Oração | |
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior. | |
Primeira leitura: Gn 22,1-19 | |
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Salmos: Sl 114 | |
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Evangelho: Mt 9,1-8 | |
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Comentário do Evangelho | |
Mateus, preocupado em reunir dez milagres de Jesus, nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, resume esta narrativa da cura do paralítico, bem mais detalhada em Marcos. Embora a preocupação de Mateus seja o caráter messiânico da cura milagrosa, o núcleo da narrativa é o perdão dos pecados. O pecado, no Primeiro Testamento, era qualquer desobediência aos mais de seiscentos preceitos da Lei, impondo restrições minuciosas às práticas comuns do dia a dia. O povo trabalhador, oprimido e empobrecido, por suas próprias atividades de sobrevivência não tinha condições de observar estes preceitos todos. Assim era considerado pecador. Ainda mais, as doenças e defeitos físicos eram consideradas como castigo pelo pecado. Jesus vem remover a culpa imputada pela Lei, retirando a acusação de pecado do paralítico e libertando-o de sua paralisia. | |
Leitura Orante | |
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Liturgia 30/06/2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Liturgia 29/06/2011
Oração | |
Pai, coloca-me bem junto de teu Filho Jesus, para que as forças do mal não prevaleçam contra mim nem me mantenham prisioneiro de seu poder opressor | |
Primeira leitura: | |
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Salmos: Sl 33 | |
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Evangelho: Mt 8,28-34 | |
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Comentário do Evangelho | |
Mateus resume aqui uma narrativa de Marcos para inseri-la em sua coleção de dez milagres de Jesus. Em Marcos a narrativa tem um sentido missionário: um possesso que foi libertado passou a anunciar Jesus no território gentílico da Decápole. A conversão leva à pregação. Em Mateus a narrativa é centrada na expulsão dos demônios e Mateus a acentua colocando dois possessos. Mateus quer realçar o aspecto messiânico de Jesus que vence os demônios. Com a expressão "atormentar antes do tempo", Jesus é visto como o juiz escatológico que no fim dos tempos lançará o demônio aos tormentos (Apo 20,10). O sacrifício inútil dos porcos leva a perceber o simbolismo usado pela tradição de origem judaica. A narrativa ainda mostra que Jesus, com sua prática libertadora, encontra resistência dos mais favorecidos, moradores da cidade, que pedem que se retire dali. | |
Leitura Orante | |
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Liturgia 28/06/2011
Oração | |
Pai, põe no meu coração a certeza de que o Ressuscitado está comigo e me dá força nos momentos de tribulação. E, assim, eu dê provas de que a minha fé é sólida. | |
Primeira leitura: Gn 19,15-29 | |
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Salmos: Sl 25 | |
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Evangelho: Mt 8,23-27 | |
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Comentário do Evangelho | |
Mateus resume a narrativa de Marcos paralela a esta. Assim ele faz também com as demais narrativas de milagres da coleção de dez milagres reunidos nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, preocupado em destacar o caráter messiânico atribuído a Jesus. Nos evangelhos temos seis narrativas semelhantes envolvendo dificuldades dos discípulos na travessia do mar. Três delas, esta de Mateus e as paralelas em Marcos e Lucas, durante uma travessia de barco para o território gentílico. Jesus, após despertar, conjura o vento e o mar agitados. A estas três segue-se a narrativa da cura dos endemoninhados gerasenos. Outras três seguem-se às narrativas da partilha eucarística dos pães entre Jesus, os discípulos e a multidão, e Jesus caminha sobre as águas. Estas narrativas são em um estilo de teofania (manifestações espantosas da natureza associadas à manifestação de Deus), surgidas entre as comunidades primitivas. São um estímulo à fé das comunidades na eficácia da palavra de Jesus, diante do mar agitado de uma sociedade elitista que serve ao dinheiro e gera a exclusão e o sofrimento. A confiança e a fidelidade à palavra de Deus nos movem à prática transformadora desta sociedade | |
Leitura Orante | |
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Liturgia 27/06/2011
Oração | |
Pai, confronta-me, cada dia, com as exigências do discipulado, e reforça minha disposição para enfrentá-las com a tua graça. | |
