sábado, 29 de junho de 2024

CUIDADO... Rumo a Noite Mariana na comunidade São Sebastião em Sumaré SP.




Primeiro você não vai na Noite Mariana, no GRUPO de ORAÇÃO e na MISSA , Depois você recebe uma visita,


Depois você vai até o shopping, Depois você está cansado, pois o Sábado a Noite e o domingo é o único dia que você tem pra descansar, Depois você diz que não precisa de igreja pra buscar a Deus.


Depois você volta a praticar velhos hábitos, afinal de contas não tem nada a ver.


Derrepente você está afundado no pecado, na tristeza e já não tem mais forças para se levantar.


Daí vem a pergunta: Por que isso aconteceu comigo?


O diabo não derruba o ser humano da noite para o dia, ele tem aquilo que você deveria ter, o diabo tem paciência!


É nas coisas sutis que Ele nos faz perder o fervor do Espírito Santo, pouco a pouco.


CUIDADO.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Escreva sua própria vida... Rumo a Noite Mariana na São Sebastião dia 17/07 as 19:30

 





Escreva sua própria vida

Suponha que alguém lhe deu uma caneta. Você não pode ver quanta tinta tem. Pode secar logo depois das primeiras palavras ou durar o suficiente para você criar uma esplêndida obra (ou diversas). ou que durasse para sempre. Você não sabe até que você comece.

São as regras do jogo, você realmente nunca sabe. Você tem que examinar cada possibilidade!
A regra do jogo não obriga você a fazer qualquer coisa. Você pode, ao invés de usar a caneta, deixá-la em uma prateleira ou em uma gaveta onde secasse sem ser utilizada.
Mas se você decidisse usar, o que você faria?
Como você jogaria esse jogo?

Você iria planejar e planejar antes de escrever cada palavra?
Seus planos seriam tão extensos que você nunca começaria?
Ou você colocaria a caneta na mão e simplesmente escreveria, esforçando-se para prosseguir com um monte de palavras?
Você escreveria cautelosamente e com cuidado, como se a caneta secasse no momento seguinte, ou você fingiria ou acreditaria (ou fingiria acreditar) que a caneta escreverá para sempre?

E sobre o que você escreveria: sobre amor? Ódio? Divertimento?
Miséria? Vida? Morte? Nada? Tudo?
Você escreveria sobre si mesmo? Ou sobre os outros?
Ou sobre si mesmo sob a ótica dos outros?
Suas letras seriam trêmulas e tímidas ou brilhante e realçada?
Enfeitadas ou simples?

Você escreveria mesmo? Uma vez que você tem a caneta, nenhuma regra diz que você tem que escrever.
Você rascunharia? Borrões ou desenhos?
Você permaneceria nas linhas, ou não veria nenhuma linha, mesmo se estivessem lá?

Há muito o que pensar sobre isso, não é?
Agora, suponha que alguém lhe deu uma vida…



quinta-feira, 27 de junho de 2024

Nunca se sabe onde está uma despedida... Noite Mariana na Matriz quantas bençãos...






 



Nunca se sabe onde está uma despedida

Nunca se sabe onde está uma despedida. Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais. Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade.

Há despedidas que não são patentes. Não se lhes percebe o estalo do afastamento, que pode estar no instante de mau humor, na resposta infeliz, na alegria que não se repete ou na palavra que deixamos de dar e receber. Às vezes, está na palavra que dizemos.

Nem sempre as pessoas se separam: esgarçam-se às vezes. Viver esgarça. É algo que se afasta sem romper completamente. Também no que esgarça pode haver despedida pois, embora não haja perda de matéria, nunca mais será como antes.

Despedir-se é sutil, nem sempre aparece. Seres em mutação, vivemos a mudar sem saber. Na mudança, transforma-se em recordação o que antes era união e vontade, amizade ou convivência. Tudo faz-se retrato, álbum, caderno, poema, carta, saudade ou memória. A despedida não é por querer: acontece a despeito. Um simples “até já” pode conter inimagináveis nuncas. Ou sempres.

Maravilhosa e cruel a vida! Tudo pode acontecer. As ligações, salvo poucas, fazem-se precárias e falíveis. Nosso destino é preso a acontecimentos semi-controláveis. Ou impulsos, cansaços, e as discordâncias, são imprevisíveis. E geram despedidas antes insuperáveis.

