Oração | |
Senhor Jesus, faze-me alegrar com o Reino que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas, para além do controle humano. | |
Primeira leitura: Nm 11,25-29 | |
| |
Salmos: Sl 18 | |
| |
2° Leitura: Tg 5,1-6 | |
| |
Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Pela variedade de temas neste texto, pode-se supor que se trata de uma compilação do evangelista Marcos, talvez a partir de exortações catequéticas veiculadas pelas tradições das comunidades primitivas. Conforme o evangelista, tendo estado nos povoados de Cesareia de Filipe, ao norte da Galileia, Jesus com seus discípulos, retornando ao sul com destino a Jerusalém, passam por Cafarnaum. Falando em nome dos demais, João, um dos doze apóstolos, diz a Jesus que, vendo alguém que expulsava demônios em nome dele, o haviam impedido porque tal pessoa não pertencia ao grupo. Na primeira leitura de hoje, temos uma narrativa semelhante que termina com a proclamação de Moisés: "Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!". A expulsão de demônios significava a libertação de pessoas oprimidas e atormentadas pelo sistema sociorreligioso em que viviam. Os próprios discípulos haviam falhado nesta ação libertadora (Mc 9,18) e, agora, impediam outros de agirem assim. Com isto, negam o projeto de Jesus. Pela narrativa percebe-se que havia pessoas que tinham fé em Jesus, possivelmente gentios da Galileia, e agiam em seu nome, embora não pertencessem aos doze que circundavam Jesus. Os Doze, aqui representados por João, ainda estão apegados à esperança messiânica davídica segregacionista, característica da tradição do Primeiro Testamento, e rejeitam aqueles que estão fora do grupo. Jesus os repreende, pois a missão não está no proibir, mas, sim, no valorizar todos os gestos e todas as práticas libertadoras e promotoras da vida, mesmo que sejam praticadas por pessoas que estejam fora dos grupos missionários confessionais. Há quem julgue que o missionário é aquele que tem a salvação e vai levá-la aos pecadores; é perito na doutrina e vai ensinar os que a ignoram; recebe um poder com o qual vai dar eficiência à missão. Pelo contrário, cabe à missão, a exemplo de Jesus, reconhecer, valorizar e solidarizar-se com as manifestações de vida, de busca da liberdade e da justiça, onde quer que floresçam. Em qualquer povo, em qualquer cultura, em qualquer tempo. A seguir, no texto de Marcos, com caráter catequético, temos uma fala de Jesus estimulando a acolhida a todos aqueles que vêm em seu nome. As sentenças sobre a queda dos pequenos são orientações para prevenir escândalos dentro da própria comunidade de discípulos. As alusões às quedas pela mão ou pelo olho são simbólicas, com variado sentido. Podem indicar más ações e aspirações de poder e prestígio. Os anúncios finais de condenação não condizem com a índole misericordiosa e compassiva de Jesus, indicando tratar-se de adaptações tardias das comunidades de origem do judaísmo, pois refletem o deus do Primeiro Testamento que é o "Terror de Isaac" (Gn 31,42), que castiga e condena. A queda dos pequenos muitas vezes é provocada pelos ricos, que vivem luxuosamente, entregues à boa vida, condenando o justo e o assassinando | |
Leitura Orante | |
| |
|
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Liturgia diária. 26º Domingo Tempo Comum 30 SETEMBRO
Liturgia diária. S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael 29 SETEMBRO
Oração | |
Pai, leva-me a conhecer, cada vez mais profundamente, a identidade de teu Filho Jesus, e a fazer-me discípulo dele, de modo a compartilhar sua missão. | |
Primeira leitura: Dn 7,9-10.13-14 | |
| |
Salmos: Sl 137 | |
| |