Primeira leitura: Gn 18,16-33 | |
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Salmos: Sl 102,1-11 | |
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Evangelho: Mt 8,18-22 | |
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Comentário do Evangelho | |
Após atender as multidões em Cafarnaúm, Jesus decide passar para a outra margem do lago da Galiléia, em direção à cidade de Gadara. Em dois curtos diálogos, são traçadas as exigências do seguimento de Jesus. Um escriba se aproxima, chama Jesus de "mestre" e se declara disposto a segui-lo. O escriba, um especialista na Lei, talvez tenha sido tocado pelas palavras de Jesus ao anunciar a novidade do Reino dos Céus que supera a tradicional Lei. Com a referência metafórica às raposas e pássaros, simbolizando as austeras condições de seu discipulado itinerante, contestando a sociedade tradicional, a resposta de Jesus alerta aquele escriba, acostumado ao prestígio e ao conforto. O outro que se dirige a Jesus já é um discípulo, o qual se sente na responsabilidade de sepultar seu pai. A resposta de Jesus surpreende. Jesus repete o chamado: "segue-me", e em seguida dispensa o discípulo deste dever de sepultara. Aqui, também, pode haver uma alusão metafórica à ruptura com as antigas tradições da Lei, apresentada sob a imagem do pai a ser sepultado. Seguir Jesus é seguir o caminho da vida, na união da grande família que faz a vontade do Pai. | |
Leitura Orante | |
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
10º Novena a Maria desatadora dos nós e os anjos
10º Novena a Maria desatadora dos nós e os anjos.
" Celebrando a Amizade"
local: com. São Sebastião - jardim Calegari - Sumare - SP.
de 23 a 31 de julho as 19:30hs. Informações: 19-3864-0500
1º dia sabado, 23. Missa de abertura. Ministério de musica da Ágape.
2º dia domingo, 24 "aguardamos ministério ".........................................
3º dia 2º feira, 25. Ministério de musica Maná, confirmado..................
4º dia 3º feira, 26. Ministério de musica Raio de luz, confirmado..........
5º dia 4º feira, 27. Ministério de musica Cristo em nós , confirmado.....
6º dia 5º feira, 28. Ministério de musica São Judas Tadeu, confirmado.
7º dia 6º feira, 29. Ministério de musica Banda Éfeta, confirmado.........
7º dia 6º feira, 29. Ministério de musica Banda Éfeta, confirmado.........
8º dia sabado, 30. Missa com Pe. Fernando e ministério da Ágape........
9º dia domingo, 31. Tarde de louvor a partir das 18hs. Ministério Cristo em nós.
Aos ministérios de musica de Sumaré, agendar o dia para tocar na novena através dos e-mails: almeida_paulo16@hotmail.com / pauloboasemente@terra.com.br
Venha celebrar a amizade, nesta novena traga a sua familia.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Liturgia 23/06/2011
Oração | |
Pai, faze que eu entenda cada vez mais o sentido da Eucaristia, sacramento de comunhão transformadora com o teu Filho Jesus. Que ela seja, para mim, fonte de vida eterna. | |
Primeira leitura: Dt 8,2-3.14b-16a | |
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Salmos: 2Dt 3,52-56 | |
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2° Leitura: 1Cor 10,16-17 | |
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Evangelho: Jo 6,51-58 | |
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Comentário do Evangelho | |
O tema do pão domina o capitulo 6 de João. Depois que Jesus afirmou: "O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo", os judeus discutiam como podia ser isto. Em resposta, Jesus confirma, por quatro vezes, a sua carne e seu sangue como comida e bebida. Ao redor da mesa eucarística a comunidade de fé faz a experiência da comunhão com o ressuscitado. O "comer" e "beber" tem o sentido último de identificar-se com Jesus e segui-lo no cumprimento da vontade do Pai. É uma comunhão de amor que se traduz em gestos concretos em vista da libertação dos oprimidos e da restauração da vida em plenitude entre todos homens e mulheres, neste mundo. O próprio Jesus é o alimento e a fonte deste amor e desta vida, que é eterna. | |
Leitura Orante | |
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Liturgia 22/06/2011
Oração | |
Senhor Jesus, que eu não seja enganado pelos falsos profetas que, mascarados de cordeiros, afastam os discípulos de ti. | |
Primeira leitura: Gn 15,1-12.17-18 | |
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Salmos: Sl 104,1-9 | |
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Evangelho: Mt 7,15-20 | |
