quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Não se ausente!

 


Não se ausente!

Se teve dias de sol e noites nubladas, não importa. A vida não pode ser rebobinada como uma fita e cada personagem e cena teve o seu lugar na história. Não descarte as emoções sentidas nem menospreze as atitudes escolhidas. Apenas assista novamente de fora, cada pedaço, cada momento. Não pause sua vida porque em algum capítulo o roteiro não te agradou, há ainda muitas cenas por vir. Se no seu presente existem lembranças do passado, saiba que foi o seu passado que construiu seu presente. Não se ausente!

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Jardim de infância ...

 


Jardim de infância

Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida… Como ser…. Aprendi no jardim da infância.

Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância.
Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar a própria sujeira, não pegar o que não é meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro.

Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todos os dias, nos faz muito bem.
Tirar uma soneca à tarde, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo.

Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim!

Peixinhos dourados, ratinhos brancos. e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também.

Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem para você…
Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável.

Penso que tudo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro – tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro.
E ainda é verdade que, seja qual for a idade, – o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos!

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Estrelas do Mar...

 


Estrelas do Mar

Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.

Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

Por que está fazendo isso, perguntou o escritor.

Você não vê, explicou o jovem… A maré está baixa e o sol está brilhando, elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia, continuou.

O escritor espantou-se:

– Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor dizendo:

– Para essa aqui, eu fiz a diferença.

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Seja a diferença!

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

O milagre de um novo dia...

 


O milagre de um novo dia

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.

Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.

Eu sou importante.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia !

Sabedoria da água...

 




Sabedoria da água

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: “a água nunca discute com seus obstáculos, ela os contorna”.

Quando alguém lhe ofender ou te frustrar, seja como a água e a pessoa que lhe feriu será o obstáculo. Contorne-a sem discutir.

Aprenda a amar sem esperar muito dos outros, mas lembre-se que quem lhe faz chorar e sofrer não lhe merece. Simplesmente ignore tais pessoas e continue vivendo, seguindo seu curso natural.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Toque do mestre...

 


Toque do mestre

Estava desgastado, arranhado… E o leiloeiro achou que valia muito pouco, desperdiçar seu tempo com velho violino. Mas o segurou sorrindo.

– Quanto eu valho, boa gente – gritou como se fosse o violino.

– Quem começará a ofertar por mim?

– Um dólar, um dólar… Ouvi dois?

Dois dólares, quem dá três?

Dois dólares, dou-lhe uma, três dólares, dou-lhe uma…

Três dólares, fechado… Mas não!

Do fundo do salão um homem de barbas grisalhas aproximou-se, pega o objeto, soprando do violino a poeira. E afinou-lhe as cordas.

Ele tocou uma melodia, pura e doce, tão doce quanto o cantar do anjo.

A música cessou, e o leiloeiro, com uma voz tranquila, diz baixinho.

– Quanto dou agora por este velho violino? – enquanto o segurava ao alto.

– Mil? Um mil, ou ouvi dois?

Dois mil, alguém oferece três?

Três mil, dou-lhe uma, três mil dou-lhe duas.

– Fechado – disse ele.

A audiência aplaudiu, mas alguns gritaram:

– Não entendemos bem. O que mudou o seu valor?

Num átimo chega a resposta:

– O toque das mãos do mestre.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Três sapos..

 


Três sapos

Se existem três sapos numa folha e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
Resposta certa:
Três sapos!

Sabe por quê?
Porque o sapo apenas decidiu pular, mas ele não fez isso.
Não pulou.

Às vezes a gente não se parece com o sapo?
Quando decidimos fazer isso, fazer aquilo, e no final não fazemos nada?
Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis, outras mais difíceis.

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor as ideias e sonhos é arriscar-se a perdê-los
Amar é correr o risco de não ser amado.

Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperança é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.

Os riscos precisam ser enfrentados porque o maior fracasso na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada
Não faz nada
Não tem nada
É nada…

Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce, não vive.
É uma escrava que teme a liberdade.
Apenas quem arrisca é livre.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

A mala de viagem...

 


A mala de viagem

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra. em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
– Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?
– É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca
tinha realmente notado que a carregava.

Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
– Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?

– Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.

Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.

Qual era na verdade o problema dele? – A pedra e a abóbora? Não! Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas!

O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias?

– Pensamentos negativos. – Culpar e acusar outras pessoas. – Permitir que impressões tenebrosas descansem na mente. – Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.