Evangelho: Jo 1,47-51 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Este diálogo entre Jesus e Natanael se dá na ocasião em que Jesus convida seus primeiros discípulos, junto a João Batista. Natanael é um israelita fiel à tradição da Lei. A fala de Jesus, "quando estavas debaixo da figueira, eu te vi", parece remeter ao profeta Zacarias: "Naqueles dias convidar-vos-ei uns aos outros debaixo da figueira..." (Zc 3,10). Natanael vê Jesus na perspectiva do poder. "Filho de Deus" era um título que faraós, imperadores e reis costumavam atribuir a si mesmos. "Rei de Israel" é uma alusão a Davi, origem da expectativa messiânica. Jesus descarta estes títulos e proclama-se o Filho do Homem, que exprime simples condição humana. Este Filho do Homem não vem sobre as nuvens, como na visão de Daniel (Dn 7,13), mas encontra-se na terra, e sobre ele sobem e descem os anjos de Deus, como no sonho de Jacó, no qual a terra lhe é dada como herança (Gn 28,10-17). Jesus, Filho do Deus de amor, é a presença e comunicação de Deus aos homens e mulheres, na terra e em todos os tempos. | |
Leitura Orante | |
| |
|
sábado, 22 de setembro de 2012
Liturgia diária. 25º Domingo Tempo Comum 23 SETEMBRO
Oração | |
Pai, tira do meu coração os ideais mundanos de glória, e coloca-me no verdadeiro caminho para ser glorificado por ti, fazendo-me servidor de todos. | |
Primeira leitura: Sb 2,12.17-20 | |
| |
Salmos: Sl 53 | |
| |
2° Leitura: Tg 3,16—4,3 | |
| |
Evangelho: Mc 9,30-37 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Jesus, com seus discípulos, havia ampliado sua missão aos territórios gentílicos vizinhos da Galileia, tendo chegado bem ao norte, próximo a Cesareia de Filipe. A partir daí, decide dirigir-se a Jerusalém, ao sul, para proclamar a sua Boa-Nova aos peregrinos que ali chegavam em vista de participar da festa judaica da Páscoa, que se aproximava. Com este propósito Jesus e os discípulos atravessam novamente a Galileia. Neste contexto, as narrativas de Marcos marcarão o contraste entre a mentalidade dos discípulos e a novidade de Jesus. Os discípulos esperavam de Jesus ações de poder e glória terrena, o que chocava com a proposta do próprio Jesus de humildade e serviço, com a doação da própria vida. Jesus pressente a repressão e o fim que o esperam em Jerusalém, onde será posto à prova pelos chefes religiosos do Templo. No caminho para a cidade, prepara os discípulos para suportarem o possível desfecho trágico. Assim, fala a eles sobre o Filho do Homem, referindo-se a si mesmo, que será entregue e o matarão. Jesus já havia advertido os discípulos sobre tal expectativa quando tentava desfazer a compreensão de Pedro de que ele seria um messias poderoso e glorioso (primeiro "anúncio da Paixão", cf. 16 set.). E, ainda, repetirá, novamente, sua advertência quando já se aproximavam de Jerusalém (terceiro "anúncio da Paixão", cf. 21 out.). Com isto Jesus expressa sua fragilidade diante dos poderosos deste mundo, descartando qualquer competição pelo poder. Completa com a menção da ressurreição, aludindo ao dom da vida de amor que não se extingue, porém os discípulos não compreendem e têm medo de perguntar. Os discípulos estão fixados na ideologia do messias poderoso, um novo Davi que restauraria o reino de Israel, e, esperando de Jesus a ascensão ao poder, disputam qual seria, então, o maior, isto é, quem ocuparia os cargos mais importantes. São os anseios antagônicos à proposta de Jesus que provocam conflitos na comunidade e, de maneira mais ampla, no mundo, onde os ímpios ambiciosos da riqueza e do poder fazem a guerra e semeiam a morte (cf. segunda leitura), tornando-se loucos e frustrados. A vida do ímpio, o qual reprime e mata o justo, pelo qual se sente ameaçado, é bem retratada no capítulo 2 do livro da Sabedoria, de onde foi extraída a primeira leitura da liturgia de hoje. Jesus chama os Doze e, invertendo os critérios de competição, reafirma a característica essencial do Reino: a humildade e o serviço como concretização do amor. É neste amor que está a realização e a grandeza de cada um. Ao tomar uma criança e abraçá-la, com carinho, Jesus está se identificando com ela. A criança, do ponto de vista de uma sociedade de eficiência e produção, é considerada inútil e marginalizada. Jesus convida a todos a se tornarem crianças, na humildade, na simplicidade, na fraternidade e na abertura para o novo, com esperança e alegria, e, com esta opção, estão acolhendo Jesus e entrando em comunhão com Deus. | |
Leitura Orante | |
| |
| |
Liturgia diária. 24ª Semana Comum 22 SETEMBRO
Oração | |
Pai, reconhecendo o quanto me custa ser fiel ao projeto do Reino, peço-lhe a graça de ser fiel até o fim, perseverando no compromisso assumido contigo. | |
