Oração | |
Pai, abre meu coração para a solidariedade, a fim de que, diante de meu semelhante necessitado eu sinta a alegria de partilhar com ele o que me deste. | |
Primeira leitura: Is 55,1-3 | |
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Salmos: 144 | |
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2° Leitura: Rm 8,35.37-39 | |
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Evangelho: Mt 14,13-21 | |
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Comentário do Evangelho | |
Esta narrativa da partilha dos pães entre Jesus, seus discípulos, e a multidão, é encontrada nos quatro evangelistas. Contudo Marcos e Mateus apresentam a narrativa de uma segunda partilha, bastante semelhante, como que em reprise desta primeira, porém diferenciando-se na medida em que a primeira acontece na Galiléia e a segunda em território exclusivo de gentios, fora da Galiléia. João Batista, que com seu anúncio do Reino de justiça atraia a si as multidões, foi preso e executado por Herodes, no que teve o apoio dos chefes religiosos das sinagogas e do Templo de Jerusalém. Eles temiam João por seu anúncio libertador, conclamando à prática da justiça, e pela sua grande acolhida entre as multidões. Jesus percebe que ele próprio também é passível de sofrer o mesmo processo repressivo. Assim retira-se para um lugar isolado com seus discípulos, indo de barco através do lago da Galiléia (chamado Mar da Galiléia). As multidões sabendo da partida de Jesus seguiram a pé, pela margem do lago acompanhando-o. Quando Jesus desembarca já encontra a multidão e vendo sua carência e suas necessidades, tem compaixão dela, curando os doentes. A presença dos doentes entre as multidões exprime uma situação de exclusão social, que favorece o surgimento e a proliferação das doenças. É muito expressiva a compaixão que invade Jesus diante destas multidões. A menção das curas sugere o empenho de Jesus em promover a vida entre estas multidões excluídas. Ao entardecer, os discípulos percebem as necessidades das multidões e sugerem que sejam enviadas para comprar comida. Jesus, porém, apresenta-lhes outra solução: "Vós mesmos dai-lhes de comer". Os discípulos alegam, então, que têm apenas alguns pães e alguns peixes. Jesus pede que sejam trazidos e, em seguida, são abençoados e partidos por Jesus. Os discípulos os distribuem. O gesto toca os corações dos demais, que traziam reservadamente seu alimento. Eles também partilham e todos são satisfeitos. A partilha é o gesto concreto do amor. O amor é contagioso e transforma a comunidade. A visão messiânica, a partir do Primeiro Testamento, deu origem à interpretação desta passagem como um espantoso milagre pelo qual os pães são multiplicados. Se o objetivo de Jesus fosse o de praticar gestos espantosos, então maior efeito teria se transformasse as pedras em pães, o que ele rejeitou na tentação que lhe foi feita em seguida ao recebimento do batismo por João Batista. Na partilha se dá a abolição de uma sociedade escrava do mercado pela implantação da nova sociedade livre, justa e fraterna (cf. primeira leitura). A benção de Jesus sobre os pães e peixes que os discípulos lhe trazem significa redirecionar a Deus aquilo que é de Deus. Significa desvincular os bens da posse excludente para libertar o dom de Deus em sua criação colocando-o ao alcance de todos. A benção liberta também o coração e a generosidade leva à partilha e à saciedade de todos. A sobra indica a eficiência da generosidade. A partilha é a expressão do amor de Jesus. Nada nos separa deste amor que se manifesta, hoje, nas pessoas e comunidades que buscam a justiça e constroem a fraternidade. | |
Leitura Orante | |
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domingo, 31 de julho de 2011
Liturgia domingo 31/07/2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Cristoteca " Eu vou onde for o meu Senhor "
Atrações do 4º Cruzeiro Católico 2012
A partir de 10 x R$ 138,00 + tx´s de R$ 284,00
Preço por pessoa em cabine dupla interna convés 03
Sujeito a disponibilidade e alteração de preço sem prévio aviso
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Creusa

Liturgia 29/07/2011
Oração | |
Pai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra. | |
Primeira leitura: 1Jo 4,7-16 | |
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Salmos: Sl 33 | |
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Evangelho: Jo 11,19-27 | |
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Comentário do Evangelho | |
Em Lucas há uma cena com Marta dedicada aos trabalhos da casa e Maria, à escuta de Jesus (Lc 10,38-42). Em João, nesta cena do evangelho de hoje, vemos Maria sentada em casa, triste com a morte do irmão, e Marta atenta e dialogando com Jesus em busca da vida, fazendo sua profissão de fé. De início Marta reafirma a crença farisaica na ressurreição do último dia. Jesus revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a ressurreição e a vida". A ressurreição é a vida de Deus, que vence a morte e que nos é dada em Jesus. A ressurreição de Lázaro revela a continuidade da vida e a presença da vida eterna, já, naqueles que crêem em Jesus. Morrer é afastar-se de Deus. O crer em Jesus é a recuperação da vida, agora sem jamais morrer. É a participação na vida divina, já. A comunidade que crê em Jesus e vive sua missão de amor é a comunidade dos que já estão inseridos na vida eterna. | |
Leitura Orante | |
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Liturgia 28/07/2011
Oração | |