– Auto-piedade. – Acreditar que não existe saída.

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

A cachoeira da paz...

 


A cachoeira da paz

Era uma vez dois bandos que disputavam entre si para ver quem via melhor a Cachoeira da Paz, que ficava lá em cima, na montanha da Luz Eterna.

Os do lado de cá diziam que daqui é que se vê quase tudo.
Os do lado de lá juravam que de lá é que se via praticamente toda a extensão da cachoeira.

Gritavam uns para os outros e convidavam quem passava a conhecer a cachoeira do seu lado, porque o seu lado é que era o melhor.

E havia os que aproveitavam para fazer propaganda contra os que do outro lado afirmavam ver alguma coisa:

– Eles estão nas trevas, eles ainda estão na ignorância, eles ainda não viram direito. Deus não lhes deu o que deu a nós. Nós, sim, podemos ver quase tudo porque Deus nos escolheu para deste lado ver o que pode e deve ser visto. Venha para o nosso lado. Daqui é que se vê a verdade da cachoeira…

Bebiam da mesma água, mas até isso eles deturparam: um lado dizendo que a água do outro lado era mais suja.
Um dia, um adulto sério os convidou a olhar a cachoeira juntos do meio do rio e a beber das águas limpas juntos.

Alguns foram e gostaram e aproveitaram para conversar.
Outros não quiseram aceitar o convite porque achavam que era um truque para fazê-los mudar de lado e não para ensinar a ver juntos ou beber juntos.

Os que foram lá para o meio ficaram amigos e nunca mais um falou contra o outro.
Por várias razões, continuaram a valorizar o seu ângulo pra onde voltavam de vez em quando, mas davam sempre um jeito de ir beber junto com os irmãos do outro lado.

Construíram uma plataforma e uma ponte que facilitasse o trânsito entre eles.
Agora, sempre que podem, dão um jeito de se ver.

Gostaram da experiência de nadar e beber juntos daquelas águas que descem da cachoeira.
Os que não foram continuam criticando, impedindo os outros de irem e achando mil defeitos em quem bebe do lado de lá ou bebe junto, pior ainda dos que mergulham juntos.

– É por causa deles que a vida naquele rio ainda é cheia de problemas.
Por causa deles, a maioria dos projetos de melhorar o rio e a região continuam parados.
Eles se acham os donos daquelas águas. Acham que Deus as deu somente a eles…

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

É recompensador...

 


É recompensador

Viver de luto é se matar dia após dia, não há nada que faça sofrer mais do que viver morrendo e só levanta desses traumas quem é extremamente forte e tem muita fé.

Limpar a face, dar um passo novo com perseverança e confiança é a alternativa mais rápida de encontrar sucesso, em sentido geral.

A vida sempre segue, temos que dar as mão para ela em busca da felicidade, sofrer também é escolha, algumas vezes nos prendemos a certos receios por pura falta do tão falado “amor próprio”.

Florescer não é fácil, mas é recompensador.

Vitor Ávila

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

O nó do afeto...

 


O nó do afeto

Em uma reunião de pais numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível…

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender a crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo…

Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.

Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.

E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas “ouçam” a Linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.

As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registrar um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó…

Um nó cheio de afeto e carinho…
E você?… Já deu algum nó afetivo hoje?

Mandar páginas como essa, é uma forma que encontrei de dar meu nó pra pessoa que gosto.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Quero ser um televisor...

 


Quero ser um televisor

A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada. O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:

“O que aconteceu?” Ela respondeu: “Leia”. Era a redação de um menino.

“Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor.

Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor… Ser levado a sério quando falo… Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.

E ainda que meus irmãos “briguem” para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos.

Senhor, não te peço muito… Só quero viver o que vive qualquer televisor!”

Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:

“Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais”.

E ela olha:

“Essa redação é do nosso filho”.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Pessoas sedentárias...




Passei uma hora no banco com meu pai , pois ele teve que transferir um dinheiro.

Eu não pude resistir a mim mesma e perguntei —

—"Pai, por que não ativamos seu banco pela Internet?" —

— "Por que eu faria isso?" — Ele perguntou.

“Bem, assim você não terá que passar uma hora aqui para fazer uma transferência.

Você pode até fazer suas compras online. Tudo será tão fácil!''

Eu estava bem animado em iniciá-lo no mundo do Internet banking.

