DÊ SENTIDO A SUA VIDA
Nos últimos vinte anos uma questão tem se levantado: Qual é a sua identidade? Pessoas têm buscado uma identidade para si. Descobrir-se e ter uma identidade tem sido a luta de muitas pessoas que tentam achar uma razão para viver. Mas acredite nem sempre foi assim.
Por toda a história da humanidade a busca da identidade foi entrelaçada com o nosso papel na sociedade. O nosso serviço para a comunidade e para a sociedade dizia quem éramos. O escritor Timothy Keller fala que somente a sociedade secular ocidental das últimas décadas tem essa dúvida. Hoje, as pessoas não querem servir ou participar, mas procuram sua identidade baseada nos seus gostos e desejos, sem compreender que esses mudam, ou seja, sempre terá crises de identidade.
O escritor Stephen Covey, em 1989, narra uma história em seu livro que nós faz entender mais sobre identidade. Feche seus olhos e imagine chegando a uma casa, dentro do recinto consegue identificar muitas pessoas que foram presentes na sua vida, praticamente todas elas. No meio do salão nota uma maior movimentação, se aproxima para ver, era um caixão e você está lá dentro. Sim, é o seu funeral. As pessoas estão demasiadamente tristes e se reuniram para seu adeus final.
Agora imagine as pessoas que vão discursar. Vem alguém da sua família para falar sobre você. O que ela falaria? Quais palavras lhe seriam importantes serem ditas? Depois vem alguém do seu trabalho, uma pessoa que convivia diariamente com você. O que ela iria dizer? Vem alguém da sua igreja, um amigo seu, e assim outras pessoas, cada um com seu discurso.
O que essas pessoas iriam dizer? O que esperaria que elas dissessem? A sua última homenagem seria sobre o seu egoísmo e individualidade? Claro que não. Todos esperariam palavras sobre bondade e amor. Esperamos que os outros digam sobre como fomos presentes e ajudamos.
O teólogo Timothy Keller diz que o discurso comum entre todos os ambientes de convívio que estamos diz quem somos. Podemos desenvolver comportamentos diferentes em ambientes diferentes, mas existe um “eu” comum em todos eles, esse é você. Acrescentem em seus ambientes atualmente comunidades carentes, orfanatos, creches, abrigos de idoso e construa uma “eu” que ama pessoas. Eles renderão lindos discursos.
O que somos para os outros diz sobre a nossa identidade. O sentido da vida está no outro. Podemos construir um mundo melhor ou viver em nosso mundinho individualista cheio de espelhos que refletem somente a solidão de alguém sem sentido para viver.
Dê sentido a sua vida.
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