sábado, 8 de junho de 2013

Liturgia diária. 10º Domingo do Tempo Comum 09 JUNHO

Oração
Pai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.
Primeira leitura: 1Rs 17, 17-24
Leitura do primeiro livro dos Reis - Naqueles dias, 17Algum tempo depois, o filho desta mulher, dona da casa, adoeceu, e seu mal era tão grave que já não respirava. 18A mulher disse a Elias: Que há entre nós dois, homem de Deus? Vieste, pois, à minha casa para lembrar-me os meus pecados e matar o meu filho?19Dá-me o teu filho, respondeu-lhe Elias. Ele tomou-o dos braços de sua mãe e levou-o ao quarto de cima onde dormia e deitou-o em seu leito. 20Em seguida, orou ao Senhor, dizendo: Senhor, meu Deus, até a uma viúva, que me hospeda, quereis afligir, matando-lhe o filho? 21Estendeu-se em seguida sobre o menino por três vezes, invocando de novo o Senhor: Senhor, meu Deus, rogo-vos que a alma deste menino volte a ele. 22O Senhor ouviu a oração de Elias: a alma do menino voltou a ele, e ele recuperou a vida.23Elias tomou o menino, desceu do quarto superior ao interior da casa e entregou-o à mãe, dizendo: Vê: teu filho vive. 24A mulher exclamou: Agora vejo que és um homem de Deus e que a palavra de Deus está verdadeiramente em teus lábios. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos: Sl 29
           — Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livrastes,/ e preservastes minha vida da morte! 
— Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livrastes,/ e preservastes minha vida da morte!


— Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livraste,/ e não deixastes rir de mim meus inimigos!/ Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes,/ quando estava já morrendo!

— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,/ dai-lhe graças e invocai seu santo nome!/ Pois sua ira dura apenas um momento,/ mas sua bondade permanece a vida inteira;/ se à tarde vem o pranto visitar-nos,/ de manhã vem saudar-nos a alegria.

— Escutai-me,/ Senhor Deus,/ tende piedade!/ Sede, Senhor,/ o meu abrigo protetor!/ Transformastes o meu pranto em uma festa,/ Senhor meu Deus,/ eternamente hei de louvar-vos!
 
2° Leitura: Gl 1, 11-19
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas - 11Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. 12Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo. 13Certamente ouvistes falar de como outrora eu vivia no judaísmo, com que excesso perseguia a Igreja de Deus e a assolava; 14avantajava-me no judaísmo a muitos dos meus companheiros de idade e nação, extremamente zeloso das tradições de meus pais. 15Mas, quando aprouve àquele que me reservou desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça, 16para revelar seu Filho em minha pessoa, a fim de que eu o tornasse conhecido entre os gentios, imediatamente, sem consultar a ninguém, 17sem ir a Jerusalém para ver os que eram apóstolos antes de mim, parti para a Arábia; de lá regressei a Damasco. 18Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. 19Dos outros apóstolos não vi mais nenhum, a não ser Tiago, irmão do Senhor. - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Evangelho: Lc 7, 11-17
         - O Senhor esteja convosco.
          - Ele está no meio de nós.
          - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          - Glória a vós, Senhor.

        Naquele tempo, 11No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. 12Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. 13Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores! 14E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: Moço, eu te ordeno, levanta-te. 15Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe. 16Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo. 17A notícia deste fato correu por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança. - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
Comentário do Evangelho
o Senhor encheu-se de compaixão 
O relato do evangelho é próprio a Lucas. Inspira-se em 1Rs 17,8-24, no episódio do filho de uma viúva, em Sarepta.

