quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Final de Ano. Programação, 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
As Noites de Louvor com Maria e os anjos nesse ano de 2012 esta encerrado, agradecemos a vc que fez parte desses dias maravilhosos, e convidamos a retornarem conosco dia 16/01/2013 as 19:30hs. a todos um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Liturgia diária. Missa de Cura e Libertação, 3ª Semana do Advento 19 DEZEMBRO
Oração | |
Pai, atendendo à oração de Zacarias, manifestaste tua misericórdia para com o justo sofredor. Sê também benévolo diante das nossas angústias. | |
Primeira leitura: Jz 13,2-7.24-25a | |
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Salmos: Sl 70 | |
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Evangelho: Lc 1,5-25 | |
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Comentário do Evangelho | |
Lucas inicia seu evangelho com as narrativas de infância de João Batista e de Jesus. É uma originalidade sua fazer o paralelo entre João Batista e Jesus desde o anúncio de sua concepção. Estas narrativas reforçam outras passagens dos evangelhos em que se percebe que o ministério de Jesus, nas suas origens, está intimamente associado ao ministério de João Batista. Entre as duas narrativas encontramos similitudes e contrastes que caracterizam cada um dos personagens. Enquanto o anúncio do anjo Gabriel será feito à mãe, Maria, aqui este anúncio é feito ao pai, Zacarias. O anúncio a Zacarias e o anúncio a Maria, que se seguirá, criam a expectativa em torno de João Batista e de Jesus. É o prenúncio de um mundo novo em que o amor de Deus derrama-se sobre todos os povos. | |
Leitura Orante | |
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Missa de Cura e Libertação.
Paz e Fogo amados de Deus. É com alegria que estamos nos aproximando do final do ano de 2012, e não poderíamos deixar de trazer para todos que nos acompanharam nessa caminhada, algo especial, então estamos preparando para fecharmos com chave de Ouro esse ano, uma Missa Especial de Cura e Libertação, presidida pelo nosso amigo e estimado Pároco Pe. Fernando Venâncio e com a participação do Ministério Cristo em Nós, teremos também a presença de intercessores da nossa região: Ricardo Mello, Maria José, Jonathan Pelegrino, Tony, e tantos outros, fica aqui o meu desejo de que vc curta e compartilhe entre seus amigos para que possam estar conosco nessa grande festa, desde já agradeço não esquecendo de trazer neste dia 1 kl de alimento para ser entregue as pessoas carentes de nossa comunidade.
sábado, 8 de dezembro de 2012
Liturgia diária. 2º Domingo do Advento 09 DEZEMBRO
Oração | |
Espírito que converte, toca o coração de todas as pessoas para que, abandonando seus erros e vícios, voltem-se para Jesus, por uma sincera conversão. | |
Primeira leitura: Br 5,1-9 | |
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Salmos: Sl 125 | |
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2° Leitura: Fl 1,4-6.8-11 | |
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Evangelho: Lc 3,1-6 | |
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Comentário do Evangelho | |
Seguindo um estilo literário usual da cultura grega, em seu tempo, Lucas, no prólogo de seu evangelho, afirma sua intenção de escrever "de modo ordenado" a sucessão dos fatos relativos a Jesus de Nazaré. Com isto ele pretende realçar o caráter histórico do acontecimento de Jesus. Contudo, na realidade, em seus textos, o caráter teológico lucano prevalece sobre o caráter histórico, deixando transparecer a sua interpretação pessoal. Após as narrativas de infância de João Batista e de Jesus, Lucas procura situar, no tempo, o início do ministério de João, referindo-se a algumas datas dos governantes contemporâneos, tanto no poder civil como no poder religioso. Embora haja certa ambiguidade nestas datas, a intenção de Lucas, com estes marcos cronológicos, é inserir na própria história os acontecimentos envolvendo Jesus e, em Atos dos Apóstolos, as primeiras comunidades. João prega no deserto, além-Jordão, isto é, fora da Judeia. Conforme a tradição criada pelo Primeiro Testamento, o "povo eleito" libertara-se da escravidão no Egito, dirigindo-se ao deserto em busca da terra prometida. Agora, João