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Comentário do Evangelho | |
No Sermão da Montanha, as palavras de Jesus são dirigidas aos discípulos das comunidades do tempo de Mateus. A advertência contra os falsos profetas, lobos travestidos em ovelhas, decorre do fato que nas comunidades podem surgir pessoas que queiram iludir o grupo visando algum benefício próprio. Pode ser algum interesse material, a vaidade, o desejo de poder , a afirmação pessoal de prestígio, ou outros mais. As palavras de advertência são duras e podem ter sido proferidas contra a doutrina dos fariseus. Mateus as teria adaptado para as suas comunidades. Ao tema dos falsos profetas, Mateus associou o tema da árvore e seus frutos, incluído pela frase "pelos seus frutos os conhecereis", repetida duas vezes. A metáfora da árvore e seus frutos remete à autenticidade da conversão. João Batista já a usara (Mt 3,8-10) pedindo autenticidade a seus discípulos. Os discípulos de Jesus também devem ser autênticos e coerentes. Não são as belas palavras, a profissão de ortodoxia, os exuberantes louvores, que levam à comunhão com Deus, mas sim o compromisso concreto com a promoção da vida, particularmente entre os excluídos, cumprindo a vontade do Pai que deseja vida plena para todos. | |
Leitura Orante | |
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Liturgia 21/06/2011
Oração | |
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário. | |
Primeira leitura: Gn 13,2.5-18 | |
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Salmos: Sl 14 | |
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Evangelho: Mt 7,6.12-14 | |
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Comentário do Evangelho | |
Neste texto temos três sentenças. A primeira, mencionando cães e porcos, é estranha à índole de Jesus. Adapta-se mais às doutrinas esotéricas reservadas a elites de iniciados ou eleitos. Distancia-se assim do anúncio do evangelho a ser feito por todo o mundo, a toda criatura, pelo testemunho do amor que leva à conversão. A segunda sentença: "tudo quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles", é um patrimônio de várias culturas. É a "regra de ouro" que, pedagogicamente, educa cada pessoa a se identificar com a outra em seus anseios positivos de felicidade e vida. Cabe aos devotos da Lei e dos Profetas entenderem que na observância desta regra de ouro se resume toda sua doutrina. A alusão às portas e caminhos, largos ou estreitos, aponta para o império romano. Na ânsia de exploração e dominação construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas largas portas, centros de produção e o comércio, favorecendo a sua expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre, excluído, era feito por estreitas vias. O discípulo deve rejeitar as sedutoras estradas do império e seguir as trilhas dos pequenos e humildes. | |
Leitura Orante | |
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Liturgia 20/06/2011
Oração | |
Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo. | |
Primeira leitura: Gn 12,1-9 | |
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Salmos: Sl 32 | |
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Evangelho: Mt 7,1-5 | |
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Comentário do Evangelho | |
Mateus, no seu evangelho, apresenta o discurso inaugural de Jesus, o Sermão da Montanha, como um conjunto de orientações para o harmonioso e feliz convívio comunitário, no amor e na paz, como realização do Reino de Deus já presente no mundo. Neste texto de hoje, o enfoque é a remoção de juízos condenatórios que geram atritos e exclusões nas comunidades. Quem é dado a condenar os outros está se condenando a si mesmo. Aqui pode ser aplicada a máxima: "não faça aos outros o que não queres que lhe façam", que pode ser expressa também na forma positiva. O amor ao outro está intimamente associado ao amor a si mesmo. E nestes dois amores se realiza o amor de Deus. Quem rejeita o próximo rejeita a Deus. Trata-se também de remover a crítica sistemática aos outros (o cisco no olho deles), com a omissão da autocrítica (a trave no próprio olho). A qualificação de "hipócrita" leva a pensar que o dito original fosse dirigido aos fariseus, sendo, depois, aplicado à comunidade. Não se pode imitar o espírito fariseu que separa os homens entre justos e pecadores. É no diálogo amoroso e na reconciliação que são superadas as divisões, tecendo-se os laços da unidade. | |
Leitura Orante | |
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