quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Noite de Louvor com Maria e os anjos apresenta ....
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Nossa Senhora das Graças – O primeiro dizer sobre Maria
Nossa Senhora das Graças – O primeiro dizer sobre Maria
“Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (cf. Lc 1, 28).
Segundo a Sagrada Escritura, este foi o primeiro diálogo direto de Deus com Nossa Senhora, já a intitulando, plena, repleta das graças do Senhor.
Os anjos – mensageiros de Deus – são a manifestação da própria presença do Altíssimo, em várias outras passagens bíblicas, vemos que a figura Angélica é tratada como tal o é, outrora, como a presença do próprio Senhor Onipotente. “Os dois homens disseram a Ló: Vamos destruir este lugar” (cf. Gn 19, 12-13), mais a frente: “levantai-vos e saí deste lugar, porque o Senhor vai destruir a cidade” (cf. Gn 19, 14).
A visita do Anjo Gabriel foi à visita da própria Santíssima Trindade aquela que tinha sido eleita como Medianeira das Graças do Céu a humanidade.
Para entender o que é ser portadora das Graças de Deus é importante sabermos o significado desta palavra.
Numa sociedade que idolatra o consumo e o individualismo, fica até difícil de entendermos o conceito de Graça. De graça é gratuito, recebido sem o mérito. Até muitas vezes, ficamos desconfiados quando alguém nos diz: “É grátis!” Fica a impressão de que sairá mais caro do que o real valor.
Graça é concessão de bondade a alguém que não tinha direito. Também pode significar encanto, beleza. (cf. www.dicionarioinformal.com.br)
Na língua grega, Graça significa: Favor do Rei, ou Amor do Esposo ou ainda, Atribuição Divina.
Também, quando lhe perguntarem: “qual a sua graça?”, estará essa pessoa se referindo ao seu nome. É uma forma antiga de indagar a identidade do outro.
Em Maria todos esses sentidos e significados ainda são meras pequenezas, diante da grandiosidade do plano de salvação que perpassa por ela. Plano que se inicia antes da vinda do Salvador, com ela (Maria) contribuindo com seu sim, atravessa todo ministério de seu filho Jesus e a faz presente até no nascimento da Igreja do Cristo, Maria está lá, junto aos apóstolos no derramamento do Espírito Santo prometido. Como então, separar Maria do ministério do Cristo? “Ave, cheia de graça”. Nossa Senhora é repleta, é muito mais do que os homens podem comportar de benefícios. São as bênçãos infinitas de Deus que passam por ela.
E Nossa Mãezinha entende de forma tão profunda o que é portar as Graças do Céu, que imediatamente, parte para casa de sua parenta Izabel, e ali distribui os favores de Deus.
Ela tem pressa em dispensar daquilo que ela está plena.
Qual a graça que você está precisando hoje? O que mais seu coração anseia? Ou o que você poderia entregar para Deus realizar um favor em ti ou na sua família?
Vou dividir este artigo em duas partes, amanhã escreverei sobre o Canto do Magnificat, também um sinal do derramamento das Graças de Deus para o mundo, através de Nossa Mãe.
Oração
No céu e na terra, os corações a levam consigo;
saúdam-te as harpas e cítaras angélicas,
entoam cânticos de gratidão ao teu sim;
Toda a natureza, toda criatura, vem a tua presença,
venerando a beleza da mais formosa das rainhas;
o hálito da brisa que passa pelas flores do campo leva o perfume de tuas mãos;
Aquele que é o autor da vida,
motivo pelo qual tudo foi criado, todas as coisas foram feitas,
escolheu a ti, separou-a para Ele mesmo.
Será o céu azul, extensão do teu manto virginal?
As estrelas, diamantes ornando suas vestes puríssimas?
Teu coração irradia o fogo de amor daquele que é o Sol da minha alma.
Assim como as abelhas produzem o melhor para sua Rainha,
permita-me ser gerado no teu Filho,
para te oferecer toda doçura que anseio lhe dar!
Mãe do Amor Eterno,
daí-me te amar, nesta vida, e juntamente com os anjos,
entrar no teu imaculado coração, por todos os séculos
Amém!
Santa Catarina Labouré
27 de Novembro
A- A+

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.
Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.
Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:
"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".
Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.
Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa".
Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!
sábado, 24 de novembro de 2012
Cerco de Jericó 2012
Liturgia diária Domingo, 25 de Novembro de 2012 Jesus Cristo, Rei do universo
Oração | |
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida. | |
Primeira leitura: Dn 7,13-14 | |
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Salmos: Sl 92 | |
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2° Leitura: Ap 1,5-8 | |
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Evangelho: Jo 18,33b-37 | |
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Comentário do Evangelho | |
O ano litúrgico, que se inicia com a festa do nascimento de Jesus, termina, nesta semana, com a celebração de Cristo Rei. Tal trajetória litúrgica corresponde à concepção de que, a partir de uma origem humilde, frágil, e simples, acontece uma transformação que leva a um fim glorioso, de poder e dominação. Tal concepção corresponde às expectativas messiânicas escatológicas do Primeiro Testamento, segundo o qual o povo eleito, após um período de "servo sofredor", alcançará a plena glória e poder, dominando os demais povos do mundo. Tal expectativa messiânica foi transferida para o Cristo celestial glorioso. Nos evangelhos, os quais apresentam interpretações da história de Jesus, pode-se notar tensões e mesmo contradições entre a figura humana simples, frágil, amorosa, de Jesus e a figura gloriosa e poderosa, recompensadora e punitiva, do Cristo celestial. O messianismo surge a partir do exílio da Babilônia, tendo como referência básica a figura de Davi, que a tradição de Israel apresenta como um rei glorioso que fundou um império dominando sobre povos vizinhos. Neste contexto foi criada uma teologia imperial davídica, fortalecida pela profecia da aliança de Deus com Davi. Com o exílio na Babilônia, tendo desaparecido a sucessão de reis da dinastia davídica, os judeus, israelitas remanescentes na Judeia, permaneceram sob o domínio de impérios sucessivos. Muitos passaram, então, a aspirar pelo aparecimento de um "ungido" (hebraico: mashîah; grego: christós), o messias ou cristo, que seria um rei que com poder e glória restauraria o esplendor que a tradição atribuía ao antigo reino de Judá. Os próprios discípulos de Jesus que vieram do judaísmo participavam desta expectativa, o que perdurou mesmo após a sua morte, assumindo a forma de messianismo celestial. Jesus, com sua marcante liderança popular, foi confundido com o messias davídico (cf. primeira e segunda leituras). Daí se origina a imputação dos títulos de "cristo" e "rei" a ele, o que se evidencia, também, neste diálogo com Pilatos. A afirmação: "Meu reino não é deste mundo", isto é, desta ordem de coisas (kósmos), significa que ser rei dos judeus é próprio da ordem deste mundo. Jesus não pertence a esta ordem. Jesus fala no reino de Deus como o reino de "meu Pai". A nova comunidade é o reino de Deus, e o caráter deste reino é o amor que se concretiza no serviço, e não a coroa real, seja na terra, seja no céu. Ao afirmar: "se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus", Jesus coloca-se do lado dos gentios. "Tu dizes que eu sou rei", isto é, quem o diz é Pilatos. "Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade". E a verdade é a paternidade de Deus, e a fraternidade entre homens e mulheres em torno de Jesus, na comunhão de amor. A condição terrena de Jesus é a imagem de sua condição celestial. "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,9). "Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4,16). Jesus é a expressão desse amor na simplicidade da condição humana, na fraternidade e no serviço, o que o desqualifica para ser rei tanto na terra como no céu. A interpretação sacrifical da missão de Jesus, considerado "cristo" ou "messias", segundo a qual, entregando-se à morte na cruz, mereceu a ressurreição e a filiação divina, ofuscou a revelação do Deus de amor que, pela encarnação, no amor, na acolhida, na solidariedade, na verdade, na justiça e na libertação, testemunhadas por Jesus, a todos comunica a vida divina e eterna. | |
Leitura Orante | |
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Evangelho (João 18,33b-37)
Domingo, 25 de Novembro de 2012
Jesus Cristo, Rei do universo
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Liturgia diária. Sto. André Dung-Lac e Comps 24 NOVEMBRO
Oração | |
Pai, és Deus da vida e Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão contigo para sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna. | |
Primeira leitura: Ap 11,4-12 | |
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Salmos: Sl 143 | |
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Evangelho: Lc 20,27-40 | |
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Comentário do Evangelho | |
Os saduceus querem ridicularizar Jesus. Apresentam-lhe um caso anedótico, porém, que expressa uma possibilidade real. Havendo a ressurreição, teríamos um caso imoral de poliandria entre os ressuscitados, o que tornaria ridícula a ressurreição aos olhos do povo judeu. Jesus remove a dificuldade. Casamento e procriação são ocasiões de vivenciar o amor e o serviço à vida, que permanecem para sempre. As alegrias, a amizade e o amor, presentes, são eternos. Os condicionamentos éticos e morais válidos na perspectiva da geração temporal, quando finda esta, cedem lugar à plenitude da filiação divina, no amor e em comunhão eterna com Deus. Cessam as provocações contra Jesus, mas os chefes religiosos continuam articulando sua morte. | |
Leitura Orante | |
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Noite de Louvor com Maria e os anjos apresenta .....