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final. | |
Primeira leitura: Êx 40,16-21.34-38 | |
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Salmos: Sl 83 | |
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Evangelho: Mt 13,47-53 | |
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Comentário do Evangelho | |
Encerrando o bloco de parábolas de Jesus, Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos pescadores, enfocando a perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do Reino dos Céus. Ao fim dos tempos está associado o juízo final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético do "dia de Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica. É o dia em que Javé virá julgar e punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo. Pode-se pensar que este seja mais uma interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do próprio Jesus. A expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem característica do evangelista Mateus, que a usa seis vezes. A comparação final do escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas parece sugerir que o autor do evangelho, atribuído a Mateus, se identifique com este escriba. | |
Leitura Orante | |
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
Liturgia 27/07/2011
Oração | |
Pai, que eu seja decidido e rápido em desfazer-me do que me impede de acolher plenamente o teu Reino. Que meu coração nunca se apegue a coisa alguma deste mundo. | |
Primeira leitura: Êx 34,29-35 | |
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Salmos: Sl 98 | |
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Evangelho: Mt 13,44-46 | |
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Comentário do Evangelho | |
As parábolas são máximas de sabedoria expressas por comparações. Assemelham-se às metáforas ou alegorias, permanecendo, contudo, distintas destas. As parábolas de Jesus, reinterpretadas pelas primeiras comunidades, foram inseridas pelos evangelistas em seus evangelhos, de maneira diversificada, conforme seus objetivos catequéticos. Pode-se encontrar em cada uma das parábolas um tema dominante. Os principais temas que elas abordam são: a chegada do Reino, em geral comparado com um banquete nupcial; como se dá a acolhida do Reino e as disposições do discipulado; a misericórdia de Deus para com os excluídos pela religião ou pela sociedade; a rejeição do Reino, particularmente pelos fariseus; a eminência do juízo, a ser exercido exclusivamente por Deus. As duas parábolas de hoje, a quinta e a sexta da coletânea de Mateus no capítulo 13 de seu evangelho, a do tesouro encontrado no campo e a da pérola de grande valor encontrada pelo negociante, aludem às disposições do discipulado na acolhida do Reino. Como o tesouro e a pérola, o Reino foi descoberto pelos discípulos que acolheram Jesus. Agora, cheios de alegria, cabe aos discípulos trocar tudo pela disponibilidade ao serviço do Reino, em comunhão com Jesus e o Pai. É este o sentido do anúncio fundamental a partir de João Batista: "Mudai de vida: o Reino dos Céus está próximo (Mt 3,2; 4,17). | |
Leitura Orante | |
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terça-feira, 26 de julho de 2011
4º Cruzeiro Católico vamos nessa.


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Creusa

Liturgia 26/07/2011 São Joaquim e Ana, dia dos avós.
Oração | |
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas. | |
Primeira leitura: Eclo 44,1.10-15 | |
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Salmos: Sl 131 | |
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Evangelho: Mt 13,16-17 | |
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Comentário do Evangelho | |
Várias vezes encontramos no evangelho de Mateus e, principalmente, no de Lucas, a proclamação: "bem-aventurados". Bem-aventurados, ou felizes, é a tradução da palavra grega macarioi que, em seu uso nos evangelhos, tem um conteúdo próprio designando um estado de beatitude ou felicidade divina. A tradução por "bem-aventurados", e lugar de "felizes", pode expressar melhor o sentido original da proclamação. O evangelho de Mateus repete nove vezes a proclamação "bem-aventurados" no início do Sermão da Montanha. Lucas, na passagem paralela, reúne quatro bem-aventuranças, porém ao longo de seu evangelho são encontradas outras doze destas proclamações, três delas especiais para Maria: "bem-aventurada a que creu" (Lc 1,45), "desde agora todas as gerações me considerarão bem-aventurada" (Lc 1,48), "bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram" (Lc 11,27). O evangelho de Marcos não menciona nenhuma bem-aventurança e no evangelho de João são encontradas duas delas: "Sabendo destas coisas, vós sereis bem-aventurados se as praticardes" (Jo 13,17) e "bem-aventurados aqueles que não viram e creram" (Jo 20,29). No tempo da encarnação os discípulos gozaram da bem-aventurança de ver e ouvir Jesus. Porém, terminado o ministério de Jesus na história, são bem-aventurados os que não viram e creram. Não são necessárias visões ou aparições para crer. A Joaquim e Ana aplica-se a bem-aventurança de serem pai e mãe de Maria. | |
Leitura Orante | |
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
"Eu vim trazer o Fogo"
O Espírito Santo é um Fogo. Em Pentecostes Ele apareceu como línguas de fogo. Os Atos dos Apóstolos falam que os discípulos estavam reunidos no Cenáculo e de repente soprou um vento impetuoso, e a partir daquele vento desceram como que línguas de fogo que se repartiam sobre todos eles.