lidera a libertação em relação ao poder religioso do Templo e do sacerdócio de Jerusalém voltando ao deserto, invertendo e preparando "o caminho do Senhor" para uma nova terra, o Reino de Deus. Aquela que era considerada a terra prometida (primeira leitura), Israel, com sua teocracia, na realidade tornou-se uma terra de opressão e exploração da parte dos chefes de Israel sobre o povo. Lucas não dá grande realce ao batismo de Jesus por João, inserindo-o no conjunto de "todo o povo" que havia sido batizado, destacando, apenas o momento de oração de Jesus, quando o Espírito Santo desce sobre ele sob a forma de pomba, seguindo-se a proclamação: "Tu és meu filho; eu, hoje, te gerei", inspirada no Salmo 2, versículo 7. Assim, percebe-se que Lucas realça mais o caráter profético de João, com o anúncio da conversão (metanóia). É pela conversão à prática da justiça, na partilha e na solidariedade, na rejeição da corrupção e da violência, que o pecado é removido do mundo. João Batista está inserido no projeto "daquele que começou uma boa obra" (segunda leitura) a ser plenificada em Jesus de Nazaré. A nova terra, o mundo novo possível, é marcada pela ternura de Jesus, pelos laços do amor. Com lucidez busca-se discernir e libertar-se das falsas ideologias emanadas do poder econômico. Com esperança busca-se um mundo melhor, tecendo-se a rede de relações sociais comunitárias em vista de implantar a justiça e estabelecer a Paz. | |
Leitura Orante | |
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Liturgia diária. Imaculada Conceição 08 DEZEMBRO
Oração | |
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade. | |
Primeira leitura: Gn 3,9-15.20 | |
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Salmos: Sl 97 | |
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2° Leitura: Ef 1,3-6.11-12 | |
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Evangelho: Lc 1,26-38 | |
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Comentário do Evangelho | |
Na festa de hoje, a Igreja comemora a concepção de Maria, fruto da união amorosa entre seus pais, Ana e Joaquim. A esta festa articula-se a festa da Natividade de Nossa Senhora, celebrada nove meses depois, no dia 8 de setembro. "Imaculada conceição (concepção)" significa que Maria foi concebida sem o pecado original, segundo o dogma proclamado por Pio IX em 1854. Maria, por sua vez, em torno de seus quinze anos, conceberá Jesus, conforme a narrativa exclusiva do evangelho de Lucas. Através de Maria, em Jesus, Deus assume a humanidade, comunicando-lhe a filiação divina e a vida eterna. | |
Leitura Orante | |
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Noite de Louvor de Advento. " Vem Senhor Jesus "
sábado, 1 de dezembro de 2012
Liturgia diária. 1º Domingo do Advento 02 DEZEMBRO
Oração | |
Espírito de oração vigilante, conserva-me em estado de contínuo alerta, a fim de que eu me prepare, pela vivência do amor, para a chegada do Cristo que vem. | |
Primeira leitura: Jr 33,14-16 | |
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Salmos: Sl 24 | |
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2° Leitura: 1Ts 3,12–4,2 | |
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Evangelho: Lc 21,25-28.34-36 | |
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Comentário do Evangelho | |
Hoje, com o primeiro domingo do Advento, inicia-se o novo ano litúrgico, antecipando-se ao início do ano civil. O Advento é um tempo de aprofundamento do grande acontecimento da encarnação do Filho de Deus, já em processo desde a concepção de Jesus no ventre de Maria, comemorada em 25 de março, na festa da Anunciação, e manifestada no seu nascimento, comemorado no Natal, em 25 de dezembro. A tradição litúrgica abre o tempo do Advento com a leitura de um trecho do discurso escatológico dos evangelhos, com a advertência aos discípulos para permanecerem vigilantes. Dessa maneira, para a Igreja, o nascimento de Jesus é compreendido como a chegada de um novo tempo, o qual deve ser acolhido com uma fé atenta e vigilante. Quando Jesus falara sobre a destruição do Templo de Jerusalém, os discípulos perguntaram sobre quando isto ocorreria e qual seria o sinal. Estes discípulos tinham ainda a expectativa da restauração política da Judeia, tendo