Ele perguntou: — "Se eu fizer isso, não terei mais que sair de casa?"

—"Sim, Sim!" — Eu disse.

Eu disse a ele que até os alimentos podem ser entregues na porta de casa, agora com a Amazon!

Sua resposta me deixou sem palavras.

Ele disse: - "Desde que entrei neste banco hoje, encontrei quatro dos meus amigos, conversei um pouco com o pessoal que agora me conhece muito bem.

Você sabe que estou sozinho, e esta é a companhia de que preciso. Gosto de me arrumar e vir ao banco. Tenho bastante tempo, é o toque físico que anseio.

Dois anos atrás eu adoeci. O dono da loja de quem compro frutas veio me ver e sentou-se ao lado da minha cama e chorou.

Quando sua mãe caiu alguns dias atrás, durante sua caminhada matinal. Nosso dono da mercearia local a viu e imediatamente pegou seu carro para levá-la para casa, pois ele sabe onde eu moro.

Agora me diga: Eu teria aquele toque 'humano' se tudo ficasse online?

Por que eu iria querer que tudo fosse entregue a mim e me forçar a interagir apenas com meu computador?

Gosto de conhecer a pessoa com quem estou lidando e não apenas o 'vendedor'. Isso cria laços de relacionamentos.

A Amazon oferece tudo isso também?"

" Tecnologia não é vida. Passe tempo com as pessoas, Não com dispositivos."

O mundo está morrendo por causa das facilidades que fizeram as pessoas sedentárias...

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Presente devolvido...

 


Presente devolvido

Um monge muito sábio estava visitando um vilarejo com seus discípulos.

Na praça principal ele teve a oportunidade de falar publicamente.

Todos ouviam o sábio atentamente até que um homem começou a agredi-lo verbalmente,
atingindo sua honra pessoal, xingando-o com palavras desagradáveis e duras. O sábio nada disse e os discípulos ficaram inquietos.

O ofensor continuou, desta vez com mais veemência, ofendendo não só a honra do monge, mas a de todos os seus discípulos também.

Por isso mesmo, uma resposta parecia mais necessária. Mas o monge não disse nada.

Numa estocada final, o homem ofendeu todos os antepassados do sábio, a coisa mais desonrosa e agressiva que alguém pode proferir. Mas o monge não respondeu absolutamente nada. Apenas caminhou para longe, seguido por seus discípulos intrigados.

Já afastados da praça, os discípulos resolveram indagá-lo.

– Mestre, nós acompanhamos toda a injustiça que o senhor sofreu e não entendemos por que o senhor,

tão sábio não respondeu nada ao seu ofensor.

– Isso mesmo, mestre – disse outro discípulo – ele ofendeu todos os seus antepassados e o senhor nada respondeu!

Por que, mestre? Será que podemos ao menos tirar um ensinamento desse momento tão ruim?

E o mestre respondeu:

– Se eu oferecer a você um presente ruim, um rato morto e infestado de peste, você o aceita?

– Claro que não, mestre! – responderam todos em uníssono.

– Então, se um homem me oferece o mal, seja materialmente ou com palavras e eu não o aceito, quem vai embora com ele?

E assim, o mestre e seus discípulos seguiram seu caminho.

domingo, 12 de novembro de 2023

Enquanto a chuva cai...

 


Enquanto a chuva cai

A chuva nos convida para uma reflexão, pois aparece quando menos se espera, as vezes estragando compromissos, comprometendo o trânsito das cidades, alagando ruas e inundando casas. Algumas pessoas chegam a perder a vida, devido aos alagamentos e desmoronamentos. Mas, a chuva é benção sem medida que desce dos céus, renovadora e construtora de toda a vida, fechamento de um ciclo que começa no solo.

Por vezes passamos por situações que lembram terríveis tempestades, com raios, trovões e ventos fortes, parece que não vamos resistir e nos perguntamos:

-Será castigo?
– Será que eu mereço passar por isso?
– Será provação?

Não sabemos o porque de certas provas, mas com certeza, de cada uma delas tiramos uma lição, de algumas tiramos até a direção para nossa vida, que por vezes sofre por excesso de sonhos infantis.