Ninguém sabe de quem se afastará. Nem quais as amizades e amores de toda a vida, nada obstante existam. Raros captam a dor que estala em cada hipótese de despedida. Separar-se contém sempre a hipótese da despedida. Por isso, uma dor sempre se infiltra em cada afastamento. Algo se assusta, escondido em tudo o que se separa. Ainda que para ir ali pertinho e logo voltar.

Quem viaja ameaça a despedida. “Partir é morrer um pouco”. Dizem os franceses, e com razão. Ainda que para encontrar-se depois, quem parte arrisca despedidas. Por isso, a emoção subjacente percorre lhe o mistério e a “região das certezas absolutas”.

As grandes despedidas dão-se – contudo – sem que o percebamos. As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor. As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas. Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos. Nunca se sabe onde está uma despedida.

A não ser muito depois.


















terça-feira, 25 de junho de 2024

A roseirinha torta... Rumo a Noite Mariana na Matriz dia 26/06

 


A roseirinha torta

Era uma vez um homem que possuía um grande jardim, onde foram cultivadas as mais variadas flores. Perto desse jardim morava um menino que amava muito as plantas. Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar o colorido das flores. O garoto também tinha o seu canteirinho na frente da casa. Possuía uma pá, um regador, mas não tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.

O dono desse grande jardim é muito estranho – pensou o menino. Ele não tem o menor cuidado com as suas plantas. Não limpa os canteiros, não afofa a terra e nem a rega com frequência.

Um dia, quando o homem visitava o seu jardim, parou em frente a uma pequena roseira torta com apenas umas poucas folhinhas verdes. Chamando o empregado, disse-lhe:
– Arranque esta roseirinha. Ela nunca produzirá flores. Atire-a para fora da cerca.

E o empregado fez exatamente como ele mandou. Naquele dia, quando o garoto voltava da escola, viu a roseirinha arrancada na beira da cerca e monologou:
– Pobre roseirinha! Como ele teve coragem de arrancá-la… Aí onde a jogaram você nunca dará rosas. Vou colocá-la no meu canteiro e cuidar de você.

Chegando em casa, trocou a roupa e, juntando a pá e o regador com água, cavou bem no centro do seu canteirinho, revirou a terra e ali depositou a roseirinha torta, deixando-a na melhor posição possível. Não se descuidou da planta. O calor do sol a aquecia, ele a regava e algumas vezes a chuva a refrescava. Um dia, ele reparou que nela surgia um botãozinho verde. A mãe lhe explicou que dali certamente sairia uma bonita rosa. De fato, na semana seguinte ele olhou da janela e, radiante, chamou sua mãe. Nem podia esperar se vestir… Desabrochava uma linda rosa branca da roseirinha torta.

Cada pessoa que por ali passava, naquele dia, parava para admirar a pequena roseira com a sua única rosa branca. À tardinha, o garoto ouviu uma voz do outro lado da cerca. Era o dono do grande jardim que dizia:
– Que rosa lindíssima tem aí no seu canteirinho, meu filho. É mais rara e mais bonita do que qualquer uma das minhas. Como foi que você a conseguiu?
– O senhor não se lembra daquela roseirinha torta que mandou arrancar e jogar fora? Pois é ela. Eu a apanhei murcha, ressecada e a plantei. Colaborei com o Pai do céu no cuidado com a planta e ela cresceu e produziu já esta bonita rosa – respondeu o menino.

O dono do grande jardim compreendeu a lição e saiu repetindo para si mesmo a expressão do menino:
– Colaborei com o Pai do céu no cuidado com a planta e ela cresceu…

Sardas e rugas... Rumo a Noite Mariana na Matriz dia 26/06

 


Sardas e rugas

Aconteceu num dia em que estava com minha filha no zoológico. Vi uma avó com uma garotinha cuja rosto era salpicado de sardas vermelhas e brilhantes. As crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre.

– Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar – um menino gritou na fila.

Sem graça, a menininha abaixou a cabeça.

A avó ajoelhou-se perto dela e disse:

– Adoro suas sardas.

– Mas eu detesto – ela replicou.

– Quando eu era menina, sempre quis ter sardas – disse a senhora, passando o dedo pela face da neta.

– Sardas são tão bonitas!

A menina levantou o rosto:

– São mesmo?

– Claro – disse a avó. – Quer ver? Me diga uma coisa mais bonita que sardas.

A garotinha, olhando para o rosto sorridente da senhora, respondeu suavemente:
– Rugas.

