira baixar para podermos beber a água....

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Reflexão: O Amor e a Areia

 

O Amor e a Areia


Mãe e filha estavam caminhando pela praia.
Num certo momento, a filha perguntou:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força.
A menina pegou a areia e percebeu que quanto mais forte apertava a areia com a mão, mais rapidamente a areia fugia entre os dedos.
- Mãe, quanto mais aperto, mais a areia foge da mão!
- Eu sei. Agora abra completamente a mão.
A filha abriu a mão, mas veio um vento forte e levou a areia que restava na palma de sua mão.
A jovem riu:
- Voou toda. Com a mão aberta também não consegui reter a areia na minha mão!
A mãe também sorriu e disse:
- Agora pegue outra vez um pouco de areia e deixe a mão meio aberta como se fosse uma concha: um pouco fechada para protegê-la e um pouco aberta para dar-lhe liberdade sem apertá-la.
A jovem fez como a mãe lhe tinha explicado e viu que a areia não fugia de sua mão, protegida contra o vento.
A mãe olhou para a filha e sorrindo concluiu:
 - É assim que se faz para manter um amor..

quinta-feira, 7 de julho de 2022

REFLEXÃO: SE EU PUDESSE VIVER DE NOVO

 


SE EU PUDESSE VIVER DE NOVO

Eu teria ficado na cama quando estava doente em vez de achar que o mundo iria desabar se eu não fosse trabalhar naquele dia.

Eu teria acendido a vela cor-de-rosa esculpida em forma de flor antes que ela derretesse por estar guardada.

Eu teria falado menos e escutado mais. Teria convidado amigos para jantar mesmo que meu tapete estivesse manchado ou que o sofá estivesse desbotado.

Eu teria comido pipocas na sala "boa" e me preocupado bem menos com a sujeira quando alguém quisesse acender a lareira.

Eu teria escutado com mais atenção as histórias que meu Pai contava sobre a sua juventude.

Eu teria dividido mais responsabilidades com meu marido. Eu jamais iria insistir para que as janelas do carro fossem fechadas num dia de verão porque meu cabelo estava bem penteado.

Eu teria gargalhado e chorado menos na frente da televisão e mais enquanto observava a vida.

Eu teria me sentado na grama mesmo que ficasse com a roupa manchada.

Eu jamais teria comprado algo apenas por ser prático, disfarçar a sujeira ou com garantia de duração por toda a vida.

Em vez de desejar que passassem logo os nove meses de gravidez, eu teria apreciado cada momento e compreendido que a maravilha que estava crescendo dentro de mim era minha única chance na vida de ajudar Deus a fazer um milagre.

Quando minhas crianças me beijassem impetuosamente, eu jamais iria dizer: "Depois. Agora, vá lavar as mãos para o jantar". Haveria mais "Eu te amo". Mais "Desculpe".

Porém, mais do que tudo, se eu tivesse outra chance, aproveitaria cada minuto, prestaria realmente atenção, viveria intensamente.

Pare de preocupar-se com coisas insignificantes. Não dê importância a quem não gosta de você, a quem tem mais, ou quem está fazendo o quê. Em vez disso, aprecie e valorize os relacionamentos que você tem com aqueles que lhe querem bem.

Desconheço autoria.