Missa de Cristo Rei do Universo.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Campanha da Fraternidade 2013 Fraternidade e Juventude.
domingo, 18 de novembro de 2012
Noite de louvor com Maria e os anjos apresenta....
Liturgia diária. 33º Domingo Tempo Comum 18 NOVEMBRO
Oração | |
Senhor Jesus, que eu me deixe guiar por tuas palavras, e me mantenha vigilante, na caridade, à tua espera. | |
Primeira leitura: Dn 12,1-3 | |
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Salmos: Sl 15 | |
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2° Leitura: Hb 10,11-14.18 | |
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Evangelho: Mc 13,24-32 | |
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Comentário do Evangelho | |
Este texto, que faz parte do discurso escatológico atribuído a Jesus, tem sua origem na tradição apocalíptica do Primeiro Testamento, tendo surgido dentro das comunidades cristãs primitivas formadas por convertidos do judaísmo, os quais, até os primeiros anos da década de 80, eram frequentadores das sinagogas. Na primeira leitura de hoje, do Livro de Daniel, temos um texto de caráter apocalíptico, caracterizado por sinais de destruição violenta e angústia, que precedem um juízo final discriminatório e excludente, característico de autores que se consideram justos e santos, privilegiados pela "eleição divina". A expressão "filho do homem" (no grego: hyos anthrôpou; no hebraico: ben-'adam) aparece muitas vezes no Antigo Testamento, indicando a condição humana de maneira genérica. No profeta Ezequiel a expressão é aplicada de modo personalizado (93 vezes) ao próprio profeta na sua fragilidade, comum dos mortais. Uma única vez a expressão aparece no livro de Daniel, vindo nas nuvens com poder e glória (Dn 7,13). Jesus, inúmera vezes, aplica a si mesmo este título de "filho do homem" para indicar sua simples condição humana, contrapondo-se à figura messiânica davídica gloriosa esperada pelo povo judeu. Na referência ao filho do homem vindo sobre as nuvens, pode-se ver a alusão à dignificação do humano, assumido na condição divina e na vida eterna pela encarnação de Jesus. Depois da descrição dos abalos cósmicos, que simbolizam a violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada com a chegada do Filho do Homem, Jesus. Em conclusão ao discurso escatológico, temos a parábola da figueira, que é apresentada nos três evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. A parábola é articulada a partir de sinais da natureza, nas árvores que começam a brotar, depois de secas no inverno, indicando a proximidade do verão. Assim como pela natureza pode-se perceber as mudanças de estações do tempo, pela observação dos fatos da vida e da história, pode-se perceber também que o dia e a hora da revelação do Filho do Homem, que é a chegada do Reino de Deus, estão próximos. O Reino está perto assim como o meu próximo está perto de mim. A comunhão e a solidariedade com meu próximo são a entrada no Reino. Tudo acontece a partir do ouvir e praticar as palavras de Jesus que nos revelam a vontade do Pai. O Reino de Deus já está entre nós nos movimentos de solidariedade entre as comunidades e os povos, particularmente com os mais empobrecidos, e é expresso no clamor mundial contra as guerras e pela paz. É o processo histórico da crescente conscientização e a valorização da dignidade humana, em um nível global, com o empenho na defesa da vida e da natureza. Assim são rejeitados e repudiados os poderes deste mundo que, seduzidos pela ambição das riquezas, promovem a morte. Na segunda leitura, extraída da Carta aos Hebreus, é atribuído a Jesus, com o título de "cristo", o caráter sacerdotal, caracterizado pela oferta de sacrifícios sangrentos para a reconciliação com Deus. Contudo, em Jesus a reconciliação é fruto do amor que remove toda condenação e exclusão, e a todos une na fraternidade, na justiça, e na paz, em comunhão como o Pai | |
Leitura Orante | |
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
Vós sois templo do Espirito Santo.