Aquele momento me ensinou para sempre que, se olharmos para os outros com os olhos do amor, não veremos o que possam ter de feio. Apenas o que têm de bonito.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

A catadora de vidro... Rumo a Noite Mariana na Matriz dia 26/06

 


A catadora de vidro

Uma família de cinco pessoas estava passeando um dia na praia.

As crianças estavam tomando banho de mar e fazendo castelos na areia, quando, ao longe, apareceu uma velhinha.

Seu cabelo grisalho esvoaçava ao vento e suas roupas eram sujas e esfarrapadas. Resmungava qualquer coisa, enquanto apanhava coisas da praia e as colocava em um saco.

Os pais chamaram as crianças e lhes disseram para ficar longe da velha.

Quando esta passou, curvando-se de vez em quando para apanhar coisas, sorriu para a família, mas seu cumprimento não foi correspondido.

Muitas semanas mais tarde, souberam que a velhinha dedicara a vida à cruzada de apanhar caquinhos de vidro da praia para que as crianças não cortassem os pés.

Em nossas vidas é assim… Algumas pessoas passam a vida inteira nos protegendo sem que saibamos… Em troca nem bom dia… Quanto mais um obrigado.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Honrar a si mesmo... Rumo a Noite Mariana na Matriz dia 26/06

 


Honrar a si mesmo

De todos os julgamentos pelos quais passamos na vida, nenhum é
mais importante do que o que fazemos de nós mesmos, porque esse julgamento toca o centro de nossa existência.
Nenhum aspecto significativo de nosso pensamento, motivação,
sentimento ou comportamento deixa de ser afetado pela nossa autoavaliação. “O primeiro ato de honrar a nós mesmos é a afirmação do consciente: a escolha de pensar, de estar consciente, de dirigir a luz da busca da consciência para fora, em direção ao mundo, e para dentro, em direção ao nosso próprio ser. Não fazer esse esforço é errar no nível mais profundo de nós mesmos.

“Honrar a si mesmo é estar disposto a pensar independentemente, viver de acordo com nossa própria mente, e ter a coragem de assumir nossas próprias percepções e julgamentos. “Honrar a si mesmo é estar disposto a saber não somente o que pensamos, mas também o que sentimos, o que queremos, precisamos, desejamos, o que nos faz sofrer, do que temos medo ou raiva e a aceitar nosso direito de viver essas emoções.

O oposto dessa atitude é a negação, o repúdio, a repressão o auto repúdio. “Honrar a si mesmo é preservar uma atitude de autoaceitação o que significa aceitar quem somos, sem opressão ou castigo próprio, sem nenhuma pretensão sobre a verdade de nosso ser, pretensão destinada a enganar aos outros e a nós mesmos. “Honrar a si mesmo é viver autenticamente, é falar e agir a partir de nossas mais profundas emoções e convicções.

“Honrar a si mesmo é recusar a aceitar culpas não merecidas, e a
fazer nosso melhor para corrigir as culpas em que possamos ter incorrido. “Honrar a si mesmo é comprometermo-nos com nosso direito de existir que se origina do conhecimento de que nossa vida não pertence a mais ninguém, e de que não estamos aqui na terra para viver segundo as expectativa de outras pessoas. Para muitas pessoas, esta é uma responsabilidade assustadora.

“Honrar a si mesmo é estar apaixonado pela própria vida, apaixonado pelas possibilidades de crescer e sentir alegria, apaixonado pelo processo de descobrir e explorar nossas potencialidades humanas. “Por isso podemos começar a ver que honrar a si mesmo é praticar o egoísmo no sentido mais elevado, mais nobre e menos compreendido dessa palavra. E isso, devo dizer, exige enorme independência, coragem e integridade.”

Precisamos amar a nós mesmos e comprometer-nos conosco. “O amor que damos e recebemos será engrandecido pelo amor que damos a nós mesmos.”

quinta-feira, 20 de junho de 2024

As sete verdades do bambu... Rumo a Noite Mariana na Matriz dia 26/06

 


As sete verdades do bambu

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

-Vovô, corre aqui! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com a chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ?

-Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de nós ( e não de eus ). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é buscar as coisas do alto, ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Envelheço... Rumo a Noite Maria na Matriz dia 26/06 as 19:30

 


Envelheço

Envelheço quando me fecho para as novas ideias e me torno radical.

Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.

Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.

Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e consequentemente me esqueço dos outros.

Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.

Envelheço, enfim, quando paro de lutar!

terça-feira, 18 de junho de 2024

Olhe para cima... Rumo a Noite Mariana de junho da matriz...

 




Olhe para cima

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e, inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o voo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu voo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado.

Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar. Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido.Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo.
Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto se atirar contra o fundo do vidro. Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos,sem perceber que a saída está logo acima.

Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima. Lá estará DEUS, para ajudá-lo.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Enquanto os ventos sopram... Rumo a Noite Mariana de junho na Matriz 4º feira dia 26/06 as 19:30...

 




Enquanto os ventos sopram

Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
– Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
– Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Respondeu o pequeno homem.

Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou,
– Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,
– Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado – espiritualmente, mentalmente e fisicamente – você não tem nada a temer.

Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida?

sexta-feira, 14 de junho de 2024

A paz está dentro de ti... Rumo a Noite Mariana de junho na Matriz...

 




A paz está dentro de ti

Não há outros lugares para procurá-la. Ela acontece a partir da tua compreensão, da tua disponibilidade em aceitar e aprender com os momentos que te chegam.

Quando chegas ao teu coração, inevitavelmente chegas à paz. Ela se encontra no lugar onde tudo em ti se traduz em equilíbrio, harmonia e inocência.

A tua paz depende da tua atenção para com o teu interior, assim ela se estende ao seu exterior, dando uma nova dimensão da tua realidade onde tu consegues clarear, através dela, o que parece obscuro, desfazer os nós onde tudo parece emaranhado, sem saída.

Dá uma chance para a paz, a tua paz, e verás que a vida colore o que te parece cinza, traz amor onde sentes haver ódio, traz abundância onde pensas haver miséria, traz aconchego onde pensas haver frio, solidão.

A vida muitas vezes não parece ser fácil, existindo momentos onde desistimos de tudo, para simplesmente chorarmos pela nossa aparente incapacidade em harmonizar tamanho caos que criamos, mas digo a ti procura por tua paz, procura pela tua quietude interior e tudo a tua volta reluzirá na bênção daquele que não deixa de olhar por ti DEUS.

Daquele que, eternamente, não deixa de ser a própria paz. DEUS.

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Não deixe nada para depois... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




Depois? Depois o café esfria, depois a prioridade muda, depois o encanto se perde, depois o cedo fica tarde, depois a saudade passa, depois a sua ausência não é mais sentida, depois o que você queria, pode ser que não queira mais… Ahh, depois tanta coisa muda… Não deixe nada para depois, porque na espera do depois, você pode perder os melhores momentos, as maiores experiências, as maiores oportunidades, e os melhores e maiores sentimentos.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

O órgão do corpo humano... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




O órgão do corpo humano

O jovem e recém casado casal estava feliz. Ele, dedicado empregado de uma boa empresa, crescia profissionalmente. Ela, dedicada dona de casa, à tarde sempre recebia o marido com muito carinho, a casa sempre limpa e um bela refeição.

Já tinham conseguido comprar sua própria casa e, agora, planejavam “providenciar” o herdeiro.

Certo dia, ao chegar no escritório, o marido encontrou sobre sua mesa, um bilhete anônimo que dizia:
“Tome cuidado! Sua esposa está lhe traindo!”

Sem entender e sem acreditar, nem comentou com sua esposa. Mas guardou o bilhete e a semente da dúvida foi plantada.

Passado alguns dias, ele encontrou um novo bilhete sobre sua mesa.
“Estou lhe avisando. Tome cuidado com sua esposa. Ela não é a ‘santinha’ que você acredita. Eu a vi entrando em uma casa de prostituição acompanhada de um homem bem mais velho.” Dizia este novo bilhete, também anônimo.

Novos bilhetes ele encontrou e à todos quase ignorou. Apenas os guardou.

Eis então, que um “colega” de trabalho, muito seu “amigo”, resolveu assumir a autoria dos bilhetes e disse,
– Olha, tenho tentado lhe avisar. Sua esposa está lhe traindo. Eu a vi recebendo o tal senhor, bem mais velho que ela, em sua própria casa. Ela o recebeu pela porta da cozinha. Trocaram abraços e carícias. Depois ele entrou e, passado algum tempo, saíram e foram até uma casa de prostituição. Você vive dizendo que sua esposa é ótima, que é isso, que é aquilo. A coisa não é bem assim, meu amigo.