Jerusalém como o centro de poder mundial, com seus critérios próprios de justiça e direito para o julgamento dos demais povos (primeira leitura). Jesus apresentara, na terra, os sinais das guerras, dos terremotos, pestes e fomes. Menciona, agora, alguns sinais cósmicos, com caráter simbólico, próprio da literatura apocalíptica. Estes sinais indicam o desmoronamento da ordem social injusta, seja no mundo religioso judaico, seja no mundo gentílico, a qual cede lugar a um mundo novo possível. "As potências celestes serão abaladas", indica o fim dos poderes que usam a religião e o nome de Deus como instrumento de opressão e lucro. "E então verão o Filho do Homem vindo numa nuvem com grande poder e glória." É o poder do amor e da vida (cf. segunda leitura) que frustra os objetivos dos poderes da morte. Pode-se ver no título de "Filho do Homem", atribuído a Jesus, a expressão da humanidade, em toda sua simplicidade, humildade e fragilidade, assumida em Jesus, pela encarnação. Envolvida pelo amor de Deus Pai e Mãe, esta humanidade é filialmente revestida de divindade e eternidade. A comunhão com Jesus se dá na libertação das preocupações da vida submissa aos interesses dos ricos poderosos, e na vigilância e na oração contínua, na atenção e no serviço aos mais carentes de vida e amor neste mundo. Vivemos o dia da presença do Reino de Deus no mundo, que vem como uma armadilha para aqueles que estão seduzidos pelo poder deste mundo. Os poderosos do mundo procuram apanhar a todos com outras armadilhas, que não vêm de Deus. Eles têm como meta suprema a acumulação de riqueza, que é feita a partir da exploração dos empobrecidos. Sua principal armadilha é a ideologia que infundem, incutindo nos empobrecidos a esperança de que um dia alguns deles poderão tornar-se ricos também. Os iludidos, mesmo vivendo em condições de carência e exclusão, são tomados pela ansiedade do enriquecimento, tornando-se indiferentes à solidariedade fraterna que leva à comunhão de vida. A atenção à palavra de Deus e a oração libertam os discípulos destas armadilhas. Lucas associa a oração contínua à vigilância escatológica. A oração contínua é a oração do coração e do compromisso, na presença de Deus, que completa a vida em comunhão fraterna. Hoje é o tempo de amar, é o dia de comunicar a liberdade e a vida, semeando a Paz, na alegria da fraternidade dos filhos de Deus. | |
Leitura Orante | |
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Liturgia diária. 34ª Semana Comum 01 DEZEMBRO
Oração | |
Pai, ajuda-me a estar em permanente vigilância e oração, preparando-me para o encontro com teu Filho Jesus e ser acolhido por ele. | |
Primeira leitura: Ap 22,1-7 | |
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Salmos: Sl 94 | |
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Evangelho: Lc 21,34-36 | |
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Comentário do Evangelho | |
Esta exortação à vigilância encerra o discurso escatológico, iniciado com a fala de Jesus sobre a ruína do templo. Os discípulos, comprometidos com a libertação dos oprimidos e a restauração da dignidade humana, devem estar atentos para não se deixarem seduzir pelas propagandas e pelos projetos de sucesso oferecidos pelo sistema sob controle dos poderosos, que escravizam o povo. Estes poderosos forjam armadilhas para manter o povo iludido, esperançoso e dependente, usado como instrumento de lucro do sistema. Corre-se atrás do dinheiro e das benesses dos poderosos, curvando-se aos seus interesses e desumanizando-se. Cai-se, assim, na embriaguez da riqueza, com a preocupação em conquistá-la e, caso a consiga, em preservá-la. A oração contínua é a oração do coração e do compromisso, que completa a vida em comunhão fraterna. É uma forma de comunhão com Jesus e com o Pai, no Espírito, que nos ensina a orar. Pela oração temos consciência da presença de Deus entre nós, reconhecendo a própria humanidade de Jesus, que nos fortalece. Os falsos valores vão sendo derrubados, mas os discípulos, perseverantes na construção do novo mundo no qual a prioridade seja a promoção da vida, permanecem de pé diante de Jesus, o Filho do Homem. | |
Leitura Orante | |
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Noite de Louvor com Maria e os anjos apresenta ....