Jesus vai para Naim, pequeno vilarejo entre Cafarnaum e a Samaria. É acompanhado de seus discípulos e grande multidão (v. 11). Às portas da cidade, Jesus e seus discípulos se encontram com outro grupo: “... levavam um morto para enterrar, um filho único, cuja mãe era viúva. Uma grande multidão da cidade a acompanhava” (v. 12). O paralelo é evidente: os dois grupos caminham em direções opostas; o primeiro segue um homem poderoso em gestos e palavras, o segundo grupo, um morto. Até este ponto a descrição da cena e dos personagens é puramente objetiva. De repente somos surpreendidos por uma focalização interna, a menção da compaixão de Jesus: “Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: ‘Não chores!’” (v. 13). A iniciativa de Jesus é provocada pela sua compaixão. A palavra de Jesus permite entrar no coração das pessoas. É por Jesus que somos informados do sofrimento da mulher: “Não chores” (v. 13), e da idade do morto: um “jovem” (v. 14). Não é da morte que Jesus tem compaixão, nem do morto, mas da pessoa que sofre. O acento de todo o episódio é posto em Jesus, sobre sua compaixão e sua palavra poderosa. Nomeando Jesus como senhor no versículo 13, o narrador nos informa que se trata do Senhor da vida que se dirige à viúva.

Nesta passagem não é a morte nem o morto que importam, nem mesmo o retorno à vida, mas que uma mãe já viúva tenha perdido o seu filho único. O retorno à vida não é o objetivo da iniciativa de Jesus, mas a consolação da mãe que chora. A ação de Jesus termina com uma observação: “E Jesus o entregou à sua mãe” (v. 15b). O texto apresenta uma transformação que se dá não somente pelo retorno de um jovem à vida, mas das duas multidões que, primeiramente separadas, são reunidas, num segundo momento, no louvor a Deus. A passagem de Jesus por Naim possibilita um duplo reconhecimento, a saber: da identidade de Jesus (Profeta) e da visita salvífica de Deus (cf. v. 16).

Lucas situou o episódio do filho da viúva de Naim antes do da mulher pecadora (7,36-50). A razão: ele quer ir da morte física à espiritual, da ressurreição física à espiritual. Procedimento semelhante ele utilizará com relação aos dois tipos de cegueira (18,35-43; 19,1-10).
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando a bênção bíblica:
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.





1- Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio de forma pausada e atenta a Palavra em Lc 7,11-17.
Na estrada, de Cafarnaum à Samaria, fica Naim. Jesus encontra, perto da cidade, este funeral: o filho único de uma viúva. O texto diz que Jesus "ficou com muita pena dela", da mãe. Primeiro, a consola: "Não chore!" Depois chegou mais perto do caixão e os que carregavam o defunto, pararam. E "tocou" o caixão. Em seguida, deu a ordem de vida: "Moço, eu ordeno a você: levante-se!" O moço sentou-se e começou a falar. Jesus o ressuscitou! E o entregou à sua mãe. O toque de Jesus com sua mão é um toque de vida. Acrescente-se a este gesto, a sua Palavra

2- Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Posso me perguntar tantas coisas. Jesus, pela sua Palavra e pela Eucaristia é Deus conosco, "todos os dias", como garante ele próprio?( Cf Mt 28,20). Como acolho este "toque", mais que isso: esta vinda de Jesus a mim pela comunhão? Creio que ele pode ressuscitar aquilo que está fraco e até, de certa forma, morto em mim? Os Bispos na V Conferência, afirmaram: "Nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e de felicidade em Cristo. Buscam-no como fonte de vida. Desejam essa vida nova em Deus, para a qual o discípulo do Senhor nasce pelo batismo e renasce pelo sacramento da reconciliação. Procuram essa vida que se fortalece, quando é confirmada pelo Espírito de Jesus e quando o discípulo renova sua aliança de amor em Cristo, com o Pai e com os irmãos, em cada celebração eucarística. Acolhendo a Palavra de vida eterna e alimentados pelo Pão descido do céu, quer viver a plenitude do amor e conduzir todos ao encontro com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." (DAp 350).

3- Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com o Salmista:
Senhor, tu me mostras o caminho que leva à vida.
A tua presença me enche de alegria e
Me traz felicidade para sempre. (Sl 16,11).

4- Contemplação (Vida e Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, nos momentos bons e também nos mais complicados terei esta certeza: Deus está aqui. O Senhor dirige a minha vida! Meu futuro está nas suas mãos. (Sl 16,5)

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
 
Fonte: 
Congregação do Santíssimo Redentor
 
Santo do dia - Conheça a história da vida dos santos.

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