Pois somos imaturos em relação a vida, tratamos o dia como se fosse apenas mais um tempo, na eternidade que acreditamos existir. Nas provas e dificuldades, esforce-se mais, deixe de lado o pensamento negativo que afunda, e ao invés de buscar razões, encontre soluções, pois para cada quarto escuro,

Deus sempre dá uma porta, porta essa, que nos cabe a iniciativa de abrir, e ao sair, lembrar de acender uma luz, para dissipar as trevas de nós mesmos.

O semeador...

 


O semeador

Quando eu estava no primário, o valentão da oitava série deu-me um soco no estômago. Não somente me feriu como, também, me deixou bastante irritado, o embaraço e a humilhação eram intoleráveis. Eu queria, desesperadamente, igualar o placar! Eu planejei encontrá-lo no dia seguinte no estacionamento de bicicletas e me vingar.

Por alguma razão, eu contei meu plano para Nana, minha avó – grande erro. Deu-me uma de suas lições, daquelas que duram horas (aquela mulher realmente sabia falar). O sermão foi longo e, entre outras coisas, me lembro dela dizer-me que eu não precisava me preocupar com ele. Disse:

– As boas ações produzem bons resultados e as más ações produzem maus resultados.

Eu respondi, de uma maneira agradável, naturalmente, que eu estava cansado disso. Eu lhe disse que eu fazia coisas boas a toda hora e tudo o que consegui de retorno foram besteiras. Ela me encarou, bem séria, e disse:

– Cada boa ação voltará para você algum dia e, da mesma forma, cada má ação também voltará à você. Não tenha dúvida.

Levei cerca de 30 anos para compreender a sabedoria de suas palavras.

Nana estava vivendo em uma casa de repouso em Laguna Hills, Califórnia. Toda terça-feira, eu a visitava e a levava para um jantar. Eu sempre a encontrava bem vestida, sentada em uma cadeira de frente à porta. Me lembro bem de nosso último jantar. Fomos à um simples e pequeno restaurante. Eu pedi uma carne de panela para Nana e um hambúrguer para mim. A comida chegou e enquanto eu devorava um sanduíche, notei que Nana não estava comendo.

Apenas olhava fixamente para a comida em seu prato. Puxei o prato de Nana e cortei sua carne em pequenos pedaços. Então recoloquei o prato à sua frente. Enquanto ela, muito fraca e com grande dificuldade, colocava a carne em sua boca, fui atingido por uma recordação que trouxe lágrimas aos meus olhos. Quarenta anos antes, quando era um pequeno menino, quando sentava-me à mesa, Nana pegava a carne em meu prato e a cortava sempre em pequenos pedaços, assim eu poderia comer sem dificuldades.

Levou 40 anos, mas a boa ação tinha sido retribuída. Nana estava certa. Nós colhemos exatamente o que semeamos. “Cada boa ação que você fizer, algum dia voltará à você”.

Ah! E quer saber sobre o valentão da oitava série?
Apanhou e correu do valentão da nona série.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Vida após o parto...

 


Vida após o parto

No ventre de uma mulher havia dois bebes.
Um perguntou pro outro:
“Você acredita na vida após o parto?”
O outro respondeu, “Sim, claro! Tem que haver algo após o parto. Talvez estejamos aqui para nos prepararmos para o que seremos mais tarde.”
“Tolice,” disse o primeiro, “não existe vida após o parto. Que tipo de vida seria essa?”
O segundo disse, “Eu não sei, mas haverá mais luz que aqui. Talvez nós andaremos com nossas pernas e comeremos com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não entendemos agora.”
O primeiro respondeu, “Isso é um absurdo. Andar é impossível… E comer com nossas bocas? Ridículo! O cordão umbilical nos supre a nutrição e tudo que precisamos. Mas o cordão umbilical é tão curto, a vida após o parto é uma exclusão lógica.”
O segundo insistiu, “Bem, eu acho que há algo e talvez é diferente daqui. Talvez nós não precisaremos desse cordão físico mais.”
O primeiro respondeu, “Tolice, e além do mais, se há vida, porque ninguém nunca voltou de lá? O parto é o fim da vida e após o parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. O parto nos leva à lugar nenhum.”
“Bem, eu não sei,” disse o segundo, “mas certamente nós conheceremos a Mãe e Ela cuidará de nós.”
O primeiro respondeu “Mãe? Você realmente acredita em Mãe? Isso é risível. Se a Mãe existe então onde Ela está agora?”
O segundo respondeu “Ela está em todo nosso redor. Nós somos cercados por Ela, nós somos Dela, é Nela que vivemos, sem Ela esse mundo não existiria.”
O primeiro disse, “Bem, eu não vejo Ela, então é lógico que Ela não existe.”
O segundo respondeu, “Às vezes, quando você estiver em silêncio e focar e realmente escutar, você poderá perceber a presença Dela e você poderá ouvir a amável voz Dela, chamando lá de cima.”