E tanto disse que deixou o jovem bastante perturbado. Ele foi para casa, entrou sorrateiramente, mas não encontrou a esposa em casa.

Mais perturbado ainda, saiu perambulando pela cidade, principalmente em região onde havia casas de prostituição. Passou por uma loja de armas e fez a besteira de comprar uma.

Duas horas de busca, resolveu voltar para casa. Novamente, entrou sorrateiramente, pé ante pé… Percebeu que sua esposa estava no quarto. A porta ligeiramente aberta, não permitia ver o interior, mas deu para ouvir ela dizer,
– Oh meu amor. Como esperei por este dia… Agora, nada nos separará!

Ele não esperou mais. Empunhando a arma, deu um chute na porta e atirou. O tiro certeiro, matou a jovem esposa e o belo cachorrinho que ela tinha ao colo.

E ele, muito tarde, foi informado que ela estava há dias esperando o cachorrinho desmamar para levá-lo para casa. Ficou sabendo também, que um tio de sua esposa, homem dedicado ao bem, gostava de ajudar prostitutas.
– Estas mulheres sofrem muito com esta coisa de vender o próprio corpo para sobreviver. Costumava dizer o tio.

E a jovem esposa, que amava o tio, tinha passado a acompanhá-lo nas visitas fraternais que fazia.

E foi assim que terminou a história de um feliz casal, vítima da maledicência, principal munição do órgão mais perigoso do corpo humano: a língua, que pode ser ferramenta de construção ou de destruição. de carinho, afeto e amor ou de ódio, vingança e morte. É muito importante saber usá-la.



terça-feira, 11 de junho de 2024

Sapatos trocados... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




Sapatos trocados

Um pequeno menino reclamou que os sapatos novos estavam
machucando os seus pés.

Sua tia, olhando para baixo, lhe disse:

– Não é de admirar que esteja doendo. Eles estão trocados! Você colocou o sapato direito no pé esquerdo e o sapato esquerdo no pé direito.

Ela o ajudou a colocar os sapatos corretamente e, a partir daquele momento, o menino
passou a brincar alegremente como os demais.

Às vezes nossas vidas parecem amargas e secas. Nós culpamos a todos que nos cercam por nossas angústias. Mas, devemos parar um pouco e olhar para nossos pés. Se estivéssemos calçando os sapatos corretamente, estaríamos andando tranquilos e cheios de gozo e felicidade.

Quantos problemas poderíamos evitar se os nossos sapatos não estivessem trocados! Quantas dores deixaríamos de sentir se os nossos sapatos não estivessem trocados! Quanta alegria já estaríamos gozando se os nossos sapatos não estivessem
trocados!

Os sapatos trocados nos levam para direções erradas, retiram a nossa paz e não permitem que desfrutemos os verdadeiros prazeres da vida.

Se não forem usados corretamente, corremos o risco de passar os dias com mal humor, de não perceber o brilho do sol e a beleza da criação de Deus.

Não haverá alegria no coração se insistirmos em andar com os sapatos calçados incorretamente.

Se seus sapatos estão trocados, não adianta murmurar e culpar os outros. O que você precisa é acertá-los. Tome a decisão certa, não dê mais nem um passo sem ajustá-los.

Deixe Jesus entrar em seu coração e nunca mais seus sapatos serão trocados. Seus pés não vão mais doer e todo o seu caminho será pleno de gozo e felicidade.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Solte a panela... Rumo a Noite Mariana na Matriz 26 de junho...

 




Solte a panela

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.

A época era de escassez, porém, com seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.

Na verdade, era o calor da tina…

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.

Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu Corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu Imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, e desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

Solte a panela!

sábado, 8 de junho de 2024

O pintinho... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




O pintinho

Eu tinha dez anos quando encontrei, entre minhas colegas, a primeira amiga de verdade.

Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais importante para mim. Entretanto, eu era de natureza exclusivista e me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava interesse por alguma coisa que nada tivesse a ver comigo.

Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo. Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de pintinhos que havia acabado de sair do ovo. Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas, feitas de suave veludo cor de ouro.

Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas apertei-o com tanta força, que por um pouco, não o sufoquei. Ele, naturalmente lutou para escapar até que, desvencilhando-se, correu para longe de mim.