Primeira leitura: 1Cor 15,35-37.42-49 | |
| |
Salmos: Sl 55 | |
| |
Evangelho: Lc 8,4-15 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Lucas apresenta esta parábola de Jesus, elaborada a partir de imagens tiradas da experiência de vida dos camponeses da Galileia. Após apresentação da parábola, segue-se a explicação aos discípulos. No ato da semeadura, as várias sementes lançadas pelo semeador cairão em terrenos diferentes. Embora nos primeiros terrenos não vinguem, na terra boa dará abundantes frutos. A palavra que é falada e ouvida produz frutos. Contudo, é necessária a paciência de tempo e lugar. Há o lugar certo e o tempo certo. Embora sejam grandes as adversidades, sempre haverá aqueles que se deixarão tocar pela palavra. E, no tempo certo, através deles dará seus frutos em abundância, na compaixão, na solidariedade, na justiça e no amor. | |
Leitura Orante | |
| |
|
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Dia 29 de setembro Missa em louvor aos Arcanjos. Conheça os Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael
Conheça os Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael

Os Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael
No dia 29 deste mês, em especial, comemoramos o Dia dos Arcanjos. Arcanjo significa literalmente "Anjo Principal". O prefixo "arc" significa principal ou mais importante, os arcanjos fazem parte de uma categoria angelical muito especial, são considerados protetores e estão acima dos anjos na hierarquia divina, são os chefes dos anjos. Isto não significa que eles sejam mais importantes do que outros seres divinos, mas que possuem grandes poderes. Têm a função de cuidar de vários aspectos da vida das pessoas e, principalmente, trabalharem para o bem de todos. Fazem isso, por exemplo, iluminando o pensamento de governantes, cientistas, médicos e de pessoas ligadas à área da saúde. Eles também são os encarregados de transmitir as mensagens divinas. Segundo a Igreja Católica, na hierarquia dos anjos existem três arcanjos. São eles:
ARCANJO GABRIEL

Seu nome significa: "Homem de Deus". É o Arcanjo da Esperança, da Anunciação, da Revelação, sendo comumente associado a uma trombeta - é a Voz de Deus, o transmissor das boas novas, é citado várias vezes na Bíblia. Foi ele que anunciou ao profeta Daniel a vinda do Redentor. Também ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar a Encarnação do Filho de Deus. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: "Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus" (Luc 1,19).
São Lucas disse: "Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo. Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: Não tenhas medo, Maria, porque estás na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim".
Segundo a tradição, Gabriel e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, nos ajudam a dar bom rumo e direção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele que recorremos quando necessitamos desses dons. Devemos sempre pedir ao Arcanjo Gabriel que aumente em nós o amor a Maria e lhe apresente os nossos pedidos.
ARCANJO MIGUEL

São Miguel Arcanjo, cujo nome significa "o que é um com Deus", é considerado o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica. É o anjo do arrependimento e da justiça. Seu nome é citado três vezes na Bíblia:
Primeiro no capítulo 12 do livro de Daniel, onde lemos: "Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno".
No capítulo 12 do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: "Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo".
Na carta de São Judas, lê-se: "O Arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: "Que o Senhor o condene". Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal.
A Igreja Católica tem uma grande devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente para pedir-lhe que nos livre das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.
Pedidos ao Arcanjo Miguel – que combata por nós o inimigo e o precipite no inferno, desfazendo toda a mentira e ilusão da qual se serve, que aumente em nós o amor à Santa Missa e à Sagrada Eucaristia.
