terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Reflexão: “Está morrendo a geração de ferro, para dar passagem à geração de cristal”

 



Monsenhor Jonas Abib um homem de FÉ. Inspiração a tantos e tantas, eu mesmo sou resgatado por João Paulo II ,por Monsenhor Jonas Abib e Pe. Marcelo Rossi. 

A Missão Boa Semente sente muito esse momento, mas lembrando que do pó viemos e ao pó retornaremos.

Obrigado Deus por esse Santo que passou por nós.


Quem é a geração de ferro?

– Aqueles a quem chamávamos de “SENHOR” e “SENHORA”, porque “VOCÊ” é para “SEUS AMIGUINHOS”.

– Está morrendo a geração que não estudou porque precisava trabalhar para ajudar os pais, depois para realizar o sonho da casa própria, sustentar a família… mas chorou de emoção e orgulho na formatura dos filhos.

– Está morrendo a geração que antes das 22:00h colocava todo mundo na cama, ajeitava o cobertor e rezava junto, porque “NINGUÉM DEVE DORMIR SEM REZAR, NÃO SOMOS BICHOS.”

– Está morrendo a geração que nunca viu uma carreira de cocaína, nem precisou de comprimidos, ou energéticos para rir e dançar a noite inteira, mas não ousavam tomar leite com manga.
– E ninguém saía, ou entrava em casa sem “A BENÇÃO”, e isso fazia toda diferença.

– Está morrendo a geração que nunca sonhou com a Disneylândia, porque divertido mesmo era ficar na calçada com os vizinhos, contando causos enquanto ficavam “DE OLHO NAS CRIANÇAS”.

– Está morrendo a geração que guardava o troco de moedas no cofrinho, mas não economizava nas festas de aniversário – um bolo, sanduiche, brigadeiro e suco. Sem DJ, só o som das crianças brincando e a risada dos parentes e amigos.

– Está morrendo a geração de ferro que anotava as dívidas na caderneta e ansiava pelo dia do pagamento para quitar todas as dívidas, porque “ESSE DINHEIRO NÃO É MEU”.

Está morrendo a geração que pagou para ver; bancou os seus sonhos e sonhou os sonhos dos filhos; sorvete era para dias especiais e comer arroz e feijão era a regra para crescer forte, porque “SACO VAZIO NÃO PARA EM PÉ”.

– Está morrendo a geração de ferro que fez do trabalho o objetivo de vida, não soube o

que eram férias e passear na praça com os amigos era uma aventura deliciosa, que rendia incontáveis fofocas e segredos.

– Está morrendo a geração que sempre deixou o último bolinho para os filhos, mas amargou a saudade e o medo, quando esses filhos não tiveram mais tempo para eles.

Está morrendo a geração que pagou todas as contas, mas não imaginou que envelhecer seria tão caro e que em alguns casos alguns dos filhos não estariam dispostos a dividir essa conta.

Está morrendo a geração de ferro que soube arrancar comida e esperança de pedra, para cuidar da família, mas esqueceu de cuidar de si mesmo.
Nós…….


Autora Miriam Moratta

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