Mamãe notou o meu desapontamento e disse:

— Pegue um outro, mas procure segurá-lo suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto, ele vai querer fugir. Fiz uma segunda tentativa e o pintinho aninhou-se quietinho na palma de minha mão. Senti-me muito feliz e sorri para mamãe. Foi quando ela me disse:

— Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são como esses pintinhos. Quando agarramos com muita força aqueles que amamos, tentando aprisioná-los em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você pegou. Mas se os colocamos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná-los, pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão de exigir-lhes nada.

Foi o que sucedeu com o segundo pintinho.

Aquilo me impressionou muito e guardei a lição. Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes, pois isso faz parte da natureza humana. Todavia quando o exclusivismo fala mais alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na palma da minha mão.

Foi assim que aprendi a manter junto de mim aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto do meu coração…

sexta-feira, 7 de junho de 2024

A fortaleza de um homem... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




A fortaleza de um homem

A fortaleza de um homem, não está na largura de seus ombros…
Esta no tamanho de seus braços quando abraçam.

A fortaleza de um homem, não está nas profundezas de sua voz…
Está na gentileza em que ele usa suas palavras.

A fortaleza de um homem, não está na quantidade de amigos que tem…
Está no bom amigo que pode ser de seus filhos.

A fortaleza de um homem não está na quantidade de pelos que tem no seu peito…
Está em seu coração.

A fortaleza de um homem não está no golpe mais duro que pode dar…
Está nos cuidados de suas caricias.

A fortaleza de um homem não está no peso que pode levantar…
Está na carga que pode carregar nas costas.

A fortaleza de um homem não esta na quantidade de mulheres que amou…
Mais em poder ser verdadeiramente de uma só mulher.





quinta-feira, 6 de junho de 2024

Equilíbrio na vida... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 




Equilíbrio na vida

Como anda a sua motivação pelo trabalho e pelos outros compromissos da vida? Imagine a vida como um jogo onde você faz malabarismo com cinco bolas. O nome dessas bolas são trabalho, família, saúde, amigos e espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate ao chão e pula para cima.

As outras quatro bolas são de vidro, isto é, se caírem, se arrebentam no chão e ficam danificadas para sempre.Entender isso é buscar o equilíbrio na vida. Mas como? Não diminuindo o próprio valor e não comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial feito por Deus.

Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condição de escolher o que é melhor para sua vida. Dê mais valor as coisas mais queridas ao seu coração. Sua vida irá brilhar mais! A vida carece de sentido.

Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou futuro. Não se esqueça que o presente é uma dádiva de Deus. Se viver um dia de cada vez, sua viagem será tão boa quanto o destino. Não desista quando ainda você é capaz de caminhar um quilômetro a mais. Nada termina até que se deixa de tentar. Não tenha medo de admitir que você não é perfeito.

É aprendendo a correr riscos que aprendemos a ser vitoriosos. Não exclua o amor de sua vida, dizendo que não pode ou não consegue encontrá-lo. Ele é o diferencial da sua vida. E a melhor forma de encontrar amor é dar amor. Se você der asas para o amor você atingirá as alturas e o melhor equilíbrio da vida que é ser feliz.

Pense nisso!

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Pessoas doces... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 


Passe seu tempo com pessoas doces, divertidas e educadas. As relações devem nos ajudar e não nos machucar. Pessoas que você se orgulha de ter conhecido, que você admira. Pessoas que te respeitam, pessoas que fazem o seu dia mais brilhante simplesmente por estarem ali. A vida passa muito rápido para perdemos tempo com pessoas que sugam nossa felicidade.

terça-feira, 4 de junho de 2024

Viver o presente é ser sábio... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 


Viver o presente é ser sábio

Se a vida fosse um sonho
Eu gostaria de jamais acordar.

Se a vida fosse uma canção
Gostaria jamais deixar de ouvi-la.

Se a vida fosse uma flor
Gostaria que sua beleza e perfume não morressem.

Se a vida fosse um desejo
O desejo seria da eternidade…

Mas a vida é um caminho

Sem sonhos.
Sem canções.
Sem flores.
Sem desejos…

A vida é o desafio de cada um de nós. Viver é sobreviver

Chegar até velhice é o mesmo que ganhar uma luta, onde o troféu é a história que se pode viver. Nada faz da vida a certeza de um amanhã.

A vida é aprender que não se pode esperar o amanhã, pois o amanhã simplesmente é um mistério. Viver o presente é ser sábio e, viver do passado e do amanhã é acreditar em ilusões concretas.

domingo, 2 de junho de 2024

Usar o estilingue... Rumo a Noite Mariana na Matriz...