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Transformação...

 


Transformação

Acordei disposto a mudar!
Estava decidido: seria uma nova pessoa!

Passaria a sorrir mais, a valorizar a vida, a reconhecer as minhas conquistas, a distribuir amor por onde passasse.
Sairia do vermelho, deixaria de comprar tantas coisas supérfluas, seria mais caridoso, julgaria menos e ouviria mais.

Reconheceria minhas fraquezas e assumiria meus erros.
Passaria a acreditar mais em meu potencial.

Não deixaria que um simples comentário destruísse meus sonhos.
Iria lutar pelos meus ideais.
Enfrentaria todos os meus fantasmas.

Iria praticar a solidariedade com quem estivesse ao meu lado.
Valorizaria mais a minha família, conversando mais com minha esposa, beijando meus irmãos e brincando com meus filhos, Ferdinando, Paula e Arthur e com minha netinha Catarina.

Não permitiria que meu trabalho tirasse o meu humor.
Impediria que as energias negativas me envolvessem.

Deixaria o pessimismo e o desânimo trancados na gaveta.
Iria contemplar o pôr do sol.

Aprenderia a andar de bicicleta.
Sentiria o perfume das flores.

Permitiria banhar a alma com as águas do mar.
Dançaria na chuva e me secaria ao sol.

Cicatrizaria todas as feridas e esqueceria as mágoas.
Perdoaria as ofensas recebidas.

Abandonaria o papel de vítima e pararia de brigar com o mundo.
Deixaria de me envolver com as pessoas erradas e abandonaria todas as minhas carências.

Tiraria de uma vez por toda da minha vida as pessoas que me colocam pra baixo.
Não daria ouvidos aos invejosos.

Iria tomar coragem e enfrentar o desconhecido.
Perderia a vergonha e ousaria.

Deixaria de lado a perfeição e apenas tentaria.
Abandonaria o desejo de sempre ser reconhecido e passaria a confiar em mim.

Investiria em meu talento.
Amaria quantas vezes fosse possível.

Enterraria o passado e me daria a vida de presente.
Chegaria ao céu e cumprimentaria os anjos.

Faria novos amigos e conservaria apenas as amizades verdadeiras.
Mudaria o curso do rio e não temeria as correntezas.

Secaria as lágrimas e cuidaria mais de mim.
Aumentaria a fé e não teria receio de falar em Deus.

Levaria a esperança a quem precisa apenas de uma palavra.
Tentaria me preocupar mais com quem está ao meu redor.

Largaria as muletas e andaria com as próprias pernas.
Esqueceria a culpa e o remorso em algum canto e seguiria o caminho.

Não teria vergonha de dançar mesmo sem saber o ritmo.
Não deixaria que as fofocas e intrigas fizessem parte do meu cotidiano.

Não guardaria o rancor no coração e deixaria de querer sempre ter razão, passando a compreender mais.
Deixaria de ser tão rude e racional, passando a semear o amor.
Daria mais abraços e não apenas ficaria a exigir afeto.

Viveria o momento e não ficaria tão agoniada com o futuro.
Não perderia tanto tempo, iria viver!

….

Pena que tudo isso ficou apenas na vontade.
Depois de levantar, lá estava eu repetindo os mesmos gestos e perdido nos pensamentos de sempre.
Achava-me cansado demais para mudar…
Ah, deixa pra manhã…
….

Realmente, quantos de nós não pensamos assim e vivemos uma existência inteira vendo a vida passar?
Almejamos por transformações, mas nos esquecemos que elas não ocorrem sozinhas.
Elas só ocorrem quando estamos internamente preparados.
E essa preparação interna se dá passo a passo, um dia após o outro.

O início é sempre difícil, mas o resultado não é impossível.
Temos a tendência a achar que nunca conseguiremos.
Amarrar os sapatos?
Aprender as primeiras letras?
Tabuada?
Dirigir? Beijar? Primeiro Emprego? Faculdade?
Ai, meu Deus!