“Vós sois templo do Espírito Santo”

Ironi Spuldaro
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com
Convido você a tomar comigo a Palavra de Deus na Carta de São Paulo aos Coríntios (1 Cor 3,16-17):
“Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito d'Ele habita em vós? Se alguém destruir o templo do Senhor, Ele o destruirá, pois Seu templo é santo, e esse templo é você.”
Somos templos, morada de Deus, tudo por obra da misericórdia do Senhor. Meus irmãos, se o Espírito Santo habita em nós, devemos tomar posse desta certeza, quanto mais neste ano, quando vivemos, por convocação do Santo Padre, o Ano da Fé. É o momento, mais do que nunca, oportuno de invocarmos o Espírito Santo em todo o momento em nossa vida e, da mesma forma, suplicá-lo a toda a humanidade para que ela viva um novo avivamento.
Se nos consagramos totalmente ao Espírito Santo, transformamo-nos em canais de avivamento para todo o mundo. Uma mulher que entendeu isso foi a beata Elena Guerra, a qual ficou conhecida como apóstola da efusão do Espírito de Deus. Em seus escritos, ela sempre afirmava que sem o Paráclito não podemos fazer nada de bom.
Meus irmãos, devemos rogar sempre ao Espírito, consagrarmo-nos a Ele para fazermos o bem; assim, viveremos conforme a vontade do Senhor. Esta beata nos ensinou isso, por isso não podemos ficar para trás, pois somos chamados a fazer o mesmo, ou seja, consagrarmo-nos inteiramente ao Espírito de Deus.

"Peça sempre o Espírito Santo sobre sua vida", ensina Ironi Spuldaro.
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com
A adesão às coisas do alto nos afasta das coisas do mundo. Este é um santo caminho para nós, para nos afastarmos de todo o secularismo, do mal e de tudo o que insiste em nos manter longe de Deus. Temos visto por ai muitos pais levando coisas ruins para suas famílias, para seus filhos. Mas se estes homens e mulheres estivessem cheios do Espírito Santo, certamente sua casa seria renovada.
A todo momento, precisamos dizer: “Pai Santo, em nome de Jesus, manda Seu Espírito para renovar o mundo!”, como nos ensinou a beata Elena Guerra, no rosário do Espírito Santo, pois muito mais do que sinais, precisamos ter a adesão ao Espírito.
Irmãos, que este seja o tempo do Espírito Santo em nossa vida. Desta forma, possamos reavivar toda a face da terra.
Deus nos abençoe!
Transcrição e adaptação: Ricardo Gaiotti
domingo, 11 de novembro de 2012
Liturgia diária. 32º Domingo Tempo Comum 11 NOVEMBRO
Oração | |
Pai, instrui-me com tua sabedoria, para que eu saiba avaliar os gestos humanos com parâmetros divinos, e assim ser capaz de perceber o que é invisível aos nossos olhos. | |
Primeira leitura: 1Rs 17,10-16 | |
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Salmos: Sl 145 | |
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2° Leitura: Hb 9,24-28 | |
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Evangelho: Mc 12,38-44 | |
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Comentário do Evangelho | |
Nos evangelhos a crítica à classe dirigente das sinagogas, do Templo e da Judeia, os escribas, os fariseus, os sacerdotes e os latifundiários, é muito contundente. Essa crítica atinge tanto a sua doutrina como a sua prática. A sua doutrina tem um sólido caráter ideológico em vista de consolidar seu prestígio e poder, religioso e político. A sua prática prioriza a acumulação de riqueza. Lucas caracteriza os fariseus como amigos do dinheiro (Lc 16,14). Nesta narrativa de Marcos, estando em Jerusalém e tendo expulsado os comerciantes do Templo, Jesus, ao ensinar aí, faz uma contundente advertência contra a prática dos escribas e o sistema deste Templo. Os evangelhos de Mateus (cap. 23) e Lucas (11,37-12,1) apresentam, cada um, um bloco com várias destas agressivas advertências, com vários "ais". Marcos restringe-se apenas a esta. Os escribas, enquanto, de maneira hipócrita, fazem questão de ostentar piedade e prestígio, devoram as casas das viúvas. Em continuidade a esta denúncia, segue a narrativa da oferta da pobre viúva. O Templo de Jerusalém, como os templos dos impérios do Oriente, tinha um anexo, o Tesouro ou Gazofilácio (do grego gazophilakion), onde eram guardadas as riquezas acumuladas, que cresciam com os depósitos das ofertas feitos através de algumas pequenas aberturas externas, os "cofres". Jesus, ostensivamente, senta-se diante do Tesouro e se põe a observar. A pobre viúva, como as multidões de empobrecidos que faziam sua peregrinação religiosa a Jerusalém e depositavam suas ofertas, sacrificava-se dando do necessário para viver, sendo assim explorada por aqueles que usufruíam das riquezas acumuladas no Tesouro do Templo. Esta multidão de