O Espírito Santo é um fogo, um fogo que vem queimar em nós aquilo que desagrada a Deus. Ele vem destruir em nós aquilo que não é de Deus para que possamos arder no Seu amor. O fogo do Espírito Santo é um fogo de amor, é um fogo que queima, é um fogo que abrasa, é um fogo que purifica, porque assim como o ouro é purificado no fogo, o Espírito Santo também purifica o nosso coração com o fogo do Seu amor.
O mundo resiste ao Espírito Santo, e aqueles que crêem Nele ainda conseguem apagá-Lo. O Espírito Santo que é fogo, pode ser apagado. Ele veio para atear, para queimar. Jesus diz: "Eu vim trazer o fogo" (Lc 12,42). Ele veio trazer o Espírito Santo para queimar, mas muitos de nós têm a vocação de bombeiro, querendo apagar não só o fogo que queima, mas também o fogo do Espírito Santo. Não sejamos esses bombeiros espirituais que extinguem o Espírito Santo.
São Paulo nos diz: "Não apagueis o Espírito" porque esse fogo pode ser apagado. O Apóstolo não estava falando naquela hora a homens pecadores, incrédulos. Ele estava falando aos irmãos, aos que já tinham aderido à fé.
Apagamos o Espírito Santo quando nós reconhecemos que as pessoas no ministério têm o dom do Espírito Santo, mas recusamos esse dom em suas vidas apagando o Espírito Santo que está nela. Quando proibimos de rezar, falar, pregar, extinguimos na vida das pessoas o Espírito Santo .
Se nós não vivemos em paz e nem deixamos os outros em paz, nós estamos apagando o Espírito Santo. Nós levamos muitas vezes as pessoas a serem insubmissas, desanimadas e fracas. Quando nós não consolamos os desanimados, mas os desanimamos ainda mais, quando nos não amparamos os fracos, mas os enfraquecemos ainda mais com o nosso comportamento, nós estamos extinguindo o Espírito Santo. Quando nós retribuimos o ma com o mal e, podendo fazer o bem, fazemos o mal, nós realmente estamos sendo bombeiros, apagando o fogo do Espírito Santo com a nossa ira, com o nosso pecado, levando o outro fazer o pecado. Desta forma extinguimos o Espírito Santo de Deus.
Nós somos chamados a viver na graça, na harmonia e na paz. Nós somos chamados a acender a chama do amor e não a apagar a chama do amor.
Espírito Santo, Espírito de Amor, nós Te clamamos , Tu que éso Fogo, o Fogo do Amor, fogo que queima não para matar, mas para dar a vida, vem e fica no meio de nós. Vem Espírito Santo! Vem atuar em cada um de nós. Vem acender no coração o fogo do Teu Amor e fazer de nós pessoas felizes.Amém!
Peçamos a Maria, ela que foi portadora do fogo do Espírito Santo, que nunca permita que seja apagado em nós esse fogo do Amor.
Pai-Nosso...Ave Maria...Glória ao Pai...
Liturgia 25/07/2011, 24 anos, aniversário de Matrimonio de Creusa e Paulo.
Oração | |
Pai, transforma-me em servidor de meus semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor chegue até eles. | |
Primeira leitura: 2Cor 4,7-15 | |
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Salmos: Sl 125 | |
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Evangelho: Mt 20,20-28 | |
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Comentário do Evangelho | |
Tiago e João eram os filhos de Zebedeu. Foram chamados por Jesus logo após os irmãos Pedro e André. Na narrativa paralela a esta, o evangelista Marcos nomeia explicitamente Tiago e João como aqueles que fazem o pedido a Jesus. Mateus transfere a responsabilidade de tal pedido equivocado à mãe deles. Está em questão a falsa compreensão da missão de Jesus. Para desfazer tal equívoco, Jesus deixa bem explícito que os ambiciosos que tomam o poder político e econômico vivem às custas da exploração do povo humilde, oprimido e empobrecido. Jesus não vem para assumir o poder político e econômico, mas para servir à vida, promovendo os excluídos e os mobilizando pelo resgate de sua dignidade | |
Leitura Orante | |
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