 


Usar o estilingue

É fácil usar o estilingue. o difícil é ajudar quem errou.
É fácil descer a lenha no casal irresponsável. o difícil é ir procurá-los e oferecer ajuda.
É fácil falar do ladrão que incomoda a vila. o difícil é tentar mudá-lo com amizade e ajuda.
É fácil falar da menina grávida que nem sabe quem é o pai. O difícil é ouvi-la e ajudá-la a enfrentar o drama de seu erro.

É fácil rir dos chifres do marido traído e falar da mulher dele com risos e piadinhas engraçadas. o difícil é ajudar os dois a se amarem de novo sem mágoas ou novas traições.
É fácil falar do padre, do pastor, do papa, do bispo, do governante, do político, do rapaz e da menina que aparecem um pouco mais do que nós.
Damos uma estilingada com a língua e pronto, está quebrada a sua luz.
Pouquíssimos de nós podem dizer que não atirarão pedras em alguém que está por baixo. Jesus tinha razão ainda esta vez.

A mulher fora surpreendida em adultério e um monte de adúlteros a trouxeram para que Ele os ajudasse a apedrejá-la. Só haviam esquecido de trazer o companheiro de adultério, já que, também naquele tempo, era impossível uma mulher praticar o adultério sozinha. Trouxeram a adúltera e não trouxeram o adúltero. Jesus ameaçou desmascará-los. Foram todos embora com seus estilingues.

Ficou a mulher adúltera que Jesus perdoou, mas a quem pediu que nunca mais pecasse.
Não atirou a primeira, nem a segunda, nem a centésima pedra. Ajudou-a, acolheu-a. Conversou com ela. Propôs mudança de vida.
Não sei que lição vamos levar do Evangelho. O que sei é que eu, você e todos nós, de vez em quando, falamos mal da vida alheia.
E julgamos e apedrejamos por nossa própria conta homens, mulheres, moças, rapazes, padres, freiras, pastores, políticos, vizinhos e até amigos.

A nossa pedra é sempre a primeira, mesmo quando não fomos os primeiros a atirar. Deixemos de imaginar o pior, o mais errado e o mais sujo dos outros. Seremos melhores e a vida será melhor.
Queimemos nossos estilingues de moleques crescidos.

sábado, 1 de junho de 2024

Inicio da primavera... Rumo a Noite Mariana de junho na Matriz...

 


Inicio da primavera

Há muito tempo, não muito longe daqui, havia um reino muito engraçado. Todas as coisas eram separadas pela cor. As borboletas brancas só visitavam o canteiro branco. As borboletas azuis só visitavam o canteiro azul.

Neste reino viviam Julieta e Romeu.

Julieta era uma borboleta amarela do canteiro amarelo e Romeu uma borboleta azul do canteiro azul. Seus pais sempre avisavam para que não passeassem em canteiros de outra cor.

Um dia, na primavera, Ventinho convidou Romeu para dar um passeio no canteiro amarelo. Chegando lá, ventinho apresentou Romeu a Julieta e os dois logo ficaram amigos.

Romeu e Julieta começaram a brincar e saíram para conhecer melhor o reino. Ficaram encantados com tudo o que viram e acabaram entrando na floresta. Quando a noite chegou, Romeu e Julieta não conseguiram encontrar o caminho de volta.

Enquanto isso, lá no canteiro amarelo, a mãe de Julieta estava desesperada, e lá no canteiro azul, o pai de Romeu estava preocupadíssimo.

Eles não sabiam o que fazer para encontrar os filhos, até que a Dona borboleta amarela tomou coragem e foi falar com a Dona borboleta azul, falaram com o senhor Vento e todas as borboletas saíram de canteiro em canteiro procurando o Romeu e a Julieta.

Quando amanheceu o dia, o céu estava cheio de cores. Todos se misturaram para ajudar . Quando Romeu e Julieta viram seus pais, ficaram felizes em poder voltar para casa.

E quando chegou de novo a primavera tudo estava diferente naquele reino. Os canteiros tinham todas as cores misturadas.
Margaridas, cravos, dálias, miosótis, rosas, cresciam juntas, misturadas.

E juntas brincavam as borboletas.

Nada diferente de nós quando vivemos sem preconceitos,
e todos os dias são primavera em nossa vida.
Porque amamos nosso semelhante independente da sua cor.
Vale seu coração e alegria de estarmos juntos em paz.