excluídos (ochlós) lançava pequenas moedas, que somadas davam grande valor. Alguns ricos depositavam muito, o que não lhes pesava, pois eles próprios se beneficiavam do sistema do Templo. Jesus chama a atenção sobre a viúva pobre que deu duas moedinhas, que era tudo o que tinha para viver. Com isso Jesus denuncia o próprio sistema do Templo. Com as exigências das estritas observâncias de suas leis, de seus dízimos e ofertas, os chefes do Templo exploram os pobres. Na segunda leitura, a exaltação da autoimolação de Cristo, como sacerdote e vítima, é característica da controversa epístola aos Hebreus. Este enfoque, típico da doutrina sacrifical do Antigo Testamento, inspirou a espiritualidade do autossacrifício como agradável a Deus. De certo modo ela está presente no episódio da viúva de Sarepta (primeira leitura), que se sacrifica para alimentar o profeta, sendo recompensada por Deus. Tal espiritualidade, que favorece a opressão sobre o povo explorado e sofrido, não corresponde ao Deus de Jesus, Deus do amor e da libertação, que, de maneira paterna e materna, com carinho quer a vida plena de seus filhos. | |
Leitura Orante | |
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Noite de Louvor com Maria e os anjos especial, " Vós sois templo do Espirito Santo "
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Noite de Louvor com Maria e os anjos " AMIZADE É TUDO "
Finados
Finados

Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da "comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.
A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 12, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.
"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"
Liturgia diária. Solenidade de todos os santos 04 NOVEMBRO
Oração | |
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus. | |
Primeira leitura: Ap 7,2-4.9-14 | |
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Salmos: Sl 23 | |
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2° Leitura: 1Jo 3,1-3 | |
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Evangelho: Mt 5,1-12a | |
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Comentário do Evangelho | |
Mateus, no seu evangelho, apresenta, didaticamente, cinco coletâneas de textos extraídos das tradições das primitivas comunidades cristãs, formando cinco discursos de Jesus. O "Sermão da Montanha" é o primeiro destes discursos, em vista do anúncio do Reino dos Céus. Este Sermão inicia-se com as nove bem-aventuranças. A subida à montanha é uma alusão ao lugar do encontro com Deus e a Moisés que recebeu os mandamentos da Lei na montanha (Sinai). Moisés, agora, cede lugar a Jesus, que apresenta as bem-aventuranças do Reino dos Céus. Os mandamentos da Lei eram expressos em forma categórico-imperativa. Contudo, as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são uma oferta amorosa de felicidade a ser encontrada na união de vontade com Deus, através de práticas acessíveis a todos. As bem-aventuranças não indicam um estado de felicidade de alguém que se aplica em crescer nas virtudes pessoais, mas sim a felicidade da comunhão com os irmãos, particularmente os mais excluídos, em um processo de libertação e integração social, e, nesta comunhão com os irmãos, a felicidade da própria comunhão com Deus. A primeira bem-aventurança apresenta a pobreza, na forma de desapego concreto dos bens terrenos, como a característica genérica do Reino. As duas bem-aventuranças seguintes apontam para as vítimas da sociedade injusta: os que choram e os submissos ("mansos") aos quais o amor de Deus traz a libertação. Seguem-se quatro bem-aventuranças ativas, em vista da transformação da sociedade: a fome e sede da justiça que é a vontade de Deus, a misericórdia que impulsiona à ação solidária, a pureza do coração que supera a pureza ritual e acolhe a todos, e os promotores da paz em vista da construção de um mundo sem a ambição e a violência daqueles que tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça. As duas últimas bem-aventuranças retomam o tema da justiça, advertindo sobre a repressão a que estarão sujeitos os que a buscam e exaltando sua grandeza. Pela prática das bem-aventuranças, na plenitude do amor, somos, de fato, filhos de Deus (segunda-leitura). Nelas encontramos valores universais, que podem ser entendidos e acolhidos entre todos os povos, chamados a formar "uma multidão imensa, que ninguém podia contar, gente de todas as nações, tribos e línguas" (primeira leitura). As bem-aventuranças são o caminho concreto para a transformação deste mundo em um mundo de fraternidade, justiça e paz | |
Leitura Orante | |
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