ARCANJO RAFAEL

Seu nome significa "Deus te cura". Este Arcanjo tem como sua principal característica ajudar na cura dos doentes e, por isso, é o guardião da saúde. Ele age principalmente nas instituições sociais, nos hospitais e até mesmo em casas que estejam precisando de sua ajuda.
Além de influenciar na saúde física dos seres humanos, este arcanjo também age sobre a saúde do espírito, ou seja, está sempre procurando confortar as pessoas nas horas de desespero, e acalmar os sofrimentos interiores. Além disso, também é o responsável e guardião dos talentos criativos.
Na Bíblia, o Arcanjo Rafael é citado no Livro de Tobias, que faz parte do Antigo Testamento. Foi o Arcanjo enviado por Deus para curar a cegueira de Tobias e acompanhá-lo numa longa e perigosa viagem para conseguir uma esposa. Rafael, junto a Miguel e Gabriel simbolizam a fidelidade, o poder e a glória dos anjos.
O que pedir ao Arcanjo Rafael: que nos defenda das potências do mal, das doenças e nos acompanhe nas viagens. Que seja nosso consolo nas dificuldades e nos fortaleça no desânimo e depressão. Também, que ilumine os padres confessores e orientadores espirituais.
Paulo boa semente
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Noite de Louvor As Muralhas Cairão....
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Liturgia diária. 24º Domingo Tempo Comum 16 SETEMBRO. Aniversário do Paulo Boa Semente.
Oração | |
Senhor Jesus, revela-me sempre mais tua face de Messias Servo, para que eu não me engane no caminho do teu seguimento. | |
Primeira leitura: Is 50, 5-9a | |
| |
Salmos: Sl 114 | |
| |
2° Leitura: Tg 2,14-18 | |
| |
Evangelho: Mc 8,27-35 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Jesus e seus discípulos partem para os povoados além das fronteiras da Galileia, ao norte. A partir de então Jesus decide tomar rumo ao sul, seguindo o caminho para Jerusalém, através da Judeia, em um ambiente exclusivamente judaico, para aí fazer seu anúncio libertador. Aproxima-se a festa ritual da Páscoa judaica. É o momento oportuno para aprofundar a própria identidade de Jesus. Vai se encerrando o ministério na Galileia e vizinhanças, em ambiente predominantemente gentílico, para o confronto em Jerusalém, completando-se a missão de Jesus. Conforme as expectativas das elites religiosas e econômicas de Jerusalém, aguardava-se um líder, o messias, representado na figura do "Servo de Javé", das profecias de Isaías , o qual daria à Judeia um poder e status de acordo com antigo império de Davi, conforme as glórias que constavam na tradição. Na escatologia e na apocalíptica do Primeiro Testamento encontravam a esperança de Israel vir a ser uma nação hegemônica sobre todas as nações do mundo, em pleno poder e glória. Parte do povo assimilava esta tradição das elites, introjetando-a. Assim também acontecia com os discípulos de Jesus, originários do judaísmo. A questão da identidade de Jesus vinha sendo discutida entre o povo e as opiniões eram variadas. O próprio Herodes se interrogava sobre esta questão. Entre o povo, contudo, havia opiniões que identificavam Jesus com alguns líderes populares, contestadores do poder, como foram João Batista, Elias ou os profetas. Contudo, junto de Jesus, Pedro representando os discípulos, ao ser interrogado, externa sua opinião de que Jesus seria o messias ("cristo", do grego) esperado pelas elites. Jesus os repreende severamente, com o mesmo vigor que exorcizava os espíritos impuros. Em continuidade, Jesus prenuncia as perseguições que o ameaçam em Jerusalém, da parte das autoridades religiosas (primeiro "anúncio da Paixão"). Pedro rejeita o confronto com os possíveis sofrimentos e é repreendido mais severamente por Jesus. Jesus propõe as "coisas de Deus", a comunicação da vida, sem limites. Pedro atém-se às "coisas dos homens", à preservação do poder e à paz da ordem iníqua estabelecida. Jesus, então, retoma a instrução aos discípulos quanto ao despojamento e a disponibilidade a serem assumidos por eles. Perder sua vida por causa de Jesus é desprezar os sedutores projetos de sucesso de enriquecimento e de consumismo, oferecidos pelos poderosos deste mundo. Perder sua vida é ser para o outro, estar a serviço e em comunhão com os mais necessitados e excluídos, como Jesus. É viver o amor, comprometendo-se com a luta em vista da restauração da vida e da conquista da Paz. | |