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Nossa Senhora das Graças – O primeiro dizer sobre Maria
Nossa Senhora das Graças – O primeiro dizer sobre Maria
“Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (cf. Lc 1, 28).
Segundo a Sagrada Escritura, este foi o primeiro diálogo direto de Deus com Nossa Senhora, já a intitulando, plena, repleta das graças do Senhor.
Os anjos – mensageiros de Deus – são a manifestação da própria presença do Altíssimo, em várias outras passagens bíblicas, vemos que a figura Angélica é tratada como tal o é, outrora, como a presença do próprio Senhor Onipotente. “Os dois homens disseram a Ló: Vamos destruir este lugar” (cf. Gn 19, 12-13), mais a frente: “levantai-vos e saí deste lugar, porque o Senhor vai destruir a cidade” (cf. Gn 19, 14).
A visita do Anjo Gabriel foi à visita da própria Santíssima Trindade aquela que tinha sido eleita como Medianeira das Graças do Céu a humanidade.
Para entender o que é ser portadora das Graças de Deus é importante sabermos o significado desta palavra.
Numa sociedade que idolatra o consumo e o individualismo, fica até difícil de entendermos o conceito de Graça. De graça é gratuito, recebido sem o mérito. Até muitas vezes, ficamos desconfiados quando alguém nos diz: “É grátis!” Fica a impressão de que sairá mais caro do que o real valor.
Graça é concessão de bondade a alguém que não tinha direito. Também pode significar encanto, beleza. (cf. www.dicionarioinformal.com.br)
Na língua grega, Graça significa: Favor do Rei, ou Amor do Esposo ou ainda, Atribuição Divina.
Também, quando lhe perguntarem: “qual a sua graça?”, estará essa pessoa se referindo ao seu nome. É uma forma antiga de indagar a identidade do outro.
Em Maria todos esses sentidos e significados ainda são meras pequenezas, diante da grandiosidade do plano de salvação que perpassa por ela. Plano que se inicia antes da vinda do Salvador, com ela (Maria) contribuindo com seu sim, atravessa todo ministério de seu filho Jesus e a faz presente até no nascimento da Igreja do Cristo, Maria está lá, junto aos apóstolos no derramamento do Espírito Santo prometido. Como então, separar Maria do ministério do Cristo? “Ave, cheia de graça”. Nossa Senhora é repleta, é muito mais do que os homens podem comportar de benefícios. São as bênçãos infinitas de Deus que passam por ela.
E Nossa Mãezinha entende de forma tão profunda o que é portar as Graças do Céu, que imediatamente, parte para casa de sua parenta Izabel, e ali distribui os favores de Deus.
Ela tem pressa em dispensar daquilo que ela está plena.
Qual a graça que você está precisando hoje? O que mais seu coração anseia? Ou o que você poderia entregar para Deus realizar um favor em ti ou na sua família?
Vou dividir este artigo em duas partes, amanhã escreverei sobre o Canto do Magnificat, também um sinal do derramamento das Graças de Deus para o mundo, através de Nossa Mãe.
Oração
No céu e na terra, os corações a levam consigo;
saúdam-te as harpas e cítaras angélicas,
entoam cânticos de gratidão ao teu sim;
Toda a natureza, toda criatura, vem a tua presença,
venerando a beleza da mais formosa das rainhas;
o hálito da brisa que passa pelas flores do campo leva o perfume de tuas mãos;
Aquele que é o autor da vida,
motivo pelo qual tudo foi criado, todas as coisas foram feitas,
escolheu a ti, separou-a para Ele mesmo.
Será o céu azul, extensão do teu manto virginal?
As estrelas, diamantes ornando suas vestes puríssimas?
Teu coração irradia o fogo de amor daquele que é o Sol da minha alma.
Assim como as abelhas produzem o melhor para sua Rainha,
permita-me ser gerado no teu Filho,
para te oferecer toda doçura que anseio lhe dar!
Mãe do Amor Eterno,
daí-me te amar, nesta vida, e juntamente com os anjos,
entrar no teu imaculado coração, por todos os séculos
Amém!