E depois percebemos que conseguimos vencer tudo isso.
Que só o primeiro instante foi complicado, mas que depois temos um “jeitinho”.
Por isso, se realmente quisermos, podemos transformar nossa vida.

Aos poucos, mas poderemos sim.
Lógico que nem tudo será transformado.
Mas passaremos a conhecer o nosso íntimo e assim saberemos o que pode ou não ser mudado.
Iremos perceber que esse trabalho só cabe a nós.
Que as ferramentas não estão do lado de fora.
Que a tarefa não cabe à nossa família, aos nossos melhores amigos, aos nossos amores e companheiros.
Não, é um trabalho solitário.
Ah, mas essa solidão compensa!

Iremos nos surpreender com tanta coisa maravilhosa que estava escondida.
E as coisas sujas também irão aparecer. Só assim poderemos limpá-las.
Sentiremos medo, mas se resistirmos à tentação de pararmos, iremos conhecer um horizonte jamais imaginado.

Promessa? Ilusão?
Não, a luz existe.
E está dentro de cada um.
O sábio que tanto buscamos ouvir habita o nosso coração.

A ajuda que almejamos está em nossas mãos.
O companheiro de viagem que rogamos, pode ser encontrado na frente do espelho.
A fé e a coragem já existem dentro de nós.
Basta arregaçarmos a manga e iniciarmos a grande viagem.

Pode ser que ela seja longa….
Mas temos a eternidade!
Então, que tal começarmos agora?


Pela minha esposa, filhos, genros e netos.

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Ouvir com empatia...

 


Ouvir com empatia

A maior parte das pessoas não consegue escutar com a intenção de compreender. elas ouvem com a intenção de retrucar. Estão sempre falando ou se preparando para falar. filtram tudo através de seus próprios paradigmas e leem sua autobiografia na vida das outras pessoas. São pessoas que quando ouvem algum relato dizem prontamente: “Ah! Sei exatamente como você se sente! Já passei por isso também. Vou contar o que aconteceu comigo…”.

Já a escuta empática é a escuta com a finalidade de compreender. Ou seja, primeiro compreender, realmente compreender. A empatia não é igual à solidariedade. Não significa concordar incondicionalmente com alguém, mas compreender alguém profundamente, tanto no plano emocional quanto no intelectual. A escuta empática significa muito mais do que registrar, repetir ou mesmo entender as palavras que estão sendo ditas. significa ouvir também com os olhos e o coração. Você ouve procurando entender o significado, o sentimento. ouve para compreender.

Quando você ouve com empatia, você compreende o que acontece. depois você pode se concentrar na solução do problema ou nos conselhos que tem a dar.

É difícil procurar primeiro compreender, diagnosticar, antes de receitar uma solução. É muito mais simples oferecer logo uma solução que vem servindo a você há tanto tempo, sem se preocupar se ela serve ou não à outra pessoa.

Portanto, por mais difícil que seja, procure primeiro compreender antes de aconselhar. Esse é um princípio correta que se manifesta em muitas áreas da vida. É a marca registrada de todos os profissionais de verdade.

domingo, 5 de novembro de 2023

Falta de tempo...

 


Falta de tempo

Se abrirmos os olhos e enxergarmos claramente, ficará óbvio que não existe nenhum tempo senão este instante e que o passado e o futuro são abstrações sem realidade concreta.

Até sabermos disso, temos a impressão de que a vida se compõe de passado e futuro e que o presente não passa de uma linha finíssima que os divide.

Essa é a origem da sensação de “falta de tempo”, de um mundo que corre tão rapidamente que já passou antes de termos podido aproveitá-lo.

Mas, ao “despertar para o momento”, percebemos que a verdade é exatamente o contrário: o passado e o futuro é que são ilusões passageiras, o presente é eternamente real.

sábado, 4 de novembro de 2023

O café pendente...

 


O café pendente

Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em uma mesa. Logo entram duas pessoas:
– Cinco cafés. Dois são para nós e três “pendentes”.
Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:
– O que são esses “cafés pendentes”?
E me dizem:
– Espera e vai ver.
Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés – pagam normalmente. Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:
– Três são para nós, e quatro “pendentes”.
Pagam por sete, tomam seus três e vão embora. Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois. Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e pergunta em voz baixa:
– Vocês têm algum “café pendente”?

Esse tipo de caridade, apareceu pela primeira vez em Napoli. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades de todo o mundo. Que tal espalharmos isso aqui no Brasil?