quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Reflexão: Um Natal de Verdade



Um Natal de Verdade


"Certo homem, chamado Mogo, costumava olhar o Natal como uma festa sem o menor sentido. Segundo ele, a noite de 24 de dezembro era a mais triste do ano, porque várias pessoas se davam conta de quão solitárias eram, ou da pessoa querida que havia morrido naquele ano. Mogo era um homem bom. Tinha uma família, procurava ajudar ao próximo, e era honesto nos seus negócios. Entretanto, não podia admitir que as pessoas fossem tão ingênuas a ponto de acreditar que um Deus havia descido à Terra só para consolar os homens. Sendo uma pessoa de princípios, não tinha medo de dizer a todos que o Natal, além de ser mais triste que alegre, também estava baseado numa história irreal: um Deus se transformando em homem.


Como sempre, na véspera da celebração do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos se prepararam para ir à igreja. E como sempre, Mogo resolveu deixá-los ir sozinhos, dizendo:

- Seria hipócrita da minha parte acompanhá-los. Estarei aqui esperando a volta de vocês.

Quando a família saiu, Mogo sentou-se em sua cadeira preferida, acendeu a lareira e começou a ler os jornais daquele dia. Entretanto, logo foi distraído por um barulho na sua janela - seguido de outro e mais outro.

Achando que era alguém jogando bolas de neve, Mogo pegou seu casaco e saiu, na esperança de dar um susto no intruso.

Assim que abriu a porta, notou um bando de pássaros, que haviam perdido seu rumo por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve. Como tinham notado a casa aquecida, haviam procurado entrar - mas, ao se chocarem contra o vidro, machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando elas estivessem curadas.

"Não posso deixar essas criaturas aí fora", pensou Mogo. "Como ajudá-las?"

Mogo foi até a porta da sua garagem, abriu-a, e acendeu a luz. Os pássaros, porém, não se moveram.

"Eles estavam com medo", pensou Mogo. Tornou a entrar em casa, pegou alguns miolos de pão, e fez uma trilha até a garagem aquecida. Mas a estratégia não deu resultado.

Mogo abriu os braços, tentou conduzi-los com gritos carinhosos, empurrou delicadamente um e outro, mas os pássaros ficaram mais nervosos ainda, começaram a se debater, andando sem direção pela neve, gastando inutilmente o pouco de força que ainda possuíam.

Mogo não sabia mais o que fazer.

- Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora - disse, em voz alta. - Será que não entendem que podem confiar em mim?

Desesperado, gritou:

- Se eu tivesse, nesse momento, uma chance de me transformar em pássaro só por alguns minutos, vocês veriam que eu estou realmente querendo salvá-los!

Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite. Um dos pássaros transformou-se em Anjo, e perguntou a Mogo:

- Agora você entende por que Deus precisava transforma-se em homem?

Com os olhos cheios de lágrimas, ajoelhando-se na neve, Mogo respondeu:

- Perdoai-me, Anjo. Agora eu entendo que só confiamos naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas coisas que nós passamos."

Agora eu entendo que só podemos confiar naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas coisas pelas quais nós passamos.

"Hoje, Mogo entende o verdadeiro significado do Natal,e, acredita no Deus que, envio seu filho JESUS, para acreditarmos e confiarmos no Pai Criador"

Deixe Jesus nascer em seu coração agora, porque ELE está na dor física, na alegria, na conquista. O senhor esta também na sua tristeza.

Não fuja deste amor, não fuja de Jesus Menino!

"Nasça, Senhor, em mim, no meu coração. Faça acontecer o Natal em mim pela primeira vez na minha vida. e que seja um natal de verdade"

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