Santa Catarina Labouré
27 de Novembro
A- A+

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.
Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.
Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:
"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".
Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.
Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa".
Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!
sábado, 24 de novembro de 2012
Cerco de Jericó 2012
Liturgia diária Domingo, 25 de Novembro de 2012 Jesus Cristo, Rei do universo
Oração | |
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida. | |
Primeira leitura: Dn 7,13-14 | |
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Salmos: Sl 92 | |
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2° Leitura: Ap 1,5-8 | |
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Evangelho: Jo 18,33b-37 | |
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Comentário do Evangelho | |
O ano litúrgico, que se inicia com a festa do nascimento de Jesus, termina, nesta semana, com a celebração de Cristo Rei. Tal trajetória litúrgica corresponde à concepção de que, a partir de uma origem humilde, frágil, e simples, acontece uma transformação que leva a um fim glorioso, de poder e dominação. Tal concepção corresponde às expectativas messiânicas escatológicas do Primeiro Testamento, segundo o qual o povo eleito, após um período de "servo sofredor", alcançará a plena glória e poder, dominando os demais povos do mundo. Tal expectativa messiânica foi transferida para o Cristo celestial glorioso. Nos evangelhos, os quais apresentam interpretações da história de Jesus, pode-se notar tensões e mesmo contradições entre a figura humana simples, frágil, amorosa, de Jesus e a figura gloriosa e poderosa, recompensadora e punitiva, do Cristo celestial. O messianismo surge a partir do exílio da Babilônia, tendo como referência básica a figura de Davi, que a tradição de Israel apresenta como um rei glorioso que fundou um império dominando sobre povos vizinhos. Neste contexto foi criada uma teologia imperial davídica, fortalecida pela profecia da aliança de Deus com Davi. Com o exílio na Babilônia, tendo desaparecido a sucessão de reis da dinastia davídica, os judeus, israelitas remanescentes na Judeia, permaneceram sob o domínio de impérios sucessivos. Muitos passaram, então, a aspirar pelo aparecimento de um "ungido" (hebraico: mashîah; grego: christós), o messias ou cristo, que seria um rei que com poder e glória restauraria o esplendor que a tradição atribuía ao antigo reino de Judá. Os próprios discípulos de Jesus que vieram do judaísmo participavam desta expectativa, o que perdurou mesmo após a sua morte, assumindo a forma de messianismo celestial. Jesus, com sua marcante liderança popular, foi confundido com o messias davídico (cf. primeira e segunda leituras). Daí se origina a imputação dos títulos de "cristo" e "rei" a ele, o que se evidencia, também, neste diálogo com Pilatos. A afirmação: "Meu reino não é deste mundo", isto é, desta ordem de coisas (kósmos), significa que ser rei dos judeus é próprio da ordem deste mundo. Jesus não pertence a esta ordem. Jesus fala no reino de Deus como o reino de "meu Pai". A nova comunidade é o reino de Deus, e o caráter deste reino é o amor que se concretiza no serviço, e não a coroa real, seja na terra, seja no céu. Ao afirmar: "se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus", Jesus coloca-se do lado dos gentios. "Tu dizes que eu sou rei", isto é, quem o diz é Pilatos. "Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade". E a verdade é a paternidade de Deus, e a fraternidade entre homens e mulheres em torno de Jesus, na comunhão de amor. A condição terrena de Jesus é a imagem de sua condição celestial. "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,9). "Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4,16). Jesus é a expressão desse amor na simplicidade da condição humana, na fraternidade e no serviço, o que o desqualifica para ser rei tanto na terra como no céu. A interpretação sacrifical da missão de Jesus, considerado "cristo" ou "messias", segundo a qual, entregando-se à morte na cruz, mereceu a ressurreição e a filiação divina, ofuscou a revelação do Deus de amor que, pela encarnação, no amor, na acolhida, na solidariedade, na verdade, na justiça e na libertação, testemunhadas por Jesus, a todos comunica a vida divina e eterna. | |
Leitura Orante | |
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Evangelho (João 18,33b-37)
Domingo, 25 de Novembro de 2012
Jesus Cristo, Rei do universo
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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