Leitura Orante | |
| |
| |
Liturgia diária. Nossa Senhora das dores. 23ª Semana Comum 15 SETEMBRO
Oração | |
Pai, a prática do amor e da justiça revele tua ação no íntimo do meu coração, transformando-me em instrumento de tua misericórdia, que eleva a humanidade decaída. | |
Primeira leitura: Hb 5,7-9 | |
| |
Salmos: Sl 30 | |
| |
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
A presença das mulheres no momento da crucifixão é registrada pelos três evangelistas sinóticos. Contudo, elas permanecem à distância. João, no seu evangelho, as apresenta junto à cruz, Maria Madalena e Maria, a mãe de Jesus, acrescentando o discípulo que Jesus amava. Neste contexto, João introduz as duas falas de Jesus: "Mulher, eis teu filho", à sua mãe, e "Eis a tua mãe", ao discípulo. Sua mãe está presente neste momento final do ministério de seu filho, assim como estivera no início, nas bodas de Caná, quando Jesus afirma que ainda não é chegada sua hora. Jesus dirige-se a sua mãe com o termo "mulher". Com esta expressão, repetida, Jesus irá se dirigir também à mulher samaritana, à beira do poço, e será a expressão com que o Ressuscitado se dirigirá a Maria Madalena, ao lado do túmulo vazio. Agora é chegada a hora. É a hora do sinal maior: a glorificação de Jesus, a sua fidelidade plena ao projeto do Pai, até a morte, estando garantida a continuidade de sua missão pelas novas comunidades. Em Maria, a mulher, temos a mãe de Deus. Maria Madalena, que sairá em busca de Jesus no horto, como nos Cânticos dos Cânticos, representa a nova comunidade como esposa do Ressuscitado. João, recebendo Maria como mãe, representa o discipulado, como filhos de Deus, herdeiros da vida eterna, em Jesus | |
Leitura Orante | |
| |
| |
Liturgia diária. Exaltação da Santa Cruz 14 SETEMBRO
Oração | |
Pai, ao exaltar a cruz de teu Filho Jesus, quero abrir meu coração para que ela frutifique em mim, renovando minha disposição de ser totalmente fiel a ti. | |
Primeira leitura: Nm 21,4b-9 | |
| |
Salmos: Sl 77 | |
| |
Evangelho: Jo 3,13-17 | |
| |
Comentário do Evangelho | |
Neste texto temos um trecho da resposta de Jesus a Nicodemos que, interpretando ao pé da letra as palavras de Jesus, questiona como um homem, sendo velho, pode nascer de novo. Jesus é a fonte da vida eterna. Em sua trajetória, vindo do Pai e ao Pai voltando, Jesus, Filho do Homem, isto é, plenamente humano, realiza a salvação, que é a comunicação da vida divina e eterna a todos que creem nele. São os que creem no amor, na justiça e no direito, e que se empenham no serviço à vida, na preservação da natureza e na promoção humana dos pequeninos e excluídos. Jesus de Nazaré, na plenitude de sua humanidade, é o dom de amor de Deus ao mundo. É a Palavra que se fez carne e veio morar entre nós. A elevação do Filho do Homem é a elevação do humano, com o resgate de sua dignidade. O antigo modelo da serpente de bronze no deserto (Nm 21,9), que motivava a fé, dá lugar a Jesus que comunica a vida e a todos atrai pela manifestação da graça e da verdade (Jo 1,17). A missão de Jesus não é a de condenação do mundo, mas de salvação, pela comunicação da vida divina e eterna a todos. É a missão da misericórdia e do amor, a que todos somos chamados. | |
Leitura Orante | |
| |
|
Assinar